Mami

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.-▹ ᥌

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Por Jeon Jung-Kook

⌔ ⌔ ⌔ - ❄️ - capítulo especial de natal: 

conteúdo adulto e explícito.


Nós tínhamos acumulado muita energia essa noite, éramos dois hiperativos dentro de casa enquanto nevava lá fora, porquê mesmo que o céu parecesse limpo no começo, precisou só de algumas horas para a neve começar a cair. Tínhamos treinado juntos em minha academia improvisada no apartamento, jantado pela segunda vez, cantado em meu karaokê - pelo menos eu tinha, enquanto ela me dava notas, corrido atrás de Bam até ele cansar e terminado uma boa skincare coreana com máscaras faciais e meus cremes importados, era uma ótima noite com minha namorada. Ela tinha me deixado só por alguns minutos voltando ao quarto, e eu com a mente vazia tive uma ótima ideia.

— Tenho uma surpresa! - eu disse ouvindo seus passos de volta à sala, mas eu estava de costas.

— Por quê você tá nu? - ela perguntou incrédula.

— Tcharam! - eu virei de frente abrindo os braços. — Awee Wee... ah, caralho. - mas eu quem fui surpreendido.

— Isso é chantilly? Haha... 

Eu tinha me coberto de chantilly pelo menos nas partes principais, inclusive ainda tinha a lata na mão terminando de passar em meu peitoral, mas ela, tão parecida comigo, teve uma ideia ainda melhor, tinha uma fantasia indecente de mamãe noel, que devia fazer parte do meu presente de natal, botas de vinil vermelhas até o joelho, uma saia minúscula rodada com a beirada branca da cor da neve e um sutiã transparente com uma alcinha com pequenos sininhos de natal, e claro o gorrinho de ponta.

— Nossa, eu tô sem palavras... - quando eu passei chantilly pelo meu corpo eu não contava que ela ia aparecer para mim desse jeito, então, por ficar ereto muito rápido ao vê-la, o doce branco acabou respingando no sofá à minha frente e eu mesmo achei engraçado. — Hahaha!

Eu só estava feliz, muito feliz, parecia que nada podia destruir o que tínhamos, pura e simples felicidade, eu queria que todos meus amigos pudessem experimentar isso um dia, a leveza de finalmente ter um relacionamento tranquilo, com alguém que eu podia ser só eu mesmo, fosse meu lado infantil, fosse meu lado viril.

— Não... não.. - eu ameacei correr atrás dela e a sujar de chantilly apontando o spray em sua direção, mas ela deu pequenos passinhos para trás, fugindo de mim. — Não, JK!

— 2!3!

E começamos a correr pela casa, eu nu, meio coberto de chantilly, ela com aquela bota de salto e calcinha fio dental aparecendo quando ela trocava de perna. Bam apenas se virou em sua casinha, provavelmente já tinha desistido de nós dois e bocejou nem ligando para o barulho que fazíamos. Nós demos a volta na sala em poucos segundos e ela passou para o corredor tentando chegar ao primeiro quarto, mas eu alcancei seu braço rapidamente e a encurralei contra a parede, no corredor mesmo.

Primeiro eu sujei seu nariz e logo em seguida o lambi enquanto ela fechava os olhos, os apertando, dando pequenas risadinhas abafadas com o rosto colado ao meu, depois coloquei um pouquinho de chantilly no canto da sua boca e nós nos beijamos, o gosto ainda mais doce do que o habitual de quando eu provava sua língua, talvez do açúcar, talvez da felicidade incomum que eu sentia.

O beijo voraz, fez seu gorrinho cair da cabeça e o chantilly se espalhar da boca dela para a minha e nós só paramos quando tudo estava limpo e o fôlego tinha acabado.

— Eu quero chupar você... - ela disse de uma maneira calma, como se fosse algo simples e não tivesse impacto imediato, meu membro vivo até pulsou em resposta.

Nós tínhamos uma facilidade imensa de não ter rodeios, nunca. Era direto, objetivo e cheio de magia por conta disso, não tinha dificuldade em nossa cama, nosso sexo era uma colisão perfeita de tesão e sentimento que exprimíamos do jeito que queríamos, quantas vezes precisássemos, eu sentia cada vez mais desejo em fazer tudo que eu podia com ela e cada vez mais livre também, era assim que eu me sentia conectado à ela.

— Ohh, mami... - foi involuntário repetir a letra de uma música viciante de Chase Atlantic.

Yun-Hee lambeu meu mamilo esquerdo e eu fechei os olhos desejando que ela o mordesse, minhas mãos saíram de seu quadril para os seus cabelos e eu controlei ao máximo minha gula em fazer tudo ao mesmo tempo com ela. A boca suja começou a deixar um rastro branco do meu peitoral até o meu abdômen, minha mente ia relaxando com cada toque quente de sua língua até onde partes de mim latejava e pulsava a chamando, e aí ela ajoelhou e eu abri os olhos.

— Eu posso morder? 

Aquela mulher era algo completamente diferente. 

Mesmo que eu respondesse que não, eu duvido que ela me obedeceria, com cuidado eu me concentrei em primeiro arrumar seus cabelos todos em minha mão direita, simulando um rabo de cavalo, já ela lambeu o chantilly do meu membro, colocando ele na boca. Eu me mantive de olhos abertos mantendo seus cabelos longos presos em minha mão evitando atrapalhar, enquanto ela ia devagar limpando e engolindo o doce, tirando o açúcar de mim e deixando o seu gosto, foi até embaixo e voltou novamente, e quando ele estava completamente limpo ela deu um beijinho na ponta me fazendo suspirar.

Não era o sexo que fazia dela a mulher da minha vida, era sua dedicação à mim. Era aquele hiperfoco em me satisfazer, mantendo meu membro duro, lambendo cada parte dele, colocando tudo em sua boca até a primeira mordida que me fez despertar.

— Anh.. - eu gemi e ela voltou a me lamber sem dizer nada. 

Com cuidado colocou as duas mãos em minhas pernas e fez leves carícias com as unhas, arrepiando minha pele, eu sentia chegar cada vez mais perto a hora que eu disputaria pelo controle com meu próprio corpo, que eu lutaria para não jorrar tudo, querendo aproveitar pelo menos um pouco mais do tempo que ela se dedicava à mim assim, e aí veio a segunda mordida, bem no início, dessa vez eu não me assustei, apenas senti o prazer da pressão dos seus dentes na minha parte mais sensível.

— Isso é bom... é.. ahh... - ela levantou aquele rostinho perfeito para mim. 

Os olhos grandes me olhando ali de baixo, talvez mais linda do que nunca com seus pontinhos estrelados, acariciei seu rosto com a outra mão e ela não parou mais, foi até onde quis, manteve todo o controle, porquê eu soltei seus cabelos e pressionei sua nuca cada vez mais forte, conforme ela chupava com mais rapidez, intercalando o carinho da língua com suas mordidas, me dando uma nova memória de Natal, aquela que só nós dois saberíamos. Quando eu relaxei por completo em sua boca molhada, ainda tentei me afastar mas ela não quis.

Eu brincava com meu piercing enquanto ela me deixava mais limpo do que jamais estive na vida, quieta, tranquila e orgulhosa de si mesma, depois eu usaria toda a minha energia restante para fazer amor com ela e demonstrar o quanto ela era desejada, o quanto eu amava, o quanto eu a queria.

ꕀ ꕀ ꕀ ꕀ ꕀ ꕀ ꕀ

Legacy • Jung Kook ▪︎ Apocalipse (02)Onde histórias criam vida. Descubra agora