Resguardo

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Encontrei teu covil onipotente
repleto das mais belas criaturas
junto a incontáveis riquezas.
Muito suspeitei e agora vejo.

Teu riso e teu escárnio de mim
passarão sem pena, pois
da vida és juiz.
Não permites réplica,
não suportas contraposição.

Atrás de nuvens e
mausoléus de gases te escondes
e ironicamente
moras em todo lugar.
Tudo te pertence.

Tomastes minha sanidade e
hoje escrevo loucuras e blasfêmias.
E isso parece diverti-lo, pois
nada recebo em troca e
o espetáculo divino continua.

Mas a cortina há de descer,
mesmo que isso signifique minha
morte,
significa o fim do meu tormento.

Do que realmente somosOnde histórias criam vida. Descubra agora