Epílogo (03)

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capítulo especial: parte final.

🌷 𓂃 conteúdo adulto e explícito.



Quem tivesse que me condenar que me julgasse por gostar dos garotos mais novos, ele tinha fôlego para bem mais, mas não continuou, voltou a ficar de pé, esfregando o peitoral em minha perna, logo depois a cintura, a mão direita se prendeu na minha sobre a pia, e Jung Kook me encarou pelo espelho como um animal descontrolado, o cabelo bagunçado, quase todo em seus olhos, o suor escorrendo pelo seu pescoço, e em último ato rasgou minha calcinha. Eu estava feliz por não ter gastado minha energia em um saco de boxe, eu ia precisar dela inteira em uma tarde só.

Sem perguntas, sem dúvidas do que o outro queria e buscava, ele só me penetrou perfeitamente por trás, sem nenhum aviso, e sem preservativo. Pela primeira vez eu o senti completo, na sua mais pura personificação de um tesão incontrolável, a primeira estocada forçou meu quadril contra a pia, a segunda com mais força jogou meu corpo inteiro para frente junto do dele, mas ele se controlou um pouco para não gozar logo depois.

— É bom assim? Isso satisfaz você? - a mão presa na trança puxou minha cabeça para trás, e ele sorriu em meu ouvido perguntando.

— Não... novinho... - aposto que não era isso que ele esperava ouvir, mas eu ele sempre jogamos assim. — Eu quero mais forte.

— A-ha. 

O semblante espantado se desfez imediatamente e a boca cheia de dentes mordeu meu pescoço, ele esfregou os cabelos em meu ombro, depois em minhas costas, transferindo seu suor e seu cheiro para minha pele, eu observava tudo pelo espelho, o garoto desejado da Coreia sucumbir por mim, ser meu, analisar meu corpo, minhas tatuagens, meus pedaços que também eram dele.

Ele ganhava tempo se acostumando dentro de mim, deixando seu membro pulsar e se aquecer, eu sentia a cada espasmo que ele tinha, minhas pernas responderem também evitando ceder, nós dois só queríamos mais tempo juntos assim, que não acabasse logo, que não precisássemos voltar a fingir que éramos apenas conhecidos na empresa, que não tínhamos nos apaixonado da maneira mais complicada e perigosa possível e que não escondíamos tudo de nossos amigos.

A mão presa por sobre a minha deu apenas um único aviso, com um aperto, e tudo voltou a se perder quando seu peitoral encaixou em minhas costas, suas pernas forçaram as minhas, e seu membro deslizou de dentro para fora com rapidez, quando voltou, ele usou toda a força que tinha para me penetrar e não parou mais. Nossas mãos ainda presas, apoiaram meu seio direito que balançava com a intensidade da transa impulsiva.

Ele gemia com o rosto preso ao meu, sussurrava um coreano confuso de poder e desejo, de quanto me queria, a força equilibrada eu devolvia no mesmo ritmo, forçando minha cintura contra a dele, escorregando meu quadril e minha bunda em parte das suas duas pernas e de repente, a pia que era nosso único apoio para a posição, começou a se soltar pelos lados.

— Eu quero gozar dentro... 

— A gente pode pensar nisso. - nem todo juízo ele tinha me levado ainda.

— Pode?

— Pode. - sem rodeios, sem dramas, simples assim.

E em um único minuto eu fechei os olhos. Eu não precisava ser forte com ele, ele detinha toda a força, eu não precisava sustentar minha postura em seus braços, não precisava fingir saber de tudo e ter o controle, ele naturalmente dominava, e eu me senti confortável e leve por ser fraca, por não resistir, por ter prazer em sentir sua força, seus braços ao me redor, por ser comida por trás, contra a pia do banheiro, como eu merecia.

Eu sentia que o mundo se curvaria à nós dois se quiséssemos, éramos realmente invencíveis.

— Ah, Star... - ele tirou na hora exata para sujar parte da minhas costas e da minha bunda, mas o som da porcelana se rachando assustou nós dois. 

Alguém tinha que absorver todo o impacto de dois super-heróis colidindo no sexo em movimentos rápidos e sem domínio nenhum da nossa força, o vai e vem contra o material frágil conseguiu resistir até o nosso orgasmo, mas logo depois a pia trincou no canto direito com um estalo e veio se partindo em pedaços de um canto até outro, como uma cratera que se abre no meio do chão, em um terremoto de alta magnitude. Jung Kook me puxou para trás no mesmo instante e a parte não fixada veio ao chão, com um estrondo da porcelana se partindo em mil pedacinhos aos nossos pés.

— Caralho... - ele xingou com o susto e eu me virei, me perdendo em seus braços para não ser atingida. 

Eu mal tinha me recuperado de extravasar todo o meu desejo e usar meu corpo para conter o touro que ele era, mas a adrenalina do susto fez nós dois entrarmos em choque e começamos a rir sem parar da cena. 

— Me perdoe... - ele me olhava pelo mesmo espelho, os dois completamente nus, sorrindo um para o outro. — Você acha que alguém ouviu?

— Eu não me importo...

Era mesmo tão ruim que soubessem de nós dois? Era mesmo um evento terrível que estivéssemos juntos? 

— Não? 

— Não.

Ele amava esse jogo tanto quanto eu, de nossas perguntas e respostas, me sacudiu nos braços, logo em seguida me beijou com carinho, aquele beijo longo e demorado que terminava com um dos sorrisos mais bonitos do mundo, o que enrugava seu nariz e me mostrava todas as estrelas que eu gostava de ver.


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Jung Kook, Yun-Hee, 

Angel e Yoongi, 

Ha-Eun e Namjoon, 

Alyss e Taehyung, 

voltam dia 18 de janeiro em um capítulo extra.

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Park Jimin vem dia 31.

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''Enquanto existir o Bangtan, há esperança.''

Angel.

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Legacy • Jung Kook ▪︎ Apocalipse (02)Onde histórias criam vida. Descubra agora