Meus surtos tomam hora
na madrugada, junto ao álcool,
quando o palco é menor
e a audiência negligente.
Meus problemas eu brado
mesmo que ninguém ouça.
A intensidade não importa,
mas, sim o interesse.
Minhas loucuras são motivo
de piada.
Você não é louco,
está tudo bem com você,
seja homem!
Meus devaneios eu canto
e sou desprezado,
talvez por minha voz tímida ou
apenas por meus olhos baixos.
Minha opiniões despejo e essas sim,
são completamente ignoradas,
qual não existissem.
Meu humor espalho, e este
é abraçado.
E riso.
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Do que realmente somos
PoésiePequena coletânea de poemas de minha autoria. Ao ler certamente notará uma natureza um tanto quanto irônica da maioria deles, mas isso é normal. Aproveite a leitura e obrigado por ler. P.s.: Livro em constante produção e edição, por vezes poderá oc...
