Ai nossa🫦

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A noite estava mais fria do que o normal quando chegamos na casa do Miguel. A entrada, iluminada por uma luz baixa, refletia uma elegância que combinava com ele. Assim que cruzamos a porta, Wendy vem até mim, acabei não falando muito com ela mais cedo, então meio que essa era a hora de conhecer ela direito.

Wendy: Como foi a aula hoje ? Vocês parecem preocupados. - Ela diz com um sorriso acolhedor, mas com aquele olhar que parecia me analisar por completo.

— Foi bom, não é preocupação, é só o cansaço das aulas, mas isso vai melhorar com o tempo. - Respondi tentando parecer educada, mas meu tom saiu meio sem jeito.

Wendy: Entendi, então acho melhor vocês irem descansar. - Ela disse, enquanto passava os olhos rapidamente pelo Miguel, como se quisesse entender o que estava acontecendo entre nós.

A conversa com ela foi breve, mas o suficiente para perceber que o jeito charmoso e persuasivo do Miguel não veio do nada. Assim que subimos para o quarto dele, o ar pareceu mudar completamente.

- Então... - comecei, mas Miguel trancou a porta atrás de nós, sua expressão mais séria do que o habitual.

Miguel: Você confia em mim? — ele perguntou, chegando mais perto.

- Acho que sim... Por que a pergunta?

Miguel: Porque às vezes você parece querer fugir, mas fica. Quero saber se é porque gosta de mim ou porque não tem outra escolha. Você sabe que eu gosto de você mas eu não faço a mínima ideia do que você sente por mim.

Ele estava próximo demais agora. O calor do corpo dele me fez arrepiar, mas eu não consegui desviar o olhar.

- Eu não sou o tipo de pessoa que faz algo que não quer, Miguel. Você devia saber disso, afinal, não é você quem sabia tudo sobre mim ?

Ele sorriu de canto, e antes que eu percebesse, suas mãos estavam na minha cintura, me puxando para mais perto. O beijo foi urgente, possessivo. O quarto parecia menor a cada segundo. Quando ele me empurrou contra a parede, senti a respiração dele no meu pescoço.

Miguel: Você é o meu maior problema, S/n — ele murmurou, enquanto deixava um tapa estalado na minha coxa, me arrancando um suspiro. — Mas eu gosto de problemas.

Ele apertou meu rosto com uma das mãos, enquanto a outra segurava firme a minha cintura. A provocação dele me tirava do eixo, e, mesmo que eu não quisesse admitir, parte de mim adorava isso.

— Miguel... — comecei, mas ele deslizou os dedos pelo meu pescoço, exercendo uma leve pressão que me fez morder o lábio.

Miguel: Fala mais, vai — ele provocou, com aquele sorriso malicioso.

A tensão era quase insuportável, mas ele parou antes de cruzar qualquer linha. Ele sabia exatamente como me deixar na palma da mão.

- Você é uma desgraça.

Miguel: Vou te dar um alívio, relaxa.

- Um alívio ?

Miguel: Uhum... - Ele fala se abaixando e levantando minha blusa até o meio da barriga, deixando beijos molhados ali...

  Porra, eu nunca tinha visto ou sentido uma língua trabalhar tão bem, ai nossa 🫦


A noite passou rápido depois disso, e, no dia seguinte, Miguel saiu cedo para uma reunião com a OSA. Eu fiquei um tempo com a Maddy no refeitório, mas era inútil porque as duas estavam aflitas, querendo respostas o mais rápido possível.

Na reunião, Miguel descobriu mais do que esperava. A OSA não era apenas uma sociedade secreta; ela estava envolvida em lavagem de dinheiro, sonegação e um nível de corrupção que fazia até ele se perguntar onde tinha se metido.

P.O.V Miguel

Tristan: Bem, tem alguns alvos que já estão quase sendo capturados, vocês que são novatos precisam se acostumar e terem sangue frio, porque eles podem ser mortos bem na frente de vocês. - Ele fala olhando pra mim e pro Jacob que só sorri.

- Somos novatos mas posso apostar que já vimos mais gente morrer de maneira sangrenta do que você.

Tristan: Não tenho dúvidas, você já matou várias pessoas, e olha que você nem chegou nos 30 anos ainda.

Jacob: Pedrinho matador dos Estados Unidos - Ele ri.

- Todo mundo que eu já matei era um babaca, então não me arrependo. - Dou de ombros, Tristan olha nos meus olhos como se de algum jeito fosse me intimidar.

P.O.V S/n

Enquanto isso,eu tentava aproveitar meu dia, mas a sensação de estar sendo  observada no campus parecia interminável, até que percebia um homem encapuzado me seguindo em passos rápidos.

Meu coração disparou. Tentei caminhar mais rápido, mas ele acelerou também. Quando percebi, já estava em uma rua mais vazia, e o desespero começou a tomar conta de mim.

- Merda, merda, merda.

Pensei em pegar o celular e ligar pro Miguel, era a única pessoa de confiança que eu tinha agora, mas ele tava em reunião e se eu ligasse pra ele, ia acabar com tudo, eu não podia arriscar todo o processo assim.

  Corri virando em todos os lugares possíveis pra tentar despistar, mas seja lá quem estivesse me perseguindo, tava determinado a me pegar. Só então eu me lembrei dos equipamentos de autodefesa que o Miguel tinha me dado, paro de correr e pego o spray de pimenta e o pente que era na verdade uma faca escondida.

- Pode vir, eu não tenho medo de você, pode vir até com o satanás, entra um no cu do outro, vira o megazord e os carai.

Felizmente não foi necessário que eu fizesse nada, porque a maldição encapuzada com síndrome daqueles carai que rodeia Azkaban em Harry potter fugiu, dei um sorriso aliviado, que não durou muito tempo, baixei minha guarda, alguém veio por trás de mim e agora minha visão começava a turvar, mesmo eu tentando resistir, eu só estava mais perto de ficar desacordada.






Desculpa a demora maridas e maridos 🙈

Longe de mim - Miguel MoraOnde histórias criam vida. Descubra agora