Por outro lado

Capítulo 17

Bruno

- Avise o rei que preciso falar com ele imediatamente.

O secretario do meu pai se levanta e vai até a sala para avisa-lo de minha chegada, a viagem não era longa mais eu estava muito cansado, mais pelo gasto psicológico do que físico, ia me sentar em uma cadeira ao meu lado quando o homem volta da sala do meu pai.

- Pode entrar alteza o rei o espera. Antes de eu seguir o homem se despede com uma reverencia, entro na sala ele me espera com um sorriso aparentemente animado.

- Ocorreu como pensei, meu pais está maior? Senti uma imensa alegria em desapontá-lo.

- Não senhor a dívida foi paga. Entrego a ele a joia e ele me olha furioso descrente do valor da mesma.

- Você só pode estar de brincadeira. Disse ele desdenhando a peça.

- Esses diamantes são da idade média, e eu acredito que não ninguém no mundo que possa arrematá-los de uma vez, como não haveria tempo para um leilão, a princesa me entregou a joia, se quiser pode manda avaliar, mas eu garanto o seu valor.

- Quem foi que intermédio a negociação com você, foi o nojento do Paulo?

- Não, foi a Fernanda em pessoa, ao contrário do que você imaginava ela está bem preparada para o trono. Ele pareceu incrédulo, com certeza ele não esperava o pagamento da dívida, e novamente pude notar que não se contentaria com isso.

- Você se saio muito bem com a missão que lhe dei e para mim é o suficiente para deixa-lo dirigir as coisas, marcaremos sua coroação para semana que vem, eu já estou cansado de burocracia está na hora de mostrar ao povo minha maior obra: você. Ouvi estas palavras dele me revirarão o estômago mas também me alegraram por um motivo totalmente contrário do que ele imagina, o momento de acabar com o governo dele se aproxima tenho que avisar a resistência com urgência e começar pôr o plano em pratica.

- Está bem, pode sair depois falamos sobre o evento. Faço uma reverencia, e me dirijo a porta ao sair encontro Waldir o homem de confiança de meu pai ele entra e fecha a porta, como o secretário não estava me encostei na porta para ouvir a conversa.

- Olá majestade o Bruno chegou, quais são as novidades?

- Ela conseguiu pagar, não acredito que o Claus ainda possuía essa joia achei que tinha se perdido com a morte dele, mas isso não muda nada, eu preciso daquelas terras para abrir caminho até o mar, com o Bruno coroado terei mais tempo para planejar o ataque.

Pela tom de vos do meu pai ele está muito insatisfeito e depois uma pausa Waldir volta a falar.

- O senhor tem certeza que é o momento certo para pôr o Bruno no trono.

- Sim, ele não teria coragem de ir contra a mim, seria tolice me desafiar depois do que fiz com a mãe dele.

- O senhor a matou?

- Ela fugiu antes que eu fizesse, mais ainda a acho, o importante e que o Bruno está em minhas mãos e tenho confiança que ele seguirá todas as minhas ordens, tenho meios para garantir isso.

Aquelas palavras me fizeram tremer, mal ouvi o restante da frase, mal podia acreditar no que tinha ouvido, minha boca falava sem controle, ela esta viva, minha mãe esta viva, segui para meu quarto totalmente disperso, as pessoas falavam comigo mas eu não as via, em minha cabeça passavam fleches de nossos momentos juntos, lembranças que eram distantes agora estavam vivas, eu tenho que encontra-la, mas me doeu ter que colocar isso em segundo plano. Cheguei em meu quarto e estava da mesma maneira que deixei, haviam deixado minhas malas, estavam em um canto, fui até lá e retirei o celular avia muitas mensagens da Bya, e outra de um numero desconhecido que chamou minha atenção