SERÁ QUE É AMOR?

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Eu sei, eu sei que vocês querem mais detalhes das intimidades dos nossos queridos. Mas calma, vai sair um especial com todas as suas safadezas. 🥰
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Nós dois suados na cama conversando sobre a vida
Sem falar de amor e beijo no rosto na despedida

Agimos com a maior frieza do mundo
Achei até que eu 'tava entendendo errado
Traí nosso combinado

Era pra ser só mais um rolé de boa
Mas quando rola a química a noite voa
Não 'tava nos planos outro convidado
Mas o meu coração entrou sem ser chamado

Era pra ser só mais um rolé de boa
Mas quando rola a química a noite voa
Não 'tava nos planos outro convidado
Mas o meu coração entrou sem ser chamado

Lalaia lalaia laia
Dilsinho



Quando Macau acordou, encontrou Tay já de banho tomado, sentado à mesa e comendo algo. Ele se mexeu na cama, resmungando de leve, e foi em direção ao banheiro, demorando-se sob a água quente. Quando saiu, o vapor escapou do banheiro, enchendo o quarto de uma leve névoa. Macau vestiu apenas uma cueca e voltou para a cama, jogando-se preguiçosamente sobre os lençóis.

- Você cobrou com juros e correções, não foi? - provocou Macau, lançando um olhar malicioso para Tay, que o observava com um sorriso nos lábios.

Tay, interrompendo sua refeição de frutas, apenas arqueou uma sobrancelha.

- Fui justo, só isso - respondeu, com um ar satisfeito.

- Sua "justiça" acabou comigo - Macau brincou, fazendo um gesto exagerado com as mãos, como se mostrasse o quanto fora afetado.

Tay riu e se aproximou, sentando-se ao lado dele na cama. Puxou Macau para perto e afagou-lhe o rosto com carinho.

- Oh, meu Deus... ele é um bebê. Ele é meu bebezinho - murmurou Tay, com uma voz suave, deixando escapar uma provocação carinhosa.

- Sou mesmo... - Macau respondeu com um sorrisinho dengoso, enroscando-se nos braços de Tay, que o acolheu sem hesitar.

Enquanto os dois ficavam ali, em silêncio, Tay sentia uma tranquilidade profunda.
"Transar não tem sentido se você não tem alguém com quem dividir seus problemas e besteiras", pensava, enquanto passava os dedos pelos cabelos de Macau. Foi nesse momento que ele ouviu um sussurro suave: "Eu acho que estou apaixonado por você." As palavras eram tão baixas que Tay quase duvidou se as ouvira de verdade. Quando olhou para Macau, no entanto, o encontrou adormecido, sua respiração tranquila e os braços ao redor do pescoço de Tay, tornando o momento ainda mais íntimo.

Parecia que, quando o mel era bom, a abelha sempre voltava. E Tay era essa abelha. Sentiu um misto de nostalgia e ironia, relembrando sua própria jornada. O editor da sua vida parecia gostar disso: ele já tinha rodado céus e terras, cruzado caminhos com tantos outros, casado com dois , mas agora estava aqui, reavaliando sua vida inteira por causa de um garoto que ironicamente ele o apelidou de trambadinha.

Ele se perguntava, com o coração um pouco mais leve: seria mesmo ruim ir para a Tailândia? Mais do que isso, seria ruim ir para a Tailândia como companheiro de Macau? De onde vinha esse medo que sentia, esse receio em se entregar completamente?

Depois Daquele Carnaval - Pete E VegasOnde histórias criam vida. Descubra agora