Aviso: Se você não leu Odeio ser assim(Conto Gay), sugiro que não prossiga. Dê uma passadinha no meu perfil e adicione a história a sua biblioteca.
Eduardo
O restante do ano se passou. Nem acredito que vou ter que repetir o primeiro ano do ensino médio de novo.
Isa já está com oito meses de gravidez. Kauã e ela conseguiram finilizar o terceiro ano. Kauã continua com o trabalho de modelo e está se empenhando para entrar em uma faculdade de música.
Isa vai tentar também algum dia, mas só depois que o filho deles estiver com idade suficiente para ficar com outra pessoa além dela.
Lí continua na escola. Agora, ela vai cursar o terceiro ano. Ela finalmente completou dezoito anos e segundo ela, guardou dinheiro do trabalho de modelo para comprar um apartamento. Seus pais continuam ignorando ela.
Kauã e Isa, já tem uma casa. Carlos e os pais da Isa compraram como presente. Eles formam um belo casal.
Mais ninguém falou nada sobre o Christian. Felipe agora estava sendo o diretor da escola.
Me arrumei e desci para tomar café. Meus pais estavam na cozinha. Sentei na cadeira e começei a me servir.
Depois que Ana foi embora, minha mãe não contratou mais ninguém, ela mesma prepara o café da manhã e eu tento preparar o melhor almoço quando ela está na clínica.
Depois de uns cinco minutos, Bianca entrou na cozinha com sua mochila nas costas e sua lancheira nas mãos. Seu uniforme deixava ela muito engraçinha. Ela era minha pequena princesa.
Ele me deu um beijo na bochecha e sentou eufória. Ela só chegou há uma semana.
- Vamos Eduardo, eu quero muito conhecer meus novos amiguinhos.- Bianca falava com a boca cheia. Eu ri dela e meus pais também.-- Você vai acabar se engasgando.- Minha mãe falou entregando um copo com suco para ela.-
- Mas eu quero muito ir. Passei muito tempo longe e nem se o porquê.- Ela falou e depois tomou o suco todo de uma vez.-
- Acho melhor eu ir longe se não a Bianca vai ficar doida.- Eu disse e levantei.-
Peguei minha mochila no chão e coloquei meu gorro.
- Diriga devagar filho.- Meu pai falou. Concordei.-
Bianca saiu em disparada para o meu carro que estava estacionado no jardim.
Quando dei a partida, ela estava se olhando no espelho. Ela estava crescendo. Já tinha onze anos. Ela era linda e eu seria um irmão muito ciumento.
- Por que está passando batom?- Perguntei saindo de casa.-- Eu quero ficar bonita. Vai que...- Ela travou e olhou para mim.- Nada irmão. Não é por nada. É só que todas as meninas de onze anos usam batom.
- É só isso mesmo? Olha, se você estiver namorando com algum meninho, eu digo tudo para a mamãe e o papai.- Ela me olhou rápido.- Estou brincando.- Ela riu dissipando o nervosismo.- Você está afim de alguém?
- Não...- Ela virou a cabeça para olhar a rua.- Mais ou menos.
- Como assim?
- Ano passado, antes de eu ir morar com a vovó, estava afim de um garoto da minha sala, mas não sei se ele vai estar estudando comigo esse ano.- Ela bufou.- Coisa de menina, você não vai entender.- Ela riu e eu também.-
- Talvez eu entenda.- Falei e riu mais.-
- Talvez. Mas ainda assim, prefiro conversar com uma pessoa que não seja da família.
- Eu descubro.- Ficamos em silêncio.-
- Eduardo.- Ela falou em um tom sério.-
- O que foi?
- É... Quando você vai dizer para nossos pais?
- Eu não sei... Tentei algumas vezes, mas a coragem, que é mais importante, não vem.
- Eu quero que você saiba que eu sempre vou estar do seu lado.
- É bom mesmo. Porque eu fiquei preso a você por onze anos. E agora mocinha, não é só porque você vai começar a nomorar, que vai me deixar de canto.
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Aceitando ser assim(Conto Gay)
RandomSegundo Livro: Dreuh Martins, passou por poucas e boas. Foi enganado e confiou em quem não devia. Ele foi culpado por tudo o que aconteceu no passado e mais uma vez, ele foi parar em uma cama de hospital, só que dessa vez, tudo indicou sua morte. "O...