Capítulo 6

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Acordei com o barco já em movimento. Levantei com dificuldade, já que o Eduardo estava me predendo. Mas felizmente levantei sem acordá - lo.
Peguei meu celular e já passavam das nove. Entrei no banheiro e tomei banho.
Quando saí Eduardo ainda estava dormindo. Vesti minhas roupas, calçei minhas sandálias, peguei meu óculos escuros, e saí do quarto.
A porta do quarto do Alan e do Daví estava fechada. Subi as escadas. Frederick estava de costas. Ele estava concentrado colocando o barco em movimento.
- Bom dia.- Disse e ele virou rindo.-

- Bom dia.

- Você dormiu bem na cozinha?- Perguntei sentando.-

- Mais ou menos.- Fiquei olhando para o mar. Não estávamos tão longe da terra firme.-

- Quanto tempo para chegarmos?

- Meia hora. Está passando mal?

- Não.- Eu ri.- Estou ótimo. Melhor impossível.- Ele riu.-

- Desculpa, mas eu sem querer ouvi seus gemidos ontem.- Meu rosto ficou mais vermelho que pimenta.-

- Eu... Eu...- Levantei.- Desculpa.- Começei a andar.-

- Não é nada de mais. Eu só acho que você é bom de mais para ele.- Eu respirei fundo.-

- Como?- Virei.- O que você disse?- Permanecia calmo.-

- Eu só acho que você é muito bonito para ele. Só isso.

- Olha Frederick, sinto muito se em algum momento dei a entender que eu estava afim de você. Mas eu amo o Eduardo e nós somos o suficiente um para o outro. Nem eu sou bom de mais para ele, e nem ele é bom de mais para mim.- Disse deixando as coisas bem claras.- Sinto muito se meus gemidos de prazer, por estar com o homem da minha vida, incomodaram você. Não foi intencional e isso não vai mais se repetir.

- Eu não queria dizer isso.

- Mas não foi o que pareceu. Quando chegarmos, me avise, se puder.

- Claro.- Ele disse.-
Abri a porta do quarto devagar e Eduardo ainda dormia. Fechei devagar e fui até a cozinha.
Procurei por alguma coisa para comer e encontrei cereal e leite.
Preparei uma porção rápido e sentei.

Dez minutos depois...
Ainda estava comendo quando Alan e Daví entraram se beijando na cozinha. Eles ainda não tinham me visto e continuaram a se beijar.
Tossi e eles me olharam rápido e começaram a rir.
- Ah, você está aí.- Daví falou.-

- Tudo bem, sei que estou precisando ganhar mais alguns quilos, mas ainda estou visível.- Eu ri.-

- Chato.- Daví falou e pegou a colher da minha mão e começou a comer o cereal.-

- E ainda é folgado.- Disse.-

- Estou com fome.- Ele falou e sentou ao meu lado.-

- Mas também, depois da noite de ontem.- Eu estava olhando para o meu prato e disse isso meio que sem pensar, mas quando vi a burrada que fiz, tentei concertar.- Desculpa, eu não quis dizer isso.

- Sua noite também foi bem animadinha.- Daví falou.- A minha foi perfeita, e a sua?- Ele perguntou.-

- Maravilhosa.- Eu não tinha vergonha falar disso com ele.-

- Eu ainda estou aqui.- Alan falou.-

- O que você achou da nossa noite lindo?- Daví perguntou a ele.-

- Daví!- Ele disse entre um gritinho. Nós rimos.-

- O que foi? Não precisa ficar com vergonha.- Daví disse.-

Aceitando ser assim(Conto Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora