Klaysller, ou melhor, Klay Montenegro é um simples garoto reservado em seus atos e pensamentos. Descobrindo a si próprio, se aventura em várias confusões. Paz interior, ser discreto e fugir de intrigas são riscados da sua lista quando entram em cena...
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É sábado, passava das 9h da manhã quando acordei. Continuei deitado, olhando para o teto, pensando na Hívena, ou melhor, na minha namorada. Eu ainda não estou acreditando que estou namorando, e, ainda mais com a garota que me odiava. Definitivamente, esse mundo está perdido.
Meu celular toca, é uma mensagem.
- Bom dia, lindo.
Li e reli várias vezes. Quê? É a minha primeira namorada.
- Bom dia, minha princesa.
- Dormiu bem?
- Dormi sim, sonhando com vc.
- Acredito... meu lindo.
Torço para que ela nunca me chame de "bebê".
- Vem aqui em casa depois.
- Tá, já apareço aí! Bj
Me levantei da cama. Faço uma curta corrida até o banheiro tomando um banho rápido e fazendo a higiene matinal. Vesti uma camisa e uma calça jeans surrada, passei uma pomada modeladora no cabelo, dando uma remexida pra lá e pra cá.
- Pronto, eu acho... - Falei pra mim mesmo, olhando o meu reflexo no espelho. - Ah! O perfume. - Borrifo para o alto e as gotículas caem sobre mim.
Pode parecer estranho, mas já me acostumei com isso. Foi a minha mãe que me ensinou, a usar o perfume assim, "Coisas de Sra. Montenegro".
Deixa eu abrir a porta que ela logo chega. Assim que abro, Hívena aparece, com um sorriso enorme de orelha a orelha. Já ganhei o meu dia com ele.
- Oi Klay. - Disse, ainda sorridente.
- Não me chama de Klay. - Puxo-a pela mão.
- Mas é o seu nome, querido... Quer que eu te chame como, então? - Me encara.
- Ah, sei lá! Um nome carinhoso, não sei. - Mantenho um sorriso de canto.
Ela revirou os olhos.
- Tá bom, amor, meu bem. - Mostra a língua, pousando a mão sobre o meu peito e empurra, me fazendo voltar um passo.
Puxo-a pela mão para perto de mim.
- Minha pequena. - Jogo uma piscadela.
- Pequena? - Ela franziu a testa.
- É sim, minha pequenina. - Passei o dedo no seu nariz.
- Eu sou grande. - Ela se ergue, ficando na ponta dos pés. - Tá vendo?
- É, uma gigante. - Gargalho e, em seguida, dou um selinho nela.
- Mmm... Cadê sua mãe?
- Foi na editora deixar uns artigos, mas logo está aqui. - Dou de ombros, saindo. - Já tomou café da manhã?