Klaysller, ou melhor, Klay Montenegro é um simples garoto reservado em seus atos e pensamentos. Descobrindo a si próprio, se aventura em várias confusões. Paz interior, ser discreto e fugir de intrigas são riscados da sua lista quando entram em cena...
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Comecinho de noite já e nada da minha mãe chegar. Mensagens não respondidas e chamadas só cai na caixa postal. Já estou ficando preocupado, ela não veio pra almoçar, como na parte do bilhete "ou não", ela cumpriu.
Vou tomar um banho e me arrumar daqui a pouco é o jantar na casa dos Ribeiro.
Adentro o banheiro e pronto pra abrir a ducha.
— Klay, filho! — ouço minha mãe gritar.
Logo pego a toalha novamente e vou ao seu encontro e a surpreendo próximo a porta do seu quarto.
— Até que enfim chegou senhora. Você viu minhas mensagens?
— Ah Klay, não vou...
— Ah vai sim... — interrompo. — Não é uma coisa boba mãe. Eu passei o dia todinho sem nenhuma notícia da senhora, nem veio pra almoçar.
— Eu avisei pelo bilhete que talvez eu vinha! — ela abriu a porta e deu as costas.
— Mãe, esse jantar é pra mãe da Hívena me conhecer e ela fez questão pra senhora ir também. Não vai fazer essa desfeita com minha sogra, né?
Ela inspira fundo e estufa o peito.
— Ok filho, vou tomar um banho e já vamos.
— Certinho. — dei um beijo em sua bochecha e corri para meu quarto. Iniciar o banho interrompido.
Depois veio a dúvida em qual roupa usar. Ah Klay, isso é tranquilo pra um homem. Isso é fácil, mas pra mim não.
Vesti e tirei varias camisas até meus olhos se agradar de uma com a calça e sapato. Fiz uso do truque da Sra. Montenegro ensinou. Borrifei o perfume para o alto e as gotículas caem sobre mim. Diz ela que borrifar direto na pele pode causar manchas, na época que ela disse isso, era uma criancinha e como todas, acredita em tudo que falam.
— Posso entrar já entrando...? — minha mãe adentrou.
— Mãe eu podia tá sem roupa! — retruquei com a mão no cabelo de frente ao espelho alinhando o emaranhado.
— Grande coisa, te vejo sem roupa desde nascido garoto... — ela ironizou.
— É, desde de bebê, adolescência é outro caso. — sorri forçado observando-a.
Ela está linda com seu vestido num tom de rosa ironicamente bebê. Seu cabelo solto cobrindo seu ombro num ondulado despojado, favorecendo seu estilo moderno. A maquiagem estava harmoniosa com tudo.
— A senhora está deslumbrante. — jogo uma piscadela.
— Rum... — ela ficou envergonhada percebi pela sua mania de encolher os lábios quando é elogiada. — Vamos logo, se não fica tarde já, é quase 20h. — ela deu as costas saindo porta a fora.