Cinco da manhã. Eu vou com o Johnny e Miguel para o posto. Então, eu já me arrumei rápido!
Coloquei um cropped verde, um short jeans preto e um all star, preto. Penteei meu cabelo, lavei o rosto, escovei os dentes e eu já fui! Johnny estava conversando com Miguel, em frente a casa.
Então, eu me juntei a eles.—Vamos? - Johnny falou.
Antes de eu responder, meu celular começou a tocar muito!
—Essas horas? Quem é? - Miguel perguntou.
Olhei o celular, várias mensagens do meu pai, meus irmãos e da minha mãe. Respondi todas, exceto a do meu pai, com um "Estou bem, te amo."
—Nada demais, vamos! - Respondi a pergunta de Miguel e Johnny. Entramos no carro e chegamos no posto.
Assim que Johnny falou tudo quê teriamos que fazer, eu e Falcão nos entreolhamos, meio assustados, talvez.
Dei um passo a frente, e entrei no grande barril de cimento!
Tínhamos que fazer aqui rodar o mais rápido possível. Falcão e Miguel entraram também.
Foi engraçado. Falcão ficou com o moicano, cheio de cimento!
—Isso é impossível. - Miguel disse.
—Não é. Vem aqui, gente! No três, nós empurramos no mesmo sentido, certo? - Falei e eles assentiram.
—Um...Dois...Trê! - Contamos juntos, e conseguimos mexer o grande barril!
As pessoas de fora, começaram a aplaudir. Nós saímos, e Johnny pegou uma mangueira para nos limpar. Igual cachorro!
Algumas horas se passaram, e eu fiquei no dojô, com Johnny.
Só restava eu e o sensei no dojô. Enquanto eu treino no saco de pancadas, ele resolve problemas no telefone.
A cada soco, minha mão parecia latejar! E quem disse que eu vou parar? Eu quero ser boa, então eu vou ir até o fim. Nem que isso me faça machucados.
Nenhum machucado físico, se compara ao que meu pai me causou, psicologicamente.
Meu soco anda meio errado. Ele está mais forte, porem não está encaixando...
—O movimento, ele está errado. - Eu me assustei quando ouvi essa voz. Chega dar arrepio! É o Kreese.
—Ahm? - Me virei para ele.
—Você está dobrando muito o braço. Precisa fazer assim... - Kreese me mostrou, e eu reproduzi.
—Soube que seu pai te expulsou de casa. Daniel nunca foi um Homem controlado... - Kreese disse. A raiva parecia se intensificar, meus socos iam cada vez mais fortes.
—Sabia que ele já foi do Cobra Kai? - Kreese disse.
—O que? - Me virei para ele.
—Não sei...Você poderia usar isso contra ele, talvez. - Kreese disse. Esse cara não me cheira bem.
—Certo, obrigada. - Tentei ignorar a presença dele, o máximo que pude, então continuei treinando.
Ele se virou, e foi até a sala do sensei.
Levantei alguns pesos, pulei corda, alguns treinamentos de força básicos.Peguei meu celular, mensagem do Robby?
Robby Keene
-Quando vai voltar para casa? Eles sentem sua falta.
Não pretendo voltar. Mas talvez, quando meu pai deixar de ser um idiota. -
-Ele só quer seu bem.
Me fazendo mal?-
Robby acabou com o relacionamento da minha irmã, e meu irmão de consideração. Mesmo que não tenha sido intencional, ele teve parte da culpa.
Não vou mentir, ele é um garoto bonito. Eu poderia ser sua amiga, se ele não fosse tão idiota.Recebi sua última mensagem. "Podemos nos encontrar na sorveteria do Giuseppe? Ás 20."
Eu sou curiosa, óbvio que vou!
Mas não desse jeito, eu estou um caco. E além de que, ainda faltam quatro horas para as oito!Voltei a treinar, mas fiz diferente. Treinei com meu peso corporal. Na barra.
Antes do Cobra, eu era super magra! Depois, eu tive que ganhar músculo e não é querendo me gabar nem nada, mas eu fiquei muito gostosa.
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𝐃𝐚𝐝𝐝𝐲 𝐈𝐬𝐬𝐮𝐞𝐬 • Robby Keene
أدب الهواة"Ele foi um pai, melhor do que você foi." 𝑷𝒓𝒐𝒃𝒍𝒆𝒎𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒑𝒂𝒑𝒂𝒊 || Caterina LaRusso. Cat, para os íntimos. Ela sempre foi a segunda opção. Seja para garotos, amigas e sua própria família. Encontrou seu porto seguro, em seus amigos...