Capítulo 17

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Na manhã seguinte, acordamos no horário de sempre. Nos arrumamos, tomamos café e seguimos para a escola da Bianca.
Nossas aulas passaram normalmente, estava muito feliz que eu não perderia o ano.
Depois da escola, seguimos para casa e Bianca estava na sala mexendo no celular.
- Ainda bem que vocês chegaram.- Ela disse.-

- O que aconteceu?- Eduardo perguntou.-

- Nada de mais.- Ela levantou.- Eu tinha combinado com minha amiga de ir ao shopping, mas eu queria saber se eu posso ir.

- Claro. Contanto que você não faça nada de errado, pode ir a qualquer lugar.- Duda completou.-

- Obrigada.- Ela abraçou ele.- Bom, vou esperar ela lá embaixo.- Ela pegou sua bolsa que estava em cima do sofá.- Tchau!- Ela saiu do apartamento.-

- Sua irmã está crescendo, hein?- Falei indo para o quarto. Ele me seguiu.-

- Você acha que eu estou sendo muito liberal?- Ele sentou na cama e eu começei a tirar minha roupa, precisava tomar um banho.-

- Não sei, eu nunca tive um irmão ou irmã. A Bianca demonstra ser uma menina bem comportada e madura.- Fiquei só de cueca e virei para olhá - lo.- O que eu acho que você deve fazer, é ter uma conversa com ela. O que acha?- Sentei ao lado dele.-

- Mas o que eu falaria para ela?

- Eu não sei. Você precisa pensar.- Falei levantando.-

- É, você tem razão.- Ele disse.- Mas sabe do que eu estou morrendo de vontade agora?- Ele estava com um olhar malicioso e um sorriso safado.-

- O quê?- Perguntei me fazendo de desentendido.-

- Jura que você não sabe?- Ele começou a me abraçar e a beijar meu pescoço.-

- Tenho minhas dúvidas.- Disse rindo.-

- Acho que eu posso tirá - las.- Começamos a nos beijar.-
Ele foi deitando lentamente na cama. O cheiro dele, como sempre, era maravilhoso.
As mãos dele passaram a alisar minhas costas. Não demorei muito e arranquei a camisa dele. O abdômen dele parecia muito mais definido.
Em segundos estávamos nus e o Eduardo enviava seu pau em mim. Não chegou nem aos pés dos caras que eu transei quando precisei me prostituir. Com ele era amor, não só sexo.
Gozamos quase que ao mesmo tempo. Tomamos banho e deitamos. Meu celular tocou, era o Rodrigo. Olhei para o Duda.
- Alguém importante?- Ele perguntou.-

- Meu pai.- Levantei.- Alô?- Atendi.-

- Oi filho, como está?

- Bem.

- Gostou do presente?

- Sim... Obrigado.- Ficamos em silêncio.- Você ligou só para isso?

- Não. Eu... Eu estava pensando em ir aí, mas só se você quiser que eu vá.

- Eu... Eu...- Minha voz parecia ter sumido. Eu fui pêgo de surpresa.- Eu...

- Já sei, você não quer que eu vá. Tudo bem, eu entendo.- A voz dele estava embargada. Olhei para o Duda e ele estava tenso assim como eu.-

- Eu...- Suspirei.- Claro. Tudo bem você vir.- Eduardo suspirou.-

- Você... Você tem certeza?- Agora era meu pai que parecia estar surpreso.-

- Sim. Tenho certeza.- Eu dei um leve sorriso. Eu queria mesmo que ele viesse. Apesar de tudo o que aconteceu, eu estava com saudades. Gostava muito dele.-

- Nossa! Eu fico muito feliz.- Ele ria agora.-

- Quando você pretende vir?

- Vai demorar uns dois dias. Preciso terminar de organizar alguns catálagos.

Aceitando ser assim(Conto Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora