Shadowns Of The Heart - Lights And Secrets A Série - Livro 1 +18 | Dark Romance

ESPECIAL DE HALLOWEEN: Capítulo 32 - Perigos Noturnos

Sky Springfield

Atravesso o gramado com passos rápidos, o coração batendo em um ritmo acelerado enquanto as luzes da festa brilham ao longe. Cada passo faz o salto afundar na grama, mas a raiva fervendo dentro de mim me dá a força necessária para seguir em frente. As palavras de Renata ecoavam na minha mente, me fazendo morder o lábio de frustração, ser sequestrada foi minha culpa?

Não, eu não ia aceitar aquilo, mesmo que significasse deixá-la sozinha no exato momento que seu aniversário se aproximava.

O barulho da brita rangendo sob os meus saltos finos me traz de volta ao presente enquanto me aproximo do estacionamento. Caminho de forma desajeitada, cambaleando um pouco por conta da bebida e da superfície irregular. Finalmente avisto minha moto, brilhando sob a sombra de uma árvore, meio escondida na escuridão. Respiro fundo, tentando aliviar a tensão, e retiro o celular preso à cinta liga abaixo da minha micro saia.

— Aonde vai assim, sozinha e embriagada?

A voz atrás de mim quase me faz soltar o celular. Sinto o coração pular na garganta, e minha primeira reação é apontar a luz do celular na direção do som, quase sem fôlego.

— Ai... meu Deus, Rodolfo, você quase me mata de susto! — minha voz sai ofegante, mas logo sinto o alívio tomar conta ao vê-lo ali, a figura sólida e familiar vestida, como sempre, no traje de segurança.

— Não foi isso que te perguntei. — Sua voz soa firme, e o som de seus passos pesados na brita me deixa ciente de sua aproximação.

— Rodolfo, o que eu faço ou deixo de fazer não é da... — me viro bruscamente para ele, minha voz cheia de sarcasmo, mas as palavras se perdem no ar assim que percebo o quão perto ele está.

Sua respiração quente toca minha pele, e todo o meu corpo se acende em um arrepio incontrolável.

— Shhh... fica calada, por favor só..por um momento não me afaste... Eu só quero te admirar.

A voz dele é baixa, quase um sussurro, e o toque da parte de trás de sua mão na lateral do meu rosto provoca uma onda de calor inesperada. Fecho os olhos devagar, me deixando levar pelo momento, mordendo o lábio com uma mistura de desejo e apreensão.

— Não... não faça isso, por favor... — ele murmura, o tom grave ressoando sobre a minha testa, e me pego abrindo os olhos para encará-lo. O brilho intenso no olhar dele é impossível de ignorar, um misto de vontade e algo mais sombrio que me faz tremer.

Levo as mãos até o colarinho branco de sua camisa e o puxo suavemente para mais perto de mim.

— Por quê? — sussurro sobre os lábios dele, deixando que minha voz carregue um toque de provocação.

Ele solta uma risada rouca, que ecoa na noite como um trovão abafado. Em um movimento brusco, uma de suas mãos se fecha ao redor do meu pescoço, me prendendo com uma firmeza que quase me faz perder o fôlego. A outra mão se move para minha cintura, me puxando ainda mais para ele.

— Porque eu não vou conseguir me segurar... você vem me provocando desde mais cedo — ele diz, a voz carregada de um desejo incontrolável.

Um suspiro escapou dos meus lábios quando ele me ergueu do chão, me posicionando sobre a moto, a proximidade de nossos corpos tão intensa que sinto seu calor como uma chama viva. Tento responder, mas antes que qualquer palavra escape, ele cobre meus lábios com os dele, me silenciando em um beijo faminto.

A intensidade me deixa sem ar, o toque dele fazendo cada parte de mim se acender de desejo.

Minhas pernas se abrem, prendendo-o entre elas, e num impulso quase desesperado, deslizo minhas mãos pela camisa dele, abrindo-a com um puxão que faz os botões caírem no chão. Sinto a mão dele voltar para meu pescoço enquanto os lábios dele se movem dos meus para a curva do meu queixo, até morder meus lábios com um desejo quase selvagem.

Em resposta, arranho o peito dele, sentindo os músculos tensionaram sob meu toque e suas tatuagens se contorcem ao contato.

De repente, ele me tira de cima da moto com uma força que me faz arfar. Antes que eu possa reagir, me vira, posicionando-me de bruços sobre o assento, os quadris empinados na direção dele. Cada batida do meu coração parece ecoar na escuridão, e tudo o que consigo ouvir é o som do cinto dele sendo desafivelado, o estalo metálico me prendendo em um estado entre a apreensão e o desejo.

A noite parece nos envolver, densa e carregada, enquanto cada toque, cada gesto, parece tão avassalador quanto inevitável.

Sinto suas mãos ásperas subirem vagarosamente pelas minhas pernas, entrando sob a minha saia. Ele aperta minha bunda pequena com tanta força que quase posso sentir a marca ficar.

Suas mãos sobem mais, alcançando entre minhas pernas e tocando minha calcinha de renda rosa-claro. Ele a puxa suavemente para o lado, e percebo seu dedo acariciando meus lábios úmidos de desejo. Ele desce seu indicador até meu clitóris, pressionando com firmeza, o que me faz soltar um gemido involuntário.

— Ahn... está doendo — digo manhosa.

Ele se inclina para mim, seu rosto próximo ao meu ouvido, e pergunta com um sussurro morno em minha bochecha.

— Está doendo?

Eu olho para o lado e aceno lentamente com a cabeça em sinal de confirmação.

Um sorriso ocorreu rapidamente em seus lábios enquanto ele me olhava esperando minha resposta.

Então senti os dedos de Rodolfo me invadirem com uma força que me deixou pronta para soltar um grito, ele riu com voz rouca enquanto agarrava meus cabelos presos em um rabo enrolado para ele entre seus dedos.

— Bem... porque o objetivo é machucar... — eu gemo e uma vez que seus dedos estão dentro de mim com mais força e mais rápido, meus quadris começam a tremer de prazer que sinto.

Acrescentando mais um dedo em mim, depois deixando os outros na minha virilha molhada, ele começa a mover aqueles malditos dedos com tanta força com movimentos para cima e para baixo que em segundos o som da água saindo de mim enquanto ele me trabalhava com seus dedos ressoando entre minhas pernas.

Assim que comecei a esvair como uma cachoeira, seu rosto desapareceu rapidamente da minha vista e o que senti em seguida me deu vontade de sentar na cara desse maldito gostos e sexy e sufoca-lo com minha boceta, Rodolfo estava nada mais nada, menos que sugando cada gota do meu orgasmo enquanto ele me chupava com domínio da língua que me fez revirar os olhos.

NOTA AUTORA:

Isso mesmo que vocês estão pensando, a primeira vez de Rodolfo e Sky, está sendo em cima de uma moto meus amigos, a moto da nossa queria Sky...aguardem os próximos capítulos por que eu não acabei ainda não!!!