Os primeiros raios solares invadiram meu quarto. A primeira pessoa que veio a minha cabeça foi o Eduardo e nossa primeira e segunda vez juntos.
Não poderia ter sido melhor.
Olhei as horas, e já passavam das seis e quinze. Dei um pulo da cama e entrei no banheiro.
Me arrumei para ir à escola.
Saí do meu quarto depois das sete.
Desci correndo as escadas e entrei na cozinha.
Levei um susto. Dany e Carlos estavam se beijando.
- Bom dia!- Disse rindo. Eles se soltaram e a Dany ficou vermelha.- Bom dia!- Eles disseram juntos.-
- Você já sabe Carlos?- Perguntei presumindo que ele não soubesse do nascimento do neto.-
- Do quê?- Eu ri.-
- Parabéns! Você é oficialmente vovô.- Ele se engasgou com o suco e depois riu.-
- Vovô? Já nasceu?
- Sim.
- Onde eles estão? Eles vinheram com vocês?- Ele perguntou rápido.-
- Eles ficaram lá. Eles vai precisar dois dias lá. Na quarta eles estão de volta.
- Eu não vou aguentar esperar. Assim que sair daqui, vou na casa dos pais da Isa e nós vamos para lá.- Ele estava muito contente.- Você quer ir também?- Ele perguntou olhando para a Dany.-
- Não sei. Tem o trabalho e o Dreuh. E... Esse momento é seu. Dreuh ainda vai me dar meu netinho ou netinha.- Dessa vez eu me engasguei com o suco.-
- Se for por mim, você pode ir tranquila.- Disse para mudar de assunto.-
- Vou pensar.- Dany falou.-
- Então?- Eles me olharam.- Há quanto tempo estão juntos?- Perguntei e os dois se olharam.- Nem adianta dizer que não estão juntos porque eu não sou mais uma criança.- Completei.-
- Estamos nos conhecendo filho.- Dany falou.-
- Bom, continuem se conhecendo, preciso ir para a escola.- Levantei.- Bom dia.
Saí de casa mais de sete e meia.
Cheguei na escola. Falei com a Lí, com o Eduardo.
Tudo aconteceu normalmente. Assistimos aula. Eduardo foi para casa e eu fui para o jornal.
Saí de lá no horário de sempre. Fui direto para o quarto e tomei um banho. Desci e entrei na cozinha.
"Oi filho! Pensei bem e decidi vir com o Carlos. Espero que não fique chateado. Tem comida suficiente e você não vai precisar de dinheiro.
Sua cirurgia está marcada para amanhã. Falei com a Meury. Ela vai te acompanhar até o hospital. Felizmente, não é nada sério. Bjs!
P.s.: Sua mãe."
Tinha esquecido da cirurgia. Não estava com medo e não fiquei chateado por minha mãe não estar comigo.
Quero que ela seja feliz. E talvez Carlos seja a felicidade dela.
Almoçei e mandei uma mensagem para o Eduardo. Pedindo que ele viesse me ver.
Fiquei sentado no sofá e a campanhia tocou depois de quinze minutos.
- Estava com saudades!- Ele disse e começou a me beijar.-
Ficamos nos beijando deitados no sofá. Ele dizia que me amava e me dava selinhos.
- Dreuh? Eduardo?- Meu coração gelou. Senti tudo acabado.-- Jéssica?- Derrubei Eduardo no chão e fiquei em pé.-
Ele levantou rápido e ficou do meu lado. Eu não sabia o que se passava na cabeça dela e nem o que ela faria com a informação que acabou de adquirir.
- Eu posso explicar.- Disse. Meu Deus, pensei que ela estivesse de folga hoje.- Mas primeiro, o que faz aqui?- Esqueci meu celular.- Ela respondeu.-
- Por favor Jéssica, você não pode dizer na para a Dany. Ela nunca vai aceitar, você sabe como ela é.- Falei.-
- Quem falou aqui em dizer algo para a Dany?- Ela riu e nós dois suspiramos de alívio.- E eu já sabia sobre vocês dois.-
- Como? - Perguntei.-
VOCÊ ESTÁ LENDO
Aceitando ser assim(Conto Gay)
RandomSegundo Livro: Dreuh Martins, passou por poucas e boas. Foi enganado e confiou em quem não devia. Ele foi culpado por tudo o que aconteceu no passado e mais uma vez, ele foi parar em uma cama de hospital, só que dessa vez, tudo indicou sua morte. "O...