Capítulo 20

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Nanda

Pode até ser uma viagem arriscada, mas sentir o toque e o perfume dele valeria qualquer coisa.

- Não aguentei de saudades. Disse no ouvido dele enquanto nos abraçávamos.

- Você é maluca não tem noção do perigo que está correndo.

- Claro que tenho, mais eu precisava vir.

Ele me afasta, e me olha dos pés a cabeça.

- Você esta muito bonita Majestade. Rimos

- Não tive tempo de trocar de roupa, precisava ver a cara do Ian quando eu desci do helicóptero na fronteira. Bruno sorrio ao imaginar a cena.

- Achei que ele iria me mandar de volta. Enquanto eu sorria ele se aproxima e coloca uma das mãos em meu rosto.

- Nem acredito que você está aqui. Fala ele sorrindo. Me sento em uma cadeira e ele puxa outra para sentar ao meu lado e pôr a cabeça em meu colo.

- Pedro bonito nome.

- Foi o primeiro nome em que pensei, quando cheguei aqui pela primeira vez.

- E um nome bonito para o nosso primeiro filho. Ele ficou com as bochechas coradas e eu não pude conter o riso.- você me pedido em casamento esqueceu e normal que pense em filhos. Ele puxa o meu rosto para me beijar nos lábios.

- Vai ser um alvoroço quando seu povo souber.

- Eu dou um Jeito, vou anunciar nosso casamento e depois retirar um imposto ai ficara tudo bem. Disse rindo.

-Comprando a permissão deles genial. Rimos muito, até seu rosto aparecer uma ponta de tristeza.

- Como está a Bya?

- Bem, ficou na festa com a Jenne e o Daniel, estava numa felicidade enorme,

- Obrigado por proporcionar isso a ela, sem ela do meu lado o mundo perde a cor, porém ela estará segura longe de mim.

- Isso vai acabar logo, o Ian me contou um pouco do plano, e pelo jeito vai ser logo.

- O rei marcou minha coroação para o sábado, será o dia perfeita. E esse país não terá mais uma monarquia.

- Achei que continuaria no governo?

- Esse país já sofreu de mais nas mãos de minha família, o certo agora é a democracia.

De repente ouvimos um estrondo e Ian entra correndo na sala. Por um segundo ele fica paralisado com a cena a sua frente, Bruno levanta com um pulo.

- O que está acontecendo?

- Fomos descobertos, temos, que sair daqui urgente.

Ian tranca a porta, logo ouvimos barulho de homens tentando arromba- lá.

Eu estou apavorada, porem tento parecer firme, mas inconscientemente aperto com forca a mão do Bruno.

- E os outros?

- O lugar está vazio, dispensei todos depois que a rainha chegou, estão todos seguros em suas casas.

Ian corre e empurra uma prateleira velha que dava para uma sala antiga e dentro dela avia um túnel. Bruno me puxa e corro com dificuldade por causa do salto.

Ian entra na frente eu logo depois e antes do Bruno também entrar ouço um tiro atrás de nos, e o Bruno cai no chão, rapidamente Ian fecha a entrada do túnel e ajudada o Bruno a levantar, eu apoio de um lado e ele do outro, caminhamos no escuro por uns minutos até saímos do túnel improvisado e entrar em outro bem feito com tijolos antigos, na parede do lado esquerdo avia um dispositivo, Ian aperta um botão e sentimos tudo tremer.

- Agora estamos seguros, explodi o início do túnel.

Ele estava animado eu apoiava o Bruno sozinha mas de repente sinto seu peso aumentar e não consigo segurar, ele cai no chão.

- Bruno meu amor você está bem?

- O tiro acertou minha perna, fora a dor eu estou bem. Diz tentando esboçar um sorriso.

Olho para o Ian ele está pasmo, foi ai que me dei conta que estraguei o disfarce de anos do Bruno.

- Desculpa eu esqueci. Falei enquanto ajudava ele a levantar.

- Esquece, só vamos sair daqui.

Ian oferece o ombro para ele se apoiar então seguimos pelo túnel mal iluminado.

- Achei que você fosse um auto funcionário do rei mas o príncipe nunca passou pela minha cabeça, pensando melhor só o príncipe podia ter assessor as informações que você trazia, foi um tolo em não desconfiar. Disse ele sorrindo.

- Espero que isso não mude nada da entre nos amigo. Fala Bruno enquanto gemia a cada passo.

- Não tenho motivos para isso, você e meu amigo e quer o bem do povo tanto quanto eu.

A cena era bonita mais não via a hora de chegar sentia o sofrimento do Bruno a cada passo.

Caminhamos por meia hora e a cada minuto achava que o bruno não fosse mais aguentar mas ele superava sempre a minha expectativa, entramos novamente em um túnel improvisado, e a saída já estava aberta, meu coração gelou ao imaginar quem nos esperava, para meu alivio era os outros membros da resistência que levaram logo o bruno a um médico em uma sala próxima. Rapidamente o médico removeu a bala e deu os pontos assim que terminou prescreveu os remédios e disse que o tiro foi de uma arma de baixo calibre que não foi nada grave e em alguns dias ele estaria bom.

Ficamos na sala eu o Iam e o Bruno que estava deitado sobre uma maca.

- Ian leve a Nanda embora para o país dela.

Fiquei irritada.

- Não vou ficar até você ficar bom. Bruno me olha serio.

- Você vai agora, não correrá mais perigo por minha causa. Por favor vai, logo estaremos juntos.

Dei um beijo em seus lábios e o deixei para traz, saímos do lugar e um carro já esperava por nos.

Ian assumido o volante e eu sentei ao seu lado, ele ligou o carro e seguimos em direção a fronteira.

- Não se preocupe ele já passou por coisa pior. Olhei assustada para as risadas do Ian.

- Acho que ainda não conheço meu noivo.

- Não se preocupe, esse tormento acabara essa semana, e vocês terão o tempo que quiserem juntos.

Sorri ao me imaginar passando uma tarde atoa simplesmente vendo um filme com ele. Olhei para meu vestido e a Jenne vai me matar eu estava coberta de terra com manchas de sangue pelo vestido e meu cabelo estava um caos, e a coroa estava perdida sabe-se lá onde.

- Descanse Majestade logo estaremos na fronteira.

- Obrigado Ian. Apoiei minha cabeça no banco do carro e o cansaço me fez dormir rapidamente.



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