Capítulo 5

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Quando abri os olhos, Eduardo não estava na cama. Peguei meu celular e eram sete da manhã. Pensei em onde ele poderia estar, mas foi por pouco tempo, logo ele saiu do banheiro enrolado na toalha.
- Bom dia!- Ele disse rindo.-

- Bom dia!- Esfreguei os olhos e levantei.- Por que acordamos tão cedo?

- A Lilian pediu. Nós vamos conhecer os lugares.- Ele disse começando a se vestir.- Agora vá tomar banho.- Ele mandou jogando uma toalha em cima de mim.-
Entrei no banheiro e fiz o famoso ritual de se limpar. Saí depois de uns quinze minutos. Não demorei muito, queria aproveitar o passeio.
Meus cabelos louros estavam meio enrolados. Tentava passar o pente mas não dava certo.
Desisti e saí do banheiro com o pente preso nos cabelos. Eu fiz uma cara de raiva, tristeza e cansaço. Eduardo riu.
- O que aconteceu?

- Me ajuda.- Apontei para a minha cabeça.-
Sentei na cama e com o maior cuidado, ele começou a me pentear.
- Quanto eu vou ganhar por isso?- Ele perguntou depois que acabou.-

- Nada.- Eu disse e fui até o guarda-roupas. Me olhei no espelho e agora sim, meus cabelos estavam bons. Eles já balançavam com uma simples mexida de cabeça.- Eu posso pentear seu cabelo também.- Sugeri depois que terminei de me vestir. Ele concordou.-
Eu fiz isso por ele.
Eu optei por usar uma camisa cinza, uma bermuda jeans clara e umas sandálias simples.
Eduardo usou uma camiseta regata preta uma calção fino e uma sandália também.
Quando abri a porta do nosso quarto, eu vi Daví e Alan. Eles riram e Eduardo veio atrás de mim.
- Bom dia!- Nós quatro dissemos juntos.- Dormiram bem?- Eu perguntei a eles.-

- Sim.- Daví respondeu.-

- Vamos tomar café?- Eu perguntei.-

- Vão indo na frente.- Eduardo disse e eu olhei para ele.- Preciso falar com o Alan.- Ele completou.-
Daví e eu nos olhamos e começamos a andar. Entramos no elevador calados, mas assim que ele apertou o botão...
- Estou muito feliz por vocês.- Disse.-

- Eu também.- Ele riu.-

- O David já sabe?

- Não. Só disso que eu tenho medo.

- Ele sabe sobre o Eduardo e eu, será que ele não aceita?

- Acho que ainda não estou preparado para descobrir. Mas...- Ele ficou pensativo.-

- Mas o quê?

- O Alan é uma pessoa assumida e bem decidida na vida. Ele quer algo sério... Eu também quero. E eu decidi falar para ele.

- Você sempre vai ter o meu apoio... Para qualquer coisa. Você sabe não é?- Ele concordou e a porta do elevador se abriu.-
Quando saímos. Vi Lí, David, Isa e Kauã sentamos no sofá.
- Por que demoraram tanto?- Lí perguntou vindo me abraçar.-

- Por que vocês acordaram tão cedo?- Perguntei sentando no sofá e colocando uma almofada no meu colo.-

- Estamos em uma mini férias, temos que aproveitar.- David falou.-

- Onde estão Eduardo e Alan?- Kauã perguntou.-

- Conversando.- Daví falou.-

- Vamos tomar café.- Diogo entrou na sala.-
Todos os meus amigos se levantaram e foram indo para a cozinha. Eu fui o último. Quando cheguei perto do Diogo...
- Você está gostando Dreuh?- Ele perguntou segurando no meu ombro.-

- Muito. Aqui é muito legal e estou louco para conhecer as coisas por aqui.- Eu disse rindo.-

- Se estiver precisando de qualquer coisa, é só me falar.- Ele disse passando o braço no meu pescoço.- O Alan considera você um irmão e eu te considero um filho.

Aceitando ser assim(Conto Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora