Caρítuło 7 ◆ Desafio Leo (REVISADO)

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— Olha, lá vai o nerd! — Marcos aponta

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— Olha, lá vai o nerd! — Marcos aponta.

  — Nerd não, cara! É Leo. — O empurro de leve.

  — Klay, espera, eu vou com você. — Hívena vem em nossa direção.

  — Ah Hívena, não vou pra casa agora... Né, Marcos? — Dou uma cotovelada nele, trazendo-o de volta para esse mundo.

  — É, é... Nós vamos lá pra minha casa; — Ele pausa, pensando numa desculpa que seja óbvia. — Jogar vídeo game, é, é isso. — Conclui, me encarando e deixando a desejar.

  — Sei... — Disse a Hívena, desconfiada. — Então já vou indo, a gente se vê depois, tchau. — Dá as costas e vai embora.

  Assim que ela cruzou pelo portão e sumiu de vista. Logo apressamos o passo, nos desviando de alunos e professores que haviam pelo caminho, até o encontro do Leo. Marcos pôs a mão no ombro esquerdo de Leo e eu, no ombro direito.

  — Fala Leo, o que tem de bom na tua casa? — Marcos vai direto ao ponto.

  — Várias coisas, mas a piscina é minha preferida. Vocês querem ir lá? — Diz o Leo, um tanto bobo.

  — Opa, piscina? Mas é claro que vamos, né, Marcos? — Jogo uma piscadela.

  Por um instante, desvio o olhar, me deparando com uma cena nada agradável, para mim. Entre a árvore e o muro da escola, tinha um casalzinho, aos beijos. Seria normal, se a garota não fosse a Larissa. Senti meu sangue ferver por dentro das veias. Que ódio. Qual é o meu problema em ver aquilo? — Eu estava possesso de ciúmes — Mas, porquê? Nem a conheço, sei mal o seu nome. Ainda me passou pela cabeça de ir lá e separar os dois, mas com que direito?

  “— Você está louco? — Diria Larissa, após eu ter interrompido aquele momento amoroso entre os dois. Logo em seguida, o carinha dava um soco no meu olho, me fazendo cair para trás. Ainda sanguinário, ele vem, para me cobrir de chutes e só agora largado no chão, percebo ao nosso redor que havia se formado um circulo de curiosos gritando: Briga! Briga! Briga!”

  — O motorista já tá esperando. — Disse o Leo, me arrancando dos meus devaneios.

  — Motorista? — Marcos e eu falamos em uníssono, seguindo Leo em direção a um carro preto de películas bem escuras, por fora, não se via nada que estava dentro.

  — É... Ele é motorista da minha família há muitos anos. — Disse o Leo, adentrando no carro e, em seguida, nós fomos atrás. Da minha parte, eu estava com um certo receio, vai que ele é filho nerd de um mafioso.

  O motorista fechou a porta e eu olho pela janela procurando ainda ver a Larissa, mas não vi. Por um segundo, agradeci e por outro bateu a dúvida: Eles podem ter ido para outro lugar ou cada um foi para sua casa, será? O arrancar do carro faz o meu corpo tremer e aciona as minhas mãos a pegarem o cinto de segurança e travá-lo. Por volta de uns dez minutos depois, já tínhamos atravessado a cidade e passado por ruas que nunca andei. Entramos em um condomínio de luxo, onde as casas, ou melhor, as mansões, são bem glamourosas. O motorista para o carro em frente de uma delas, automaticamente o portão se abre e quando vejo por dentro, fico pasmo.

Garoto Oculto [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora