Capítulo 2

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Bruno


- Posso entrar? Mais uma vês estava eu entrando no escritório do meu pai como sempre receberia uma ordem que teria que executar querendo ou não.

-Sim, senta já conversamos. Entrei e sentei em uma poltrona a frente da mesa, enquanto ele lia uns papéis, de repente ele para e me encara.

- Bruno você irá viajar.

Fiquei surpreso com as palavras dele mas como sempre preferi não comentar.

- Para onde irei senhor?

- Para Faeel, quero que cobre uma dividida antiga, acho que eles já esqueceram mas eu não.

- Senhor me desculpe más e realmente necessário?

- Guarde seus comentários para si, eu não estou interessado no dinheiro e sim na garantia estipulada no contrato. Disse ele me entregando um documento amarelado pelo tempo, não pude acreditar no que estava lendo, somando os juros era impossível algum país pagar.

- Por que esperou tanto exigir o pagamento?

- Tentei a alguns anos, mas depois do que aconteceu, quis esperar, mas agora chega não aceitarei falhas, quero que ganhe a confiança da princesa, e a convença que é melhor pra todos que eu não saia no prejuízo, terei o que é meu por direito por bem ou por mal.

- O senhor quer dizer guerra?

- Se for preciso sim.

Eu estava chocado não bastava o que ele tinha provocado no passado agora está disposto a causar uma guerra apenas por ambição.

- Bruno já me adiantei, e eles aceitaram nossa visita, quero que diga está apenas de férias observe tudo e me mande as informações, quando eu tiver o suficiente, dirá a ela o que realmente foi fazer, entendido.

- Sim senhor, me levantei horrorizado pelo que terei de fazer queria sair mais rápido possível da presença desse homem, quando estava quase na porta ouvi que ainda não tinha acabado.

- Espere, leve a sua irmã para não levantar suspeitas.

- Desculpa mas não usarei Bianca para seu trabalho sujo.

- Não discuta comigo. Disse ele ao dar um soco na mesa fazendo tudo pular.

- Seguirá minhas ordens sem discussão.

- Sim como quiser.

Virei as costas e sai o mais rapidamente possível dali, sabia que Bianca não tinha importância para ele e em outras ocasiões até já ameaçou a vida dela para obrigar a seguir suas ordens, andei pelos corredores até o encontro do Daniel para o treino de esgrima e o encontrei no jardim brincando com a Bianca.

- Enfim chegou onde estava?

Me sentei em um banco próximo a eles.

- Estava com o Rei, e teremos que viajar, Bya soltou um gritinho de alegria, mas Daniel sabia que o vindo do meu pai não era bom.

- Para onde vamos mano? Pergunta Bya com um seu lindo sorriso.

- Para Faeel.

- Que legal finalmente vou poder conhecer além desses muros será bom ficar longe de casa.

Fiquei triste ao ouvir dela que o lugar que nasceu não era um lar para ela.

- Linda vai arrumar suas coisas sairemos logo.

Ela sai correndo de volta ao palácio, e Daniel senta ao meu lado.

- Quer dizer que você vai rever a Fernanda.

Surgiu um desconforto em minha face ao relembrar nosso último encontro.

- Ela deve estar mais fútil que nunca, deve ter mandado pintar o país de rosa, aquela psicopata.

- Só porque ela te bateu você está com medo meu amigo? Disse dando uma gargalhada.

Retribui as risadas mas não tinha boas lembranças da Fernanda e não estava nem um pouco animado para revê-la.

- Daniel liga pra lá e pede para liberarem a fronteira iremos de carro até lá eu mesmo vou dirigir.

- Está bem eu vou resolver isso agora mesmo. Ele se levantou e seguiu os passas de Bya.

Fiquei sozinho e peguei a espada para treinar sozinho e pesando, como faria para espionar a Fernanda, depois do que aconteceu, essa loucura do meu pai só prova que terei que adiantar os planos e dar um jeito nessa situação o quanto antes.


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