Um Brilho Por Trás do Bullying 2 - Billie Eilish & S/N

Capítulo 27: Canadá

Pov: Billie Eilish

5 meses haviam se passado, e estávamos nos mudando para o Canadá, s/n tinha um sorriso fez no rosto. Um sorriso que me deixava leve depois de tudo que a gente já tinha passado.

Finneas e Claudia nos observava colocando as malas no carro para irmos até o aeroporto.

Chegando lá, notei que s/n parecia leve, se afastando daquela cidade a quem a gente deixava várias lembranças, boas e ruins. Seguro em sua mão, mostrando que a gente nunca deveria desistir dos nossos sonhos.

Havíamos conversado sobre muitas coisas, dentre elas, que não era o fim. Que ainda poderíamos construir uma família feliz, agora distante. Sem receios.

Usamos nossos fundos bancários para comprar uma casa nova, ampla, bonita e grande o suficiente. Ela está a feliz, e isso me deixava mais feliz ainda.

Cinco meses haviam se passado, e agora estávamos nos mudando para o Canadá. Era um recomeço. Enquanto colocávamos as malas no carro, notei um sorriso no rosto de s/n — um sorriso verdadeiro, daqueles que iluminavam tudo ao redor. Era um alívio, uma cura lenta, mas visível.

Finneas e Claudia nos observavam à distância, apoiando silenciosamente enquanto organizávamos as últimas coisas para ir ao aeroporto. Eles sempre estiveram ao nosso lado, e eu sabia que sentiríamos falta desse suporte.

Quando chegamos ao aeroporto, senti algo diferente no ar. S/n parecia mais leve, como se ao deixar aquela cidade para trás, ela estivesse finalmente soltando o peso de todas as lembranças — tanto boas quanto ruins. Eu a observei de lado enquanto caminhávamos até o portão de embarque, meus dedos entrelaçados aos dela. O simples toque era uma promessa silenciosa de que, juntas, poderíamos superar qualquer coisa.

— Agora vamos começar um novo capítulo. — Falei baixo, apertando sua mão levemente. Ela sorriu para mim, um sorriso pequeno, mas cheio de significado, e isso bastava.

Tínhamos conversado bastante nos últimos meses. Sobre tudo o que aconteceu, sobre as feridas que ainda estavam cicatrizando. Concordamos que não era o fim. Que ainda podíamos construir uma família feliz, mesmo depois de tanta dor. E, agora, longe de tudo aquilo, sem os fantasmas que nos perseguiam, finalmente tínhamos a chance de recomeçar.

Com muito esforço e economias, usamos nossos fundos bancários para comprar uma casa nova no Canadá. Era ampla, bonita, com espaço suficiente para começarmos algo novo. Quando mostrei as fotos para s/n pela primeira vez, ela ficou radiante, e aquele brilho nos olhos dela reacendeu algo dentro de mim.

Agora, enquanto olhava para ela, parecia que as coisas estavam finalmente entrando nos eixos. Não era fácil, mas vê-la feliz fazia todo o esforço valer a pena. E, por mais que o futuro ainda fosse incerto, eu sabia que, ao lado dela, poderíamos encarar qualquer coisa.

***

A viagem foi longa, mas assim que estacionamos na frente da nossa nova casa, eu senti o cansaço se dissolver. Lá estava ela, nossa casa: ampla, com janelas enormes, rodeada por um gramado verde e árvores altas. Parecia um pedaço do paraíso. S/n estava radiante, seus olhos brilhavam enquanto analisava cada detalhe do lugar.

— O que achou, meu amor? — perguntei, segurando sua mão.

— É perfeita, Billie. — Ela sorriu, e eu senti meu coração se aquecer.

Entramos juntas, explorando cada cômodo. A sala era enorme, com paredes brancas e um espaço que parecia clamar por nossa personalidade. O quarto tinha uma vista maravilhosa para o jardim, e a cozinha era moderna, com tantos armários que era quase confuso saber onde colocaríamos tudo.