Capítulo 10

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Nanda

Ele me olhava nos olhos, eu estava totalmente imóveil, minha respiração estava acelerada, ele me olhava como se esperasse minha autorização coloquei a mão em seu rosto e o beijei, senti um delicioso arripio percorrer o meu corpo, o beijo foi breve mesmo assim maravilhoso, nunca pensei sentir augo assim na vida, ele me abraçou forte e me senti segura, mas a razão me fez afasta-lo, não seria bom para ninguém se nos vissem tão juntos.
- Que tal darmos uma volta a cavalo pela propriedade.
Ele deu um sorriso e assenou que sim com a cabeça, siguimos lado a lado até os estábulos, que não era longe.
- Aqui é bem maior do que pensei.
- A propriedade era da minha mãe costumávamos passar os feriados aqui.  Ele segurou a minha mão enquanto eu caminhava.
- E o castelo onde você morava com seu pai?
- Apos o furacão, a alguns anos o país estava sem dinheiro para reconstrução então leiloei quase tudo que pertencia a realeza, o castelo foi única coisa que não consegui me desfazer por consideração ao meu pai, então transfomei em um hotel e vim morar aqui. 
Ele lançou um olhar triste.
- Esse furacão também devastou meu país e meu pai nem deu importância, as vezes sinto nojo de mim por ter o sangue dele.
Fiquei triste ao ouvir isso, pensei no tamanho do seu sofrimento, apertei a sua mão fazendo ele sorrir.
Chegamos ao estábulo e um senhor grisalho ao nos ver veio até nos.
- Ola alteza como vai?
- Oi Mayk estou bem, esse é o Príncipe Bruno.
Bruno soutou a minha mão para coprimenta-lo.
- E um prazer conhecel-lo.
Mayk deu sorriso, e me lançou um olhar pedindo explicação, ainda bem que Bruno ao ver um dos cavalos se afastou de nos fazendo Mayk se manifestar.
- Nanda esse é o filho do homem que matou seu pai?
Não estava a fim de explicar, então dei um abraço nele e falei ao seu ouvido.
- Fique tranquilo meu amigo eu sei o que eu faço.
- Se você confia nele eu  também confiarei.
- Obrigado amigo. Seguimos até Bruno, que estava alisando a minha égua ela possuía a cor  morom tinha uma mancha branca na testa que parecia um coração, me aproximei dela e à abracei.
- Oi Lulu como você está? Disse enquanto à acariciava. Bruno me olhou como se tentace segurar o riso, mas ele não aguentou e deu uma gargalhada tendo que encostar nas paredes de madeira para não cair de tando rir.
- Que tipo de nome é esse, Lulu para uma égua puro sangue?  Quase não pude entender suas palavras em meio as risadadas, mas não me ofendi afinal ele não era o primeiro a rir do nome da bichinha.
- Ou qual é a graça? Vai dizer que esse nome não combina com ela.
Bruno parou de rir um estante e olhou fixamente para Lulu.
- Não mesmo. Levei Lulu para uma área onde pudesse por sobre ela a cela, e apontei para outro cavalo sua pelagem era totalmente negra apenas com os cascos na cor branca.
- Aquele é o Mustangue pode traze-lo para por a cela hoje ele sera seu em nosso passeio.
Bruno foi rapidamente e logo voutou com o Mustangue.
- Agora sim um nome que combina.
Não contiver o riso. - Esse foi a Jenne que escolheu o nome.
- Ela tem muito bom gosto. Disse enquanto celava o animal.
Quando terminou seguimos lado a lado por uma estrada com varias árvores com suas folhas amareladas por causa da proximidade do outono.
- Onde vamos? Respondi com um sorriso.
- Não muito longe tem um lago podemos parar lá para os cavalos beberem água depois voltamos.
Como não era longe chegamos rapidamente e após os cavalos beberem, os amarramos e sentamos próximo a margem do lago. Ficamos calados admirando a beleza do lago até ele falar.
- Você vem sempre aqui? E isso não é uma cantada idiota eu só quero saber mesmo. Ele estava sem graça e não pude deixar de rir.
- Venho sempre que quero lembrar os dias felizes com meus pais, passiava-mos de barco aqui era muito divertido. Ambos sorrimos, foi quando ouvi o celular no bouso do bruno tocar ao pegar o aparelho ele fez uma careta e pude ver quem estava ligando e era seu pai.
- Droga! deve ter ligado durante a cavalgada.
- Não se incomode em atender. Ele fez uma careta e atendeu.
- Alo Magestade! Sabe quando o áudio do telefone e alto e você finge que não esta ouvindo mas esta prestando atenção em tudo.
- Bruno o que pensa que estava fazendo que não me deu notícias até agora?
- Desculpas Magestade temos um problema com o sinal aqui.
- De um jeito nisso! Como vai as coisas ai?
- Tudo de acordo com o plano senhor, mais tarde te mando um relatório.
- Não demore!
O maldito desligou o telefone na cara do filho.
- Desculpas por isso. Tentei ao maximo conter preocupação, em relação ao plano que ele se referiram.
- Não se preocupe com isso.
Ele segurou a minha mão e me olhou nos olhos.
- Nanda não podemos mais adiar a nossa conversa, só te pesso que não se afaste de mim, depois de saber o que quero aqui.
Me aproximei dele e o abracei.
- Sei que você não é como ele.
Senti os seus braços me envolverem e pode ver seus lábios se aproximarem dos meus, e pude sentir o calor do seu beijo, e nada mais importava a não ser nos dois.

Oi não se esqueça da minha estrelinha. Beijinhos

Por outro ladoOnde histórias criam vida. Descubra agora