Capítulo 3

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Nanda


- Nem com um pesadelo você acorda tarde em Nanda?

Jenny estava parada ao pé da escada como se me esperasse.

- Depois eu dormi como um anjo, o presidente do parlamento me ligou e disse ser urgente, também já me acostumei a levantar sedo. Segui em direção ao escritório Jenne caminhava ao meu lado.

- Mais tarde precisamos conversar sobre os detalhes da sua coroação.

- Tem certeza. Fiz uma cara de desanimo. - Já disse que você tem carta branca para escolher tudo, sei que ficará tudo maravilhoso, sei como é talentosa.

- Mas amiga esse momento tem que ter o seu jeito.

- Terá, você me conhece desde sempre sabe todos os meus gostos. Estávamos paradas na frente do escritório do Paulo.

-Mesmo assim quero a sua opinião, nos encontramos mais tarde.

- Esta bem. Hô garota insistente! Finjo está irritada mas abri um sorriso para ela, que retribui, entrei na sala do Paulo e ele estava sentado em sua mesa sentei em sua frente.

- Bom dia, o que temos para hoje? Senti na hora que algo o preocupava.

- Bom dia alteza, ontem recebi uma ligação, do assessor do rei Antônio, e pediram autorização para o príncipe Bruno nos fazer uma visita.

Fiquei de boca aberta com a surpresa fazia anos que ninguém entrava ou saia da aquele pais. -Paulo o que aquele projeto de ditador quer aqui?

- Parece que querem apenas passar férias.

Fiquei pasma com a ingenuidade do maldito em pensar que isso me convenceria, acabei por me expressar com o tom de voz elevado.

-Claro que isso não me convenceu o que o maldito do Antônio quer com isso?

- Ele vira com a irmã e um amigo, tomei a liberdade de permitir a visita, será uma boa oportunidade para discutir a situação dos refugiados, mas não tenho gosto nenhum de recebe-los.

- Eu também não, porém a situação está muito difícil a cada dia chega mais gente, já não temos mais estrutura para todos, não quero ninguém passando necessidade aqui.

- Você tem um coração de ouro alteza, mas a solução só vai aparecer quando o governo do Antônio cair.

- Não custa nada tentar conversar com o Bruno, porque com o pai não mais jeito.

- Está certo, mas tome cuidado.

- Sim não sou boba. Me levantei deu um abraço em Paulo, já ia saindo quando me lembrei de perguntar.

- Quando eles chegam?

- Hoje a tarde.

Fiquei surpresa com a pressa, e as minhas palavras saíram sem que eu as controlassem.

- Nossa já!

-Pois é alteza, isso torna as coisas ainda mais estranhas.

Paulo tinha o rosto serio, por isso resolvi tirar um sorriso dele.

- Até logo, tenho uma linda cerimônia de recepção para organizar, mostrarei quem está por cima. Joguei os cabelos para traz e como esperado ele deu uma gargalhada, me dei por satisfeita.

Sai à procura de Jenne como minha casa não era grande foi fácil, organizamos a cerimônia, orientei os empregados e subi para o meu quarto para me arrumar.


Por outro ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora