Você é minha família

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Olá, eu sei, demorei pra postar capítulo novo, tem sido complicado, enfim, boa leitura a todos.








  "Alguém sofre em silêncio e ninguém ouvirá. Uma tragédia acontece e todos escutam".








 Uma tragédia acontece e todos escutam"

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— Jungkook, o que houve? — A mãe do mesmo aparece abraçando o pequeno contra seus braços, o mesmo choramigava baixinho.
— Eu não sei, ele só desmaiou, não percebemos que eles estava mau — da uma pausa para respirar ao falar ofegante.

  Deveras afogado em águas salgadas de sua pele, sem ter certeza aonde o ar se encontra — nada muito possível para o momento em suas entranhas — amuandos os olhos em todos os cantos menos no centro aonde sua responsável se encontrava.

— Mãe, me desculpa — despenca.
— Tudo bem — afaga a mão nas costas do filho — seu irmão? — questiona olhando em volta, a sua procura.
— Foi levar Jimin e o resto para casa deles — o mesmo não quis se pronunciar com detalhes, deixando de contar que quase todos alí tinham engerido álcool, não poderia pertubar mais a mãe.

   Horas se passaram, nenhuma resposta era obtida, Jeon estava trêmulo, Yoon já esteve num hospital a um tempo atrás — seu vício por álcool, fumo e remédios para dormir teve consequências — como pode ser tão cego por não ter visto que o amigo estava mau novamente? Tinha que prestar mais atenção, ainda depois do primeiro acidente, por mas que Yoon sempre ajudasse seus amigos, fingindo o que se passava no pessoal, ainda sim, deveria saber, falhou com Yoongi novamente, era como se sentia diante de tudo.
Finalmente o médico aparece, dizendo que Yoon estava desidratado, não tem se alimentado bem nessas semanas, não acharam vestígios de fumo, muito menos álcool ou até mesmo substâncias de remédios, foi um alívio para Jungkook, mas o terror ainda não tinha cessado. Questionando do porque não estava comendo bem, alguma coisa tinha por trás, assim pensou.
  Durante as aulas, Jungkook enlouquecia, hoje era o dia que Yoon iria ter alta, o tardio era que ainda tinha que lidar com Jimin, as pessoas ainda eram cruéis, o empurravam, davam risadas. As fofocas eram o auge como sempre, bolinhas de papel eram arremessadas. Por um instante Jeon quis jogar as bolinhas de volta, tampouco poderia, seu coração era muito bondoso para isso, aprendeu que não se deve jogar a pedra que se foi jogada contra si, faça uma linda escultura, neste caso, um monumento, era muito papel desperdiçados.

— Tudo bem mesmo, Hyung? — Jeon pergunta preocupado, Park parecia com mais dor hoje, não querendo contar o que houve na aula.

De canto, encarou levemente alguns adesivos brancos colados em sua pele, uma em seu pescoço atrás, o casaco mau pouco poderia cobrir — sentindo que o estrago estava vindo arrastado — seu coração faltando uma pausa para pressa em que estava.

— Sim, não foi nada, perdi a força da perna, por tanto cair, por isso que dói tanto hoje — o maior sabia que era puramente mentira, em sua cabeça, alguém colocou o pé na frente, ou o empurraram.
— Quer que eu te leve nas costas? — o mais novo sugere inocentemente.
— Não.. — Park estava envergonhado, suas bochechas rubras, desviando descaradamente o olhar para o casaco de Jungkook — hoje você tem que ver Min Yoongi certo? Hoseok e Taehyung irão cuidar de mim.
— Tem certeza Hyung? — pergunta novamente.
— Sim, vai logo antes que eu me aborreça com tanta gentileza — uma voz firme como se contasse uma verdade absoluta.
— Tudo bem — diz tristonho.

Cabisbaixo corre dalí mas, antes deixa um selar na bochecha de Jimin, não pensou muito, só ágil, seu corpo gritava por um avanço avassalador — assim que refletiu, tropeçou na calçada — Park que estava como um pimentão por de baixo da terra, gargalhando minucioso nervoso, o vendo se afastar, os seguranças que ali esperavam, se entre olham, perplexos com tudo isso, nada questionam, não era seu dever, aceitando, assim abrindo a porta para que o jovem entrasse no carro.
  Horas seguintes, já estando a noite, Jeon leva Yoon para sua própria casa, uma residência pequena, justamente para caber uma pessoa apenas. Confortável, visto por ele, nada muito solitário. Jeon inquieto com tudo que aconteceu, queria sim perguntar uma certa coisa para o amigo, porém, como poderia? Existe alguma maneira sutil? Deixa Min na cama, sentado adequadamente trêmulo.

— Faça a pergunta que quer — Yoon abre espaço para dúvida, conhecia o jovem que sempre pensava nos outros antes de si mesmo, oras, o mais velho não era tão diferente assim, um pequeno espelho de si, talvez?
— Por que não tem se alimentado direito? Por favor me conta — pede desesperado por alguma resposta que o confortasse.
— É difícil... — como poderia contar? Assim pensou.
— Está sem dinheiro? — cita uma idéia que poderia ser óbvia, entre tanto, o mesmo nega — então? — larga o rosto para o chão obscuro — não me arrume desculpas.
— Único jeito que consegui me segurar — seus olhos declarando culpa.
— Para o quê? — isso estava se tornando tenso.
— É... — coça a cabeleira desgrenhada.
— Não quero te revistar.
— Juro que não usei nada disso.
— Como posso acreditar? — o mais novo se via chateado.
— O laudo do médico — se defende com provas.
— E nos outros dias? Você se fecha, fingindo que está tudo as mil maravilhas mas, como posso me permitir acreditar? Não o digo que é um viciado — sua voz aumentava diante do pequeno cômodo — mas, esse vício é difícil pra você, as vezes é difícil parar.

Por mais que Jungkook esteja sendo grosseiro, não poderia deixar que fica-se calado mais, existia uma linha tênue, aonde ele não iria interferir, se caso envolvesse a vida dessa pessoa, ou quase a morte, iria interferir com garras e dentes. Nunca teve algo que poderia chamar de família, esse é o mais perto que ele têm a poucos anos, lidar com isso era estressante — para ambos.

— Revista então! Se não acredita — alarde com "o não" acusamento.

  Por assim Jeon começou a vasculhar todo canto do cômodo, cada detalhe do quarto, deixando a cada instante ambos nervosos, encontrando uma caixa de baixo da cama do mais velho, o mais alto apontou enquanto encarava no fundo dos olhos do amigo, fingindo que aquilo não poderia ser real, algo tão fictício como seus sonhos poderiam ser.

— O que tem aqui? — estava pronto para chorar, segurando o nó máximo que poderia em sua garganta.
— Eu não usei Jungkook, que droga! Eu nem toquei nisso — aponta com a mão aberta e seus dedos grudados.

Assim abre, vendo um vidro com um adesivo branco com um nome contendo remédios para dormir, um maço de cigarro, e uma garrafa  metálico de álcool.

— Se não usou, por que guarda isso? Recordação que não é, por que não confiou em me contar? — devastado com a cena, tremendo dos pés a cabeça, o que aquilo tinha virado? Só queriam uma conversa calma.
— Você ainda é uma criança! — Yoon se expressa exaltado, o mais alto agarrando no colarinho de Min — olha no fundo dos meus olhos — pede tentando decifrar o que se passava com ele — como acha que eu poderei contar para alguém mais novo que eu, que tem muita mais do que se preocupar? Em? — o mais velho estava sendo duro.
— Mas eu me preocupo com minha família.. — Yoon o solta, Jungkook já chorava, se afasta saindo com pé firme de encontro para a porta — quando eu for importante pra você, venha falar comigo — bate a porta com calma para não haver barulho altos.

  Não estava querendo parecer dramático, longe disso, porém, tudo o que já tinha conquistado até agora era demais ter que pensar que mentiras e pessoas em que confia, não contasse com si, como se ele ainda não fosse o suficiente para alguém, isso era um peso que trancava sua goela fraca.



  Não estava querendo parecer dramático, longe disso, porém, tudo o que já tinha conquistado até agora era demais ter que pensar que mentiras e pessoas em que confia, não contasse com si, como se ele ainda não fosse o suficiente para alguém, isso ...

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Desculpa qualquer erro ortográfico, até capítulo que vêm

I Have Hope - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora