Capítulo 15

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Eu estava com a "Cara partida" literalmente. Vergonha era a primeira coisa que eu pensava quando alguém mencionava a minha festa de sábado.

Depois que percebi que as rodopiadas na pista de dança com Héctor tinha sortido efeitos negativos ao meu estômago embriagado, corri até o lado de fora e vomitei... Vomitei tudo que bebi naquela noite e tudo que planejava beber pelos próximos vinte anos. E para aumentar minha vergonha nacional pós-ressaca enquanto eu colocava os "bofes" do lado de fora com o cabelo todo no rosto, sinto alguém puxá-los para cima e fazer desajeitadamente um coque e segurar minha cintura para que eu não caísse enquanto morria chamando o "Raul".
Depois de colocar pra fora uns trezentos litro de um líquido bem nojento (ok, talvez eu tenha exagerado um pouco) e pude finalmente me levantar do cercadinho onde eu estava debruçada e olhar quem foi o bem feitor (a) que estava ali dei de cara com Héctor. Sim! Héctor meu povo!. Que me olhava com uma expressão nem um pouco legal, e bom... Eu claro que limpei a boca com a costa da mão imediatamente.

- Toma- ele estendeu para mim uma toalhinha e uma garrafa com água. Ui, eficiente hein colega? - Limpa a boca e bebe um pouco da água, eu achei que deveria vim atrás de você porque bem... Todos dessa festa estão igual ou pior que você. E acho que não seria muito educado te deixar morrer no dia da sua festa de aniversário.

Hahaha que engraçado.

- Obrigada cara, acho que esses infelizes mojitos tiveram um efeito nada legal no meu estômago, é impressão minha ou aquilo ali é um raio de sol?

- Ah não me diga que você anda se drogando também, é claro que não é um rai...- ele ia completar a frase apontado pro pro lado do sol, mais parou ao vê-lo realmente nascendo.- Caraca meu, você consegue dar uma festa de arromba mesmo,  porque tipo assim, sua festa começou com o sol se pondo e já são...- ele olhou as horas no celular- 5:15.

CINCO E QUINZE? Mentira! Eu nem aproveitei a festa, e tipo, não bebi tudo que almejava beber. Puts grila!

- Acho que está na hora de você dormir- ele pegou no meu braço e saiu me puxando.

- Mais nem pensar! - Eu puxei meu braço.- Essa festa vai até meio-dia.

- Nem no seu sonho, o hospital não vai dar pra todos esses jovem que provavelmente entrarão em coma alcoólico se você não parar essa merda já!

Eu cai na gargalhada. Puritano todo.

- Você bebe ?

- Não Nicole. Não muito aliás.

- Você bebeu essa noite? 

- Sim.

- Então me deixa caramba, esse pessoal nem vai me ouvir se eu mandar eles embora ou irem dormir, sei lá.

E ele novamente pega no meu braço e sai me arrastado festa adentro, dessa vez deixei, para ver qual era a intenção desse estraga prazer.

- Entra aí, já volto! - Ele abriu a porta do meu quarto. Ele tá mando em mim? Era isso mesmo?

- Não! Eu vou descer.

- Se você fizer isso eu te tranco aí, eu sou mais forte.

Sério amigo? Sabe, eu nem percebi esse seus braços musculosos nessa pollo.

- Ok.- bufei e bati a porta com raiva.

Me joguei na cama e fiquei olhando pro teto, acho que olhei pro teto demais porque me acordei com Héctor me sacudido.

- Mas que inferno!  Puta que pariu você não se cansa? - Eu gritava, estava P da vida já.

- Tira a roupa.

Operação PrincesaOnde histórias criam vida. Descubra agora