Caρítuło 21 ◆ Alfinetadas Irônicas (REVISADO)

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Passei correndo pela cozinha indo direto para o quarto do Marcos

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Passei correndo pela cozinha indo direto para o quarto do Marcos. Porta trancada e um divisor de água na mão.

  — Klay, abre essa porta, agora! — gritando e batendo. Hívena está que nem um furacão.

  Olho para o celular. Poderia ver o inicio disso tudo, mas, não é certo. Abro a porta e quase levei um murro no lugar de mais uma batida na porta.

  — Boa tarde gata, tudo bem? Quer conversar? — repito o que dizia na ultima mensagem que ele mandou puxando assunto.

  — Que brincadeira é essa, agora pode devolver meu celular? — disse e estende a mão. Ela não se tocou ainda ou está fingindo muito bem.

  — Claro... — entrego a ela. — Mas responde logo o gato ai. Não quer deixar ele esperando, não é?

  — Ah, então é por isso? — ela sorriu e fico sem entender. A graça esta onde? — Não é nada demais, apenas um conversa... 

  — Como assim Hívena? O cara chama a minha namorada de gata como se fosse íntimos a tempo e...

Tá com ciúmes meu lindo. — diz ela sorrindo tentando quebrar o gelo para talvez suavizar o clima.

— Não Hívena, não estou! Você ta uma gata sábia?­ — dei ênfase encarando-a serio. — Vou fazer o mesmo...

— Mesmo o que Klayller? — ela se aproxima de mim.

— Amizades ué, e conversar assim também com um elogio sem graça a cada frase. Que tal?

— Faz isso pra voce ver, só faz...

— Diretos iguais querida...

— Não me chame de querida! — ela bateu o pé no chão. — Amor ele é só um menino qualquer, eu estou com você não é? Alias já deixei claro pra ele desde o inicio que eu tenho namorado. — me puxou pela mão fazendo nós ficar bem próximos, cara a cara.

Seu olhar pesava sobre mim. Até que uma batida seguindo do abrir da porta interrompe e nos afastamos.

— Tá tudo bem por aqui? — disse a Larissa tentando olhar para nos dois ao mesmo tempo. Imaginei o momento dela ficando vesga.

— Quando se trata da sua presença tudo é preocupante. — Hívena respondeu grosseiramente. Logo entrei na frente dela e fui andando de costas até a porta.

— Oi Larissa, tudo em paz, ok? — forcei um sorriso fechando a porta. — Tchau Larissa.

— Arg... Essa garota... — coloquei a mão em sua boca interrompendo-a.

— Esquece ela! Onde paramos mesmo? — perguntei por ironia.

— Nem me lembro mais... — respondeu e revirei os olhos.

Garoto Oculto [EM REVISÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora