Capítulo 15

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Bruno

Acabei de me vestir estava com uma calsa jeans e uma camiseta preta gola v, calcei um tênis e acho que ninguém vai me dar importância na rua, se não tiverem vasados fotos minhas aqui, desde de que cheguei não me preocupei com isso. Arrumei o restante das roupas na mala e peguei a tiara da Nanda nas mãos. Nem acredito que essa única joia é capaz de pagar uma dívida tão grande, bem que ela é bem pesada e toda cravejada de diamantes, mas o que chama a atenção são os maiores na cor rosa, nem no cofre do meu pai eu vi joia tão magnifica, mas meus extintos me dizem que a ambição dele não vai se contentar com o pagamento quando ele quer mesmo e mais território, ele está sedento por guerra e tenho que acabar com o poder dele antes que cometa mais uma loucura. Estou feliz por ela ter conseguido pagar, porem no fundo eu esperava que levasse mais tempo, agora já tenho o que vim buscar, tenho que voltar, e deixar para traz a minha família e a mulher que amo, como eu queria deixar tudo para traz arrumar um emprego e cuidar da Bya e ficar ao lado da Nanda, no entanto eu não estaria completo sem antes terminar o que comecei em casa. Realmente não tem jeito.

Coloquei a corroa na mala fechei e sai do quarto rumo a escada torcendo para não encontrar ninguém. Por sorte ainda é sedo e não encontrei ninguém segui até meu carro joguei a mala no bagageiro e dirigi em direção a cidade, dei algumas voltas e encontrei o que procurava uma imobiliária, ao descer do carro notei a preocupação estampadas no rosto das pessoas que passavam por mim, ao entrar na imobiliária noto as pessoas que estavam lá saírem de fininho, o lugar é aconchegante uma balcão ao fundo e a direita um jogo de sofá e encima dele pude ver um jornal aberto com a minha foto na primeira página.

Vou até um senhor grisalho de uns 40 anos que estava atrás do balcão.

- Olá bom dia eu estou procurando uma apartamento?

Ele ao contrário dos outros não se preocupa com quem sou.

- Bom dia Alteza! Olha depende da parte da cidade que o senhor está interessado.

- O mais próximo possível da casa da princesa Fernanda.

- Eu tenho um com dois quartos sala cozinha e banheiro prédio novo, não sei se está à altura do senhor.

- Não, está ótimo, para duas pessoas é o bastante, só preciso que este mobiliado.

- O senhor está com sorte, ele está pronto para mudar hoje se quiser.

- Ótimo.

- Podemos agendar a vista do imóvel para hoje se quiser?

- Não é necessário, ficarei com ele quero que deixe tudo no nome da minha irmã Byanca Legrad, efetuarei o pagamento agora,  só um momento que vou até o carro buscar o dinheiro.

- Sim claro enquanto isso redijo o contrato.

Por sorte o dinheiro que meu pai havia me entregado para os gastos da viagem era o suficiente para pagar o imóvel ainda sobrava para gasolina da volta, eu já tinha pedido bem a mais pensando nisso, como meu pai não importa com valores nem deu importância, fui até onde o carro estava estacionado peguei o pacote no porta luvas e voltei para dentro.

- Aqui está senhor. Entreguei o envelope para ele que começou a conferir o dinheiro imediatamente. Dei uma lida rápida no contrato e em seguida assinei e entreguei os papeis de volta para o homem.

- Tudo certo, está cópia fica com o senhor, nos trataremos da transferência do imóvel na prefeitura o senhor não se preocupará com nada, aqui está a chave e o endereço. Apanhei tudo que ele me entregou e estendi o braço para um aperto de mão.

- Obrigado e desculpe pelos clientes que espantei. Ele sorrio e apertou a minha mão.

- Eles nem iriam comprar nada mesmo. Rimos e segui de volta para o carro.

Dirigia de volta quando eu vejo uma floricultura para o carro e entro na loja.

- Olá senhorita, gostaria de um buquê de rosas, brancas com rosadas.

A moça que aparentava uns 17 anos fica visivelmente nervosa com a minha presença.

- Claro senhor. Ela monta o buquê com uma habilidade impressionante, não se era normal ou o medo de mim.

- Aqui está senhor.

- Obrigado, a senhorita teria também um cartão, quanto custa tudo?

Ela se abaixa e pega um lido cartão, e me entrega.

- Com o cartão custa 30 senhor. Tiro algumas notas do bolso e vejo que é o suficiente, entrego a ela.

- Obrigado, ficou lindo és muito talentosa.

Finalmente ela me dá um sorriso.

- Obrigado.

Volto para carro e sigo por alguns minutos até chegar à casa da Nanda, estaciono bem em frente ao portão. Apanho o celular e disco o número do Daniel.

- Oi você pode vir até o portão com Bya?

- Sim, mas por que?

- Quando chegar eu falo.

- Tudo bem já chegamos ai.

Terminei a ligação, apanhei as flores, a chave e a papelada do apartamento sai do carro e pus tudo em cima do capô, abri o cartão tirei uma caneta do bolso e comecei a escrever as explicações pelo que estaria perto de fazer.

Bya bem correndo em meu encontro e me abraça, e logo depois chega Daniel acompanhado de Jenne, não era para ela ter vindo mas também eu não havia deixado isso claro.

- Irmão onde estava, eu te procurei a casa toda? Coloco Bya em meus braços.

- Fui até a cidade e comprei um apartamento para você e o Daniel, os dois não iram voltar com comigo. Imediatamente ela desmancha em lágrimas.

- Mas eu não quero ficar longe de você.

- Eu também não quero me afastar de você, mais é preciso, eu te amo muito e o Daniel ira cuidar muito bem de você, prometo que logo venho te buscar, mesmo tão pequena você sabe das coisas que tenho que ajeitar em casa, não quero que você corra perigo.

Bya chorava em meus braços e o Daniel põe a mão em meu ombro.

- Quando você ira partir?

- Agora mesmo. Jenne não gosta nada da minha resposta.

- Bruno você já falou com a Nanda?

- Quero que entregue isso a ela. Pego o as flores e o cartão e a entrego, antes que ela começasse a discutir Daniel a acalma.

- Por favor querida. Ela pega as flores e segue em direção a casa visivelmente desgostosa.

Entreguei a Bya para o Daniel e em seguida entreguei a ela a chave e a papelada do apartamento.

- Já está tudo acertado, vocês já podem se mudar agora se quiserem. Daniel veja o mais rápido possível uma escola para a Bya e não se esqueça de dizer que ela só teve aula em casa, quando chegar eu deposito algum dinheiro em sua conta para as despesas.

- Não se preocupe eu tenho o suficiente para nos mantermos por um longo tempo, quanto a isso não se preocupe. Dei um beijo na Bya e entrei no carro.

- Tome cuidado vocês dois e juízo.

- Ficaremos bem.

- Vai com Deus maninho.

Liguei o carro e enquanto me afastava observei do retrovisor os acenos de minha irmã.

- Droga eu sou um fraco. Esbravejei esmurrando o volante.

Nem sequer consegui me despedi dela e da Bya ao mesmo tempo sem jogar tudo pro alto, deixando de lado as minhas responsabilidades, minha razão me diz que fiz o certo mais meu coração está em pedaços.

Por outro ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora