Epílogo

12 7 0
                                    

Nanda

Seis meses se passaram como vento, e finalmente o dia chegou e agora estou no altar com o Bruno ao meu lado, Jenne acompanhada do Paulo caminham em nossa direção, Daniel treme tanto que é incrível ele consegue está em pé, também como não ficar emocionado com a Jenne, ela está tão bonita, seu rosto brilha de felicidade em meio as lágrimas que escorem pelo seu rosto, Bya vem sorridente a sua frente trazendo com orgulhosa as alianças.

- Logo será a gente. Diz Bruno baixinho no meu ouvido, me fazendo sorrir, todos imaginavam que eu me casaria primeiro, mas a cerimônia foi adiada devido ao julgamento do pai do bruno e outros problemas internos, mas dessa vez nem que o mundo acabe eu me caso com ele mês que vem, não vejo a hora de acordar todos os dias com o homem da minha vida.

A cerimônia tem início, e Jenne mal consegue falar os votos devido a emoção, Daniel enxuga suas lágrimas, tenho certeza que presenciei uma das cenas mais lindas de minha vida.

A valsa foi incrível, valeu a pena todo o mistério que fizeram me impedindo qualquer um de assistir os ensaios. Era tanta gente que foi difícil mas consigo finalmente abraçar minha amiga, enquanto Bruno e Daniel conversavam.

- Minha amiga você sabe o quanto eu te amo, você e a irmã que não tive, eu estou muito feliz hoje em ver sua felicidade, não tenho palavras... não seguro mais e choro nos braços de Jenne

- Você sempre diz o quanto fui importante em sua vida, e sempre diz que não tem como retribuir, Nanda se um dia eu precisei te levantar, saiba que você já me levantou muitas vezes, uma delas foi quando a minha mãe se foi, só você me achou em nosso esconderijo, todos me diziam que ia ficar tudo bem, mas foi só em você que acreditei, eu te amo muito, você é minha irmã e te desejo toda felicidade que estou sentindo agora. Jenne e eu chorávamos juntas em nosso abraço, Daniel e Bruno chegam e o abraço se torna maior.

- Agora temos que ir, teremos que sair ir escondidos, se não perderemos o avião. Daniel fala abrasando a esposa. Eles saem pela porta lateral enquanto todos na festa dançavam nem notando a escapada.

- Será que a senhorita me concederia a honra dessa dança. Bruno faz uma reverencia engraçada.

- Claro cavalheiro. Ficamos ali mesmo, longe das outras pessoas.

- Amor, eu queria que você me acompanhasse, só nos dois.

- Para onde? Sabe que é uma missão difícil?

- Sei é só dizer que você vai estar comigo.

- Aí que o chefe da segurança vai pirar. Digo sorrindo.

- Se é assim eu te sequestro. Ele me põe nos braços e me leva para saída do salão, para as risadas das pessoas mais próximas.

-Príncipes não sequestram moças indefesa? Argumento enquanto ele me leva em seus braços em direção ao estacionamento.

- Não sou mais um príncipe, só um homem comum e apaixonado. Beijo os seus ele para de caminhar por um momento para retribuir.

Chegamos ao seu carro e ele abre a porta e me coloca delicadamente no lado do passageiro. Antes mesmo de fechar a porta um de meus seguranças vem ao nosso encontro, antes que ele me encha de perguntas.

- Avise ao seu chefe que ficarei bem, estou com o celular e o rastreador, não quero ninguém atrás da gente qualquer coisa eu chamo.

- Mas majestade...

- Não se preocupe Will ficarei bem.

- Sim senhora. Ele se afasta e Bruno sai com o carro.

- Foi até fácil. Fala Bruno animado.

- Para onde vamos? Sempre que podia Bruno gostava de me fazer surpresas, mas dessa vez imagino que é algo grande, apesar de não fazer ideia do que se trata.

- Os reféns não devem saber para onde são levados, como sei que está cansada e vai demorar um pouco, aproveite para dormir. Meu dia realmente tinha sido uma correria mal tive tempo de me arrumar para o casamento, apesar da curiosidade assim que apoiei minha cabeça no ombro do Bruno cai imediatamente no sono.

- Amor chegamos. Bruno fala baixinho no meu ouvido.

- Por quanto tempo dormi? Meu pescoço doía revelado que foi por muito tempo.

- Umas duas horas, agora quero que venha comigo. Ao sair do carro sinto uma brisa fria bater em meu corpo me fazendo encolher, Bruno percebendo coloca sobre meus ombros o seu palito, ele vai até o porta malas e retira algumas coisas que não consigo ver o que e pela escuridão.

Caminhamos por uma trilha guiados apenas pela luz da lanterna de Bruno, começo a ouvir o barulho do mar, logo imagino o porquê da viagem tão longa.

Assim que chegamos na areai sou surpreendida por uma tenda toda iluminada e decorada com muitas flores.

- Amor sei que no nosso casamento vai ter muita gente, por isso te trouxe aqui, você sabe que sempre fui louco por você, nem o tempo me fez esquecer esse sentimento, no dia que te reencontrei nem conseguia falar pelo tanto que meu coração batia, diria que quase infartei. Ele sorri e eu tento retribuir em meio as lágrimas que desciam pelo meu rosto.

- Eu nem podia acreditar em como aquele magricela ficou tão bonito. Sorrio enquanto vejo suas bochechas corarem.

- Amor, sei que teremos muitos desafios daqui para frente, mas de uma coisa eu tenho certeza com você ao meu lado sou capar de tudo, eu quero acordar todos os dias ao seu lado. Ele retira do bolso uma caixinha e dentro delas um par de alianças.

- Essas não são as alianças do casamento, foram feitas para encaixar nas outras, as outras serão a prova do compromisso que assumiremos um com outro e essas serão a prova do amor que temos um pelo outro. Ele coloca a aliança em meu dedo e tento pôr a outra no dele tenho até dificuldade pelo tanto que tremia.

- Meu príncipe, te amo, obrigado por estar em minha vida, tenho só tenho uma certeza em minha vida e ela é você.

Fim



Por outro ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora