Capítulo 17: Vinganças

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Pov: Billie Eilish

- Finn! - Chamei, batendo na porta da casa do meu irmão.

Toquei a campainha repetidamente até ele finalmente aparecer, com o rosto sonolento e confuso.

- Billie? s/n? O que aconteceu? Vocês estão aqui a essa hora?

- Sim... - Comecei, hesitante.

- Entrem. - Ele abriu mais a porta, nos deixando passar.

Assim que cruzamos a entrada, Cláudia apareceu no corredor. Ela estava com uma expressão preocupada e carregava um casaco nas mãos, claramente tentando entender o que estava acontecendo.

- O que aconteceu com vocês? Por que estão aqui no meio da madrugada?

Olhei para o relógio na parede e vi que eram 3:12 da manhã. A exaustão me atingia, mas o nervosismo me mantinha acordada.

- Nosso apartamento pegou fogo, e... - comecei, mas fui interrompida por s/n, que parecia prestes a explodir.

- E estão tentando nos matar.

- O quê?! - Finneas arregalou os olhos, o tom dele era incrédulo.

- s/n! - virei-me para ela, minha expressão implorando para que parasse. - Não é isso, Finn. Não sabemos ao certo o que aconteceu. A equipe de bombeiros ainda está investigando. Eles acreditam que pode não ter sido um acidente, mas ainda não é certeza.

Cláudia olhou para mim e depois para s/n, claramente tentando digerir a situação.

- Mas vocês duas estão bem? Ninguém se feriu?

- Estamos bem, fisicamente. - Respondi rapidamente, tentando evitar mais especulações desnecessárias. - Mas... foi horrível. Perdemos quase tudo, só temos algumas coisas que colocamos em bolsas antes de sair do apartamento e o carro que tava na garagem do apartamento, não aconteceu nada. Não temos onde ficar, pelo menos por enquanto.

Finneas passou as mãos pelo cabelo, claramente preocupado.

- Vocês duas podem ficar aqui pelo tempo que precisarem. Isso não é problema.

Cláudia assentiu imediatamente, apoiando a decisão dele.

- Claro que podem. Vocês não vão ficar desamparadas. Mas precisamos descobrir o que aconteceu.

S/n soltou um suspiro pesado, cruzando os braços enquanto olhava para o chão.

- Eu sei que foi proposital. Não é possível que algo assim seja só coincidência. Isso tem tudo a ver com o que vem acontecendo.

- Amor, por favor, não vamos tirar conclusões precipitadas. - Pedi, tentando manter minha voz calma, mesmo que a ideia dela fizesse sentido. - Se realmente foi proposital, vamos deixar os investigadores cuidarem disso por enquanto, eu mesmo faço questão de tomar conta desse caso de perto. Não podemos nos envolver mais do que já estamos.

Finneas franziu o cenho, olhando para mim.

- Você acha que isso tem a ver com o assassinato do Nate?

- Não sei... - Admiti, desviando o olhar. - Mas, honestamente, eu não descartaria.

O nome dele parecia pairar no ar, carregado de memórias e possíveis conexões. Era como se todo o caos estivesse girando em torno dele, mesmo que de maneira indireta.

- Seja quem for, essa pessoa está cruzando todos os limites. - S/n declarou, com a voz tensa. - E eu não vou ficar parada. Eu quero respostas, Billie.

Finneas colocou a mão no meu ombro, seu olhar firme.

- E você? O que acha?

Olhei para ele e depois para s/n. Estávamos todos à beira de algo grande, algo perigoso.

Um Brilho Por Trás do Bullying 2 - Billie Eilish & S/NOnde histórias criam vida. Descubra agora