Klaysller, ou melhor, Klay Montenegro é um simples garoto reservado em seus atos e pensamentos. Descobrindo a si próprio, se aventura em várias confusões. Paz interior, ser discreto e fugir de intrigas são riscados da sua lista quando entram em cena...
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Passei correndo pela cozinha indo direto para o quarto do Marcos. Porta trancada e um divisor de água na mão.
— Klay, abre essa porta, agora! — gritando e batendo. Hívena está que nem um furacão.
Olho para o celular. Poderia ver o inicio disso tudo, mas, não é certo. Abro a porta e quase levei um murro no lugar de mais uma batida na porta.
— Boa tarde gata, tudo bem? Quer conversar? — repito o que dizia na ultima mensagem que ele mandou puxando assunto.
— Que brincadeira é essa, agora pode devolver meu celular? — disse e estende a mão. Ela não se tocou ainda ou está fingindo muito bem.
— Claro... — entrego a ela. — Mas responde logo o gato ai. Não quer deixar ele esperando, não é?
— Ah, então é por isso? — ela sorriu e fico sem entender. A graça esta onde? — Não é nada demais, apenas um conversa...
— Como assim Hívena? O cara chama a minha namorada de gata como se fosse íntimos a tempo e...
— Tá com ciúmes meu lindo. — diz ela sorrindo tentando quebrar o gelo para talvez suavizar o clima.
— Não Hívena, não estou! Você ta uma gata sábia? — dei ênfase encarando-a serio. —Vou fazer o mesmo...
— Mesmo o que Klayller? — ela se aproxima de mim.
— Amizades ué, e conversar assim também com um elogio sem graça a cada frase. Que tal?
— Faz isso pra voce ver, só faz...
— Diretos iguais querida...
— Não me chame de querida! — ela bateu o pé no chão. — Amor ele é só um menino qualquer, eu estou com você não é? Alias já deixei claro pra ele desde o inicio que eu tenho namorado. — me puxou pela mão fazendo nós ficar bem próximos, cara a cara.
Seu olhar pesava sobre mim. Até que uma batida seguindo do abrir da porta interrompe e nos afastamos.
— Tá tudo bem por aqui? — disse a Larissa tentando olhar para nos dois ao mesmo tempo. Imaginei o momento dela ficando vesga.
— Quando se trata da sua presença tudo é preocupante. — Hívena respondeu grosseiramente. Logo entrei na frente dela e fui andando de costas até a porta.
— Oi Larissa, tudo em paz, ok? — forcei um sorriso fechando a porta. — Tchau Larissa.
— Arg... Essa garota... — coloquei a mão em sua boca interrompendo-a.
— Esquece ela! Onde paramos mesmo? — perguntei por ironia.
— Nem me lembro mais... — respondeu e revirei os olhos.