Capítulo 23

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Nanda

A transmissão acabou e aparentemente tudo bem, mas meu coração só iria se acalmar de verdade quando eu poder abraça-lo, ele não atende o celular já tentei algumas vezes e nada acendo a tela do celular novamente e olho se tem alguma mensagem e nada.

Optei por não ir com a Bya, Daniel e a Jenne para piscina quando estou ansiosa prefiro ficar sozinha, já estou a algumas horas tentando fixar os olhos em alguns documentos, mas não consigo a concentração necessária para compreender o que eles querem dizer, larguei de lado os papeis, levantei da mesa e comecei a andar pela sala, ao fundo podia ouvir o grito de todos se divertindo principalmente os da Bya, é bom ter uma criança em casa elas tem a capacidade de dar vida por onde passam, com o Bruno em minha vida eu poderei ter uma família novamente. Joguei meu corpo na poltrona e fiquei olhando para teto. Ouço batidas na porta.

- Pode entrar. Falo desanimada, com certeza era a Jenne insistindo para eu por um biquíni e ir para piscina. A porta se abre e não e ela, fico vidrada nos lindos olhos verdes dele, sorrio emocionada, é só o que eu consigo fazer tento levantar mas meu corpo não obedece, ele finalmente estava aqui e inteirinho, como sonhei com esse dia, como senti medo de perdê-lo.

- Olá majestade será que a senhora poderia conceder asilo para esse pobre refugiado? Diz ele sorrindo fazendo uma referência.

Pulo da poltrona e corro para os braços dele beijo todo seu rosto.

- Que bom que está bem, não acredito que está aqui. Aperto seu corpo forte em uma abraço, ele retribui me levantando do chão.

- Como eu estava ansioso para tê-la em meus braços. Ele me beija e meu corpo se enche de emoções o desejo se mistura com a saudade eu chego à conclusão que amo esse homem com todas as minhas forças.

- Você nunca mais ficar longe de mim. Digo beijando seus lábios.

- Então quer dizer que recebi asilo? Fala ele brincalhão.

- Claro, se senhor estiver disposto a me aceitar como sua rainha? Falo fingindo seriedade.

- É o que mais quero na vida. Ele me beija novamente.

- Já encontrou a Bya e o Dan?

- Eles quase me deixam surdo com tantos gritos. Rimos juntos.

- Como passou pela fronteira sem que eu soubesse? Pergunto curiosa.

- Com a ajuda da Jenne, disse a ela que queria fazer uma surpresa pra vocês.

- Danadinha, isso foi um complô contra mim. Tento manter o tom da voz serio mais não consigo e acabo dando risada. - Ela e mesmo uma irmã pra mim.

- Sei disso, ela é incrível.

- O que pretende daqui pra frente? Pergunto e antes de responder ele senta em uma das poltronas e me puxa para que eu sentasse em seu colo.

- Primeiro vou validar meus diplomas, mas acho que não vou mais precisar deles por enquanto já que não sou mais um político, acho que vou voltar a estudar e abrir uma empresa com o Daniel é um antigo sonho nosso.

- Eu vou estar aqui do seu lado para o que precisar.

- Obrigado. Fala ele com carrinho. - Nanda descobri que minha mãe está viva e não sei como contar para Bya, tenho medo de falar e depois não consegui acha-la, encher minha irmã de esperança e depois decepciona-la. Entende?

- Amor eu te entendo mais sempre sou a favor da verdade, a Bya é uma criança incrível ela saberá lidar bem se as coisas derem certo ou não.

- Tem razão, agora vamos lá pra fora?

- Sim deixa eu pegar meu celular não posso ficar sem ele por nada agora que sou a rainha.

- Certo majestade! Dei um beijo que calou suas risadas, levantei fui ate a mesa e peguei e coloquei no bolso da causas jeans que usava.

Ele segurou minha mão e seguimos de mãos dadas até a piscina, Bya veio correndo em nossa direção e nos deu um abraço molhado.

- Que bom que vieram. Bruno pega a irmã no colo e caminhamos em direção a uma tenda mais próximo a piscina.

Me sentei em uma cadeira e me servi com um suco de laranja que estava em cima da mesa.

- Alguém quer um pouco? Digo sorrindo.

- Sim. Bruno e Bya falam em coro para risos de todos.

- Vou pra piscina, fala Bya bebendo o suco em uma só goleada antes de sair correndo e pular na piscina.

- Tome cuidado pra não escorregar! Tento adverti-la mas ela é mais rápidas que minhas palavras.

- Não se preocupe amor ela é assim mesmo, toda elétrica. Fala Bruno orgulhoso.

- Ela é mesmo linda, terei que aprender a cuidar dela já que pretendemos viver juntos. Digo envergonhada.

- Você é incrível, obrigado por me aceitar em sua vida, amo você. Ele me olhava fixamente e puxei minha cadeira para mais perto da dele.

- Também te amo muito. Dou um beijo em seus lábios.

Sinto meu celular vibrar no bolso, e vejo que é o coronel responsável pela fronteira, atendo e ouço com atenção as palavras do homem.

- Claro pode permitir, mas por segurança mande a escolta acompanha-los.

Desliguei e percebi que Bruno me olhava curiosa mas senti um receio em perguntar, com certeza ela não queria se meter nos meus assuntos promocionais.

- Ian está vindo pra cá. Bruno fez uma cara de surpresa engraçada que não pude deixar de rir.

- Como? O que ele quer aqui?

- Não sei, mas imagino ser importante, ele chegara em vinte minutos.

- O que será que fez meu amigo a deixar o pais em um momento tão crítico.

Ele estava visivelmente preocupado, encostei minha cabeça em seu ombro para tentar conforta-lo, enquanto observamos a farra que a Jenne, Daniel e a pequena Bya faziam na água.

Por outro ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora