Encontrei teu covil onipotente
repleto das mais belas criaturas
junto a incontáveis riquezas.
Muito suspeitei e agora vejo.Teu riso e teu escárnio de mim
passarão sem pena, pois
da vida és juiz.
Não permites réplica,
não suportas contraposição.Atrás de nuvens e
mausoléus de gases te escondes
e ironicamente
moras em todo lugar.
Tudo te pertence.Tomastes minha sanidade e
hoje escrevo loucuras e blasfêmias.
E isso parece diverti-lo, pois
nada recebo em troca e
o espetáculo divino continua.Mas a cortina há de descer,
mesmo que isso signifique minha
morte,
significa o fim do meu tormento.
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Do que realmente somos
PoesíaPequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...