𝙻𝚘𝚟𝚎 𝙼𝚎 𝙷𝚊𝚛𝚍𝚎𝚛 | 2° 𝚝𝚎𝚖𝚙𝚘𝚛𝚊𝚍𝚊 |

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Chishiya Pov

Hoje é o dia em que vou para o Canadá com meu irmão. Arrumei toda minha mala e estamos indo direto para o aeroporto. Não tive oportunidade de me despedir da S/n e nem dos garotos. Tentei entrar em contato com ela, mas não tive resposta então mandei mensagem para as meninas perguntando. Kuina disse que ela não estava bem mentalmente.

Peguei meu fone de ouvido, e fui o caminho todo cochilando. Sinto que meu pai só quer me manter afastado daqui por conta do que aconteceu. Mike está feliz, e ficou me perguntando toda hora se eu estava bem. Com certeza não.

— Quase atrasamos! — pegou nossas malas — Vocês precisam ir logo pra fila e embarcar!

— Mike: Quando voltamos mesmo?

— Será apenas um ano — meu pai disse nervoso e me olhou — Chishiya, tudo bem?

— Chishiya: Não quero ir — falei e os dois me encararam sem entender — não posso fazer isso.

— Filho, é só uma viagem. Por favor.

— Chishiya: Por que do nada?

— Vocês dois precisam aproveitar juntos! — falou nervoso — o voo vai sair daqui a pouco, andem logo!

Meu pai abraçou Mike fortemente, e depois veio me abraçar. Não senti confiança. Mike estava preocupado, e eu sentia isso. Respirei fundo e lá fomos nós para o embarque.

S/N Pov

Fiquei esses dias sem mexer no celular, e jogada na cama. Maior desânimo. Quando pego meu celular, vejo uma mensagem de Chishiya duas horas atrás.

| Chishiya: Oi, não tive tempo de
me despedir. Estou indo pro Canadá
junto com meu irmão, e só vou voltar
daqui um ano. Queria ter abraçado você, mas me disseram que estava mal.

Do nada? Não sei se fico feliz ou fico mal. Ficar um ano sem o Chishiya por aqui, vai ser muito estranho.

|me: Tudo bem.
eu vou melhorar com o tempo
espero que aproveite o Canadá <3.

Não tem muito o que dizer. Chishiya perdeu a mãe dele, agora vai ser um momento pra tentar por a cabeça no lugar. Fora que o irmão está junto.

— Acordou? — vi meu pai na porta — acha que consegue ficar sozinha por agora?

— S/N: Sempre fiquei — respondi — eu moro sozinha.

— Eu sei, mas estava mal — disse preocupado — sua mãe já voltou pra casa dela, e eu vou ir pra minha. Preciso  resolver uns trabalhos.

— S/N: Tabom, obrigada.

— Ahm...recebi ligações de suas amigas e seus amigos. Estão preocupados — suspirei pesado — e pediram pra te avisar sobre o Karube.

— S/N: Não quero saber dele.

— Não sei o que aconteceu, mas é melhor saber sim — disse em um tom estranho e eu gelei. — até mais.