No dojô: Cobra Kai
—É com muitas felicidades, que eu trago de volta, Caterina! - Kreese disse.
Eu entrei no dojô. Alguns aplaudiam, outros me olhavam feio; Kyler e Tory.
Ambos já apanharam para mim.
—Ela se afastou devido aos problemas pessoais, mas está de volta. - Kreese disse, eu fui á minha posição.
—Como nós temos alguns novos interessados para lutar nesse dojô, vou explicando que, aqui, não é para fracos. - Kreese disse.
—Você aí! - Kreese apontou para uma garota loira, e depois apontou para mim.
—Vamos comemorar a sua volta. - Kreese disse para mim.
Fomos para o tatame e esperei ele dizer que poderia começar.
Quando eu olhei para a garota, ela se agarrou ao meu rosto passando a unha em minha cicatriz, e depois me derrubou.
—Fala sério. - Murmurei, antes de me levantar com facilidade dela. Voltei á minha posição, mas fiquei esperta.
Quando ela veio para cima, segurei seus pulsos, puxando em minha direção, e deu um chute com as duas pernas em seu peito. Ela voou.
Dei um soco em seu rosto, seu nariz sangrou.
Ela tentou revidar um tapa na cara, mas eu segurei mão, e dei outro soco em sua cara. Ela havi caído e quando se levantou, eu dei um chute giratório em sua costela e depois em seu rosto.
Como eu odeio o Kreese.—Sally, você não é bem vinda aqui. - Kreese disse. Voltei á minha posição, e olhei para Kyler, parecia assustado, mas zoava com seus amiguinhos, rindo o tempo todo.
—Se for para ficar brincando e rindo durante o treino inteiro, seu lugar não é aqui. - Falei para ele.
Falcão percebeu que eu estava irritada com o garoto, e trocou de posição comigo.
Esse, é o Eli. E eu, sinto falta dele.Meu pai me buscou no mercadinho, disse que tinha uma surpresa para mim.
Quando eu percebi, estávamos indo até o reformatório.—O que você tá fazendo? - Perguntei.
—Como assim, filha? Eu estou indo buscar o Robby! - Meu pai disse com um sorriso no rosto.
Mas eu só consegui murmurar um "Puta merda."
Para minha sorte, ele não ouviu.
Não quero que ele ache que isso tudo é culpa dele.Assim que nós descemos do carro, encontramos Johnny lá.
—O que você tá fazendo aqui? - Meu pai perguntou.
—Vim buscar o meu filho. - Johnny disse.
—Você nunca deu nem bola para ele. Por que não tenta resolver sua bagunça? - Meu pai falou.
Eu bufei e coloquei a mão na cara.—Você não tem nada a ver com isso. - E eles já começaram a se estranhar, novamente.
—É sério isso? - Robby.
Tirei as mãos do rosto e olhei para ele.
Robby se aproximou deles, e eu estava encostada na parede.—Eu disse que não queria você aqui. - Robby disse para Johnny.
—Você é meu filho, e eu quero tá aqui. - Johnny disse.
—E eu também. - Meu pai falou.
—Eu não quero nemhum favor, eu to aqui por sua causa. - Robby disse para meu pai.
Marrento. Sabe que foi o melhor para ele, e mesmo assim reclama.—Foi o melhor para você. - Meu pai disse e Robby revirou os olhos.
—Vocês dois, fiquem fora da minha vida. - Ele disse.
Eu esperava que ele saísse todo nervosinho e me ignorasse.
Mas, ele me deu um abraço e disse "Tchau, Cat."
Que droga de garoto.Entrei no carro, novamente.
—Filha, você está bem? Tem um olhar triste. - Eu odeio quando meu pai começa a falar tudo certinho, ele sempre sabe que está certo quando fala assim.
—Sim, pai. - Falei, olhando para janela.
—Eu vou precisar ir em uma reunião, Sam vai, quer ir? - Meu pai perguntou.
—Acho melhor não. Pode me deixar na casa do Miguel? - Perguntei.
Meu pai assentiu, mas quando eu cheguei lá, Miguel estava saindo correndo de casa.
—Miguel? - Falei.
—Oi! O que foi? - Ele estava meio ofegante.
—Onde você tá indo? - Perguntei.
—Na reunião! Querem acabar com o torneio. - Ele disse.
—Eu vou junto! - Falei.
Nós chegamos lá, e Miguel gritou "Espera!"
Ele foi até o microfone, e eu fiquei na escada.—Meu nome é Miguel Dias, Eu estava na briga da escola e fui o garoto jogado do segundo andar. - Ele disse.
—Eu achei que fosse ficar paralisado. Mas eu reaprendi a ficar em pé. Reaprendi a andar e quero que o torneio continue.
A mulher começou a falar, Mas Sam interrompeu.
—Ele entende. A gente que saiu machucado. A gente que brigou. - Samantha falou.
Eu desci lá também.
Precisam de uma descontrolada para falar junto!—E não faz sentido algum cancelarem um torneio que existe há anos, por uma briga de adolescentes! - Falei.
—Quando eu me mudei para cá, eu sofria bullying. Sempre vai ter alguém atormentando alguém. Mas o Karatê me ajudou com isso. - Miguel disse.
—Ás vezes as cicatrizes que não vemos, são as que mais doem. - Falei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐃𝐚𝐝𝐝𝐲 𝐈𝐬𝐬𝐮𝐞𝐬 • Robby Keene
Fiksi Penggemar"Ele foi um pai, melhor do que você foi." 𝑷𝒓𝒐𝒃𝒍𝒆𝒎𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒎 𝒐 𝒑𝒂𝒑𝒂𝒊 || Caterina LaRusso. Cat, para os íntimos. Ela sempre foi a segunda opção. Seja para garotos, amigas e sua própria família. Encontrou seu porto seguro, em seus amigos...