Capítulo 19

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Bruno

Era cedo não tive uma noite de sono boa, é difícil dormir com tudo que mais amo em outro pais, entro na cozinha e encontro Judith e seu bom humor natural.

- Bom dia filho!

- Bom dia! Falo enquanto puxo uma cadeira para me sentar na grande mesa que estava cheia de delicias que seria levadas para, a sala de jantar.

- Como está Bya querido?

- Bem, eu ainda não falei com ela hoje, ontem à noite quando liguei ela estava animada em entrar com a Nanda na coroação, ela está feliz como nunca esteve aqui, não me entenda mal Judith, você é a única mãe que ela conhece não tenho palavras para agradecer tudo que fez por nós, sabe que te amo, mas ninguém consegue ser feliz aqui.

Fui até ela a levantei do chão em um abraço.

- Chega assim você me sufoca. Disse ela sorrindo.

Enquanto riamos entra um guarda que eu já conhecia, me senti aliviado não era bom que me vissem tão descontraído.

- Alteza tenho uma informação.

- Pode falar a Judith é de confiança.

- Ian precisa de você com urgência na resistência.

- Sabe do que se trata?

- Infelizmente não tenho mais informações.

- Obrigado soldado pode voltar a seu posto.

O homem sai e fiquei olhando para parede pensado em uma desculpa para justificar minha ausência, Judith percebe e me dá uma ideia.

- Fiquei sabendo que seu pai trouxe outra moça do norte, ela vai te ajudar, você sabe que seu pai não te interrompe nessas ocasiões.

- Obrigado vou tentar. Sai da cozinha para ir atrás do rei, torcendo para ele já está acordado. E por sorte o encontro na sala com seu capacho, me aproximei com uma reverência.

- Senhor, tive dias de intensa negociações em Faeel, se permitir gostaria de um dia de folga?

- Acho que você merece, mandarei um presente para seu quarto. Disse ele com um sorriso. Nem precisei falar da moça, me despedi com uma reverência, e segui para meu quarto.

Não sei quanto tempo demoraria para ela chegar, então peguei um bloco de papel e lápis e comecei a desenhar o rosto da Nanda, vazia tempo que eu não desenhava não por falta de tempo e sim de motivação, lembrar o sorriso dela me alegrava e amenizava a saudade.

Mal avia começado quando ouço batidas na porta e uma moça morena de cabelos longos, com olhos assustados e jogada no chão, coloco o desenho no bolso da causa jeans, imediatamente me levanto para ajudá-la mas ela recua apavorada.

- Fique calma querida, não vou tocar em você.

Mesmo desconfiada ela permitiu que eu ao ajudasse levantar.

- Eu vou tirar você daqui, mas terá que fazer o que eu disser.

Ela pareceu mais desconfiada então abri a porta secreta, e seus olhos antes assustados se encheram de surpresa.

- Me dê a sua mão, vou conduzi-la e um pouco escuro, ao pegar em sua mão pude notar os machucados em seus pulsos.

- Qual e seu nome senhorita?

- Manuela Alteza.

- A partir de agora a resistência, vai garantir sua segurança. Ela ficou confusa como as outras que ajudei ao longo dos anos.

- Não se preocupe, depois te explicaram tudo.

- Mas não sentirão a minha falta?

- Não, as outras que já foram para casa me ajudaram a criar minha horrível fama, que eu as uso e depois despacho para casa. Meus homens simularam sua saída do palácio e você já estará em casa.

- As lagrimas escorreram sobre sua pele ela me lançou um olhar agradecido.

Seguimos até a saída e abri meu baú e peguei um casaco surrado vesti e saímos conversando.

- Me fale sobre sua família?

- Eu tenho três irmão e um pai que amo muito, minha mãe morreu quando era pequena, moramos em uma fazenda, como sinto a falta deles.

- Não se preocupe logo estará em casa.

As ruas estavam cheias como sempre, caminhamos desviando das pessoas, mesmo assim não demoramos a chegar.

Assim que chegamos, notei que o lugar estava vazio, eu esperava uma reunião com todos o que o Ian está aprontando?

Levei a moça até minha sala, e peguei um quite de primeiros socorros para limpar seus ferimentos.

- Sente-se eu vou cuidar de seus machucados. Manuela vou precisar de um favor, ninguém aqui sabe quem sou então preciso que mantenha segredo.

- Não se preocupe senhor, e o mínimo que posso fazer para agradecer.

Passei um remédio em suas feridas que provavelmente causadas por algemas, meu pai ultrapassou todos os limites quando passou a raptar jovens, mas isso vai acabar logo.

- Pronto acabei agora vamos encontrar alguém para te levar para casa.

Caminhei até a porta e vejo Jessica que vem ao meu encontro.

- Chegou cedo?

- Eu tive uma oportunidade boa poderei ficar o dia hoje, graças a minha nova amiga, Jessica entrou na sala.

- Oi querida como você está? A moça respondeu com um sorriso tímido.

- Agora estou bem senhora, obrigado.

- Jessica peça alguém para levar a mossa para casa e explique os procedimentos de segurança.

- Sim, vamos querida.

Manuela levantou de sua cadeira e antes que saísse eu a abracei.

- Se cuide, e não se esqueça do nosso segredo.

- claro, obrigado eu não sei o que...

- Esquece, não pense mais misso mande um abraço para sua família. Ela saio atrás da Jessica e me sentei para esperar o Ian, retirei o desenho do bouço e puxei um lápis para termina-lo, ouço passos no corredor e entra Ian sorridente.

- Você não vai acreditar quem está aqui, disse olhando para mim, ele vira para traz e a Nanda entra na sala vestida com um vestido longo rosa, seus cabelos estavam presos em um coque levemente desarrumado e tinha nas mão uma delicada coroa que avia retirado da cabeça, como estava linda, ela me olhou sorrindo e eu sentir meu coração parar, fiquei imóvel admirando-a.

- Pedro essa é a rainha Fernanda nossa financiadora.

Fiz um esforço para levantar da cadeira, foi até ela e fiz uma regência fingindo que não a conhecia.

- E um prazer tela aqui majestade.

- Vou deixa-lo conversando, quando quiser voltar majestade e só falar para o Pedro que ele manda me chamar.

Nanda fez que sim com um sorriso e ele saio fechando a porta.

Mal ele avia fechado a porta eu já tomei ela em meus braços, e beijei seu rosto inteiro.

- Você e maluca! Mais que bom que está aqui, até parece um sonho. Abracei com mais força e a beijei nos lábios.

Por outro ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora