Nanda
Odiava as visitas diplomática do meu pai, mas como princesa de Faeel, não tem como deixar de ir, dos lugares que visitamos esse com certeza era o pior, eles são nossos vizinhos mas tudo nesse palácio me incomoda e sinto que a meu pai também. Os corredores são sombrios, mesmo com a decoração luxuosa, caminhava tão perdida em meus pensamentos que nem percebi a aproximação de meu pai acabo por esbarrar nele. - Desculpe pai estava distraída e nem o vi chegar.
- Tudo bem filha eu também estava distraído me desculpe também. Mesmo que seu tom de voz não transparece algo no seu semblante me incomodava.
- Pai está tudo bem?
- Sim amor. Ele até poderia enganar a todos quando necessário, menos a mim e algo realmente não estava bem.
- Pai desculpa, mas quando iremos em bora não gosto daqui nem um pouco, estou com saudades de casa? Fixei meus olhos nos de meu pai com a esperança de ouvir a palavra imediatamente.
- Logo iremos querida, só tenho uma última reunião com rei Antônio, já mandei arrumar nossas coisa quando terminar te pego e iremos, aproveite e para brincar com o Bruno.
Não quis contrariar meu pai, preferia sempre evitar aborrece-lo principalmente quando estava preocupado, no entanto era incrível ele nunca ter notado minha antipatia pelo Bruno, desde que chegamos fiz o máximo possível para evita-lo passava os dia trancada no quarto ou em lugares onde tinha certeza que ele não iria.
- Está bem pai mas não demore, estou ansiosa para chegar em casa para organizar minha festa de aniversário.
- Tudo bem princesa, disse meu pai com um sorriso. - Agora tenho que ir se cuide amor.
- Sim, o abracei e em seguida o vi ele sumindo na escuridão dos corredores, continuei seguindo meu caminho e novamente pesando o porquê da falta de iluminação nos corredor me sentia no castelo do Drácula, e me dei conta que sentia um arrepio na presença do rei, como estive frente a frente com tal monstro.
Apesar dos corredores serem medonhos o jardim era maravilhoso e tinha que admitir era mais lindo que o de casa, assim que passei pela porta avistei o Bruno aquele corpinho magro, moreno, cabelos negros lisos caídos na testa olhos verdes bonitos mas não combinava com ele, porém o que me incomodava era o fato dele se parecer tanto com o pai fisicamente porque na personalidade eles eram muito diferentes, Bruno não tinha a arrogância do pai, mas nem assim era legal.
- Nanda venha aqui quero falar com você.
Pensei seriamente em passar direto, mas a minha curiosidade me venceu, era minhas últimas horas aqui mesmos. Me aproximei desconfiada.
- Diz logo o que quer, não quis parecer irritada mas na hora mas não me importei.
- Grossa, só te chamei pra jogar beisebol. E ai topa?
- Não tenho nada pra fazer mesmo eu topo. Bruno me entregou o taco e se posicionou a alguns metros de mim.
- Eu vou arremessar e vamos ver se a patricinha e capaz de pegar essa. Disse jogando a bola com a intenção de acertar o meu rosto, desviei no último segundo senti o vento passar na minha bochecha. Fixei meus olhos no rosto do Bruno que me olhava rindo debochado, perdi a cabeça fui para cima dele com sangue nos olhos, lasquei o taco na cabeça dele fazendo um corte supercílio. A rainha veio correndo para socorrer o filhos e nem sei como conseguiu com a barriga de oito meses ela colocou os filho nos braços e me olho nos olhos, foi ai que me dei conta da besteira que fiz.
- Desculpe senhora ele me provocou. Minhas palavras não convenceram nem a mim mesma.
- Nanda o que deu em você? Nesse momento senti uma mão em meu ombro me virei e vi que era meu pai.
- Desculpa Queuri não sei o que deu em filha.
Algo em meu pai não estava bem e o motivo não era o que eu tinha acabado de fazer, ele saio me puxando pelo braço.
- Pai não e o Bruno.
- Filha temos que ir embora tudo

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Por outro lado
RomanceNanda herdou mais que dinheiro do seu pai, recebeu o direito de governar, o amor de um povo, pelo qual dedicaria a vida. Mesmo com o passar dos anos ela nunca esqueceu as circunstâncias que levaram a morte do pai e agora ela terá a oportunidade de r...