O cansaço acumulado do dia fez com que Alejandra adormecesse profundamente no sofá, sua mente relaxando momentaneamente após as intensas horas de investigação.
Porém, antes que o dia amanhecesse, ela foi arrancada de seu sono por um grito de terror.
O som de puro pânico vinha da casa da vizinha que havia recebido o desenho misterioso na noite anterior.
Sem perder tempo, ela correu até a casa da vizinha e encontrou a mulher em um estado de completo desespero. A senhora tremia incontrolavelmente, com o rosto pálido e os olhos arregalados de medo.
A cena era perturbadora, com a mulher chorando desesperadamente ao lado de um desenho de uma criança negra com olhos brancos olhando para uma pessoa na cama.
Alejandra se aproximou da vizinha assustada e perguntou com gentileza:
— O que aconteceu?
A mulher ergueu o rosto, olhando para Alejandra com terror genuíno:
— Eu vou morrer.
Alejandra pegou o desenho do chão e sentiu um arrepio na espinha e disse:
— Você já chamou a polícia?
A mulher respondeu, com a voz trêmula:
— Esse desenho não prova nada. Oh meu Deus! Eu nem sequer conheci meus netos ainda.
Ao ouvir aquilo, Alejandra notou que nenhum vizinho estava ao redor e perguntou:
— Por que os vizinhos não vêm lhe dar apoio?
A senhora respondeu, resignada:
— Porque eles fariam isso por uma condenada? Quem é marcado, morre em 23 horas. Você não deveria estar aqui, moça. Vá embora.
Alejandra observou o ambiente e disse:
— Se ele teve acesso à sua casa, então ele estudou sua rotina antes. Talvez devido ao seu cansaço, você tenha esquecido uma janela ou porta aberta. A senhora pode ficar na minha casa.
A mulher discordou:
— E colocar você em perigo? Não, filha. Você ainda é jovem. Eu não, eu sou idosa. Quem se importa se ele me matar?
Alejandra rebateu:
— Eu me importo. Se ele vier à noite tentar matá-la, ele vai perceber que você não está aqui. Provavelmente, ele pode saber que você está na minha casa, então ele vai ter que entrar, e é aí que eu o pego.
A mulher olhou para Alejandra com incerteza, hesitando em colocá-la em perigo, mas também aliviada com a chance de sobreviver à ameaça sombria que pairava sobre ela.
A mulher assentiu com a cabeça, finalmente concordando em ir para a casa de Alejandra.
Ela reuniu algumas de suas coisas e, ainda tremendo, seguiu Alejandra até a casa dela.
Uma vez dentro, Alejandra fez algumas perguntas sobre o incêndio, esperando obter mais informações que pudessem ajudar a desvendar o mistério.
— A senhora pode me contar sobre o incêndio que aconteceu há três meses? O que aconteceu exatamente?
— Oh, foi terrível. Foi um incêndio macabro que atingiu a escola infantil. Várias crianças perderam a vida. Todo o povo ficou abalado com a tragédia. Até agora, ninguém sabe como o incêndio começou. - Ela respondeu tremendo.
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MOONWOOD- The last drawing
Fiksi PenggemarAnos após os eventos em Duskwood, Alejandra tenta reconstruir sua vida. No entanto, um pedido de ajuda a leva a descobrir que sua cidade atual é cercada por mistérios e mortes cercadas por desenhos macabros de crianças. Impulsionada por seu instinto...