┄ ♡ - conteúdo adulto;
𓏲 ♥︎︊︊︊ 𖦹 : Uma reviravolta leva Jung Kook à beira da loucura, mas Yun-Hee vai fazer de tudo para salvá-lo enquanto tenta acalmar a própria mente sem o namorado.
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As regras eu sabia de trás para frente: máscaras, sem revelar a identidade, festa discreta até a entrada e depois, o pior ou melhor do submundo rico coreano do bdsm. Então, não tinha nada melhor do que apenas ser eu mesma à essa altura, meu corset apertado, todo cravejado de brilhantes da Givenchy mostrando minhas tatuagens, minha calça de couro acetinado e meus Louboutins. E é claro, que assim que conseguiu Namjoon tentou falar comigo e me persuadir a desistir, mas assim como ele estava preso à sua promessa, eu estava presa ao meu objetivo.
O que eu realmente buscava? Negar que minha mente só pensava nele.
A festa em um hotel de luxo estava insuportavelmente lotada, os membros mascarados encobrindo suas identidades me lembrava um lugar não muito longe, que também deveria estar lotado esta noite, o que me deixava de certo modo segura, já que ele estaria ocupado com sua própria boate.
Um evento privado da Taste tinha quase tudo acontecendo sob as luzes turvas e baixas da festa, dançarinos e garçons seminus, circulando livremente, pessoas trocando cartões de indicação e sendo levadas para sessões privadas nos quartos do hotel, oráculos agenciando seus dominadores ou seus submissos, conversas paralelas sobre preferências sexuais e fetiches exóticos.
Uma mulher de cabelos cor de rosa, puxava uma coleira de metal presa ao pescoço de outra mulher que a acompanhava pela festa obedecendo seus comandos, tudo isso sob luzes baixas e turvas que quase não deixavam as pessoas se verem, no fundo eram só vultos e mais vultos fantasiados e falsos, de seres que escondiam seus próprios desejos.
Nada ali me interessava, nem a mulher pendurada pelas mãos, sendo amarrada por um fio vermelho, em um pequeno palco que as pessoas se aglomeravam na frente, nem o rapaz com uma mini tanga que recebia pingos de cera quente sobre os mamilos logo à frente. Talvez com o maknae eu achasse interessante estar ali e com certeza ele aprenderia todas as técnicas apenas observando e reproduziria depois ainda melhor que os professores.
— Eu tô há muito tempo por aqui, mas não me lembro de já ter visto essas tatuagens. - um homem loiro, com um terno Armani, cobria metade do rosto apenas com uma pintura me abordou, oferecendo-me um copo de uma bebida colorida.
— Não, obrigada. - recusei, imaginando que a bebida ali no copo era o menor dos conteúdos, provavelmente.
— Hum... não bebe, é conservadora? Do tipo que gosta de apanhar? - foi direto.
— Gosto, mas não de você.
O que eu podia esperar de um homem em uma festa daquelas? Um convite para jantar como Eun-woo, talvez uma serenata como meu ex fazia nas manhãs que pegava seu violão e tocava nu pelo apartamento com Bam correndo atrás dele.
