Capítulo 1

6.2K 433 55
                                        

Bom dia queridas leitoras!!! Sentiram saudade? Eu estava morrendo aqui! As postagens começam hoje, e serão como foi no último livro, religiosamente às quintas e domingos. Por favor, não economizem nos votos e comentários, é muito i.mportante saber o que vocês estão achando da história, se e quais aspectos eu posso melhorar. Caso gostem, peço que não exitem em divulgar para seus amigos, pois seria vital para o sucesso da obra.
Um grande beijo, e um ótimo domingo pra vocês!

♡♡♡

Melina


Meus olhos foram se abrindo e adaptando-se a claridade. Olhei para o teto pensando no dia de hoje, o tão esperado dia. Sinto uma espécie de empolgação, não alegria e muito menos felicidade, essas palavras foram banidas de minha mente há muitos anos. Mas talvez, empolgação seja a palavra certa.

Sento-me na cama e olho para cima, Natasha ainda dorme, na beliche acima de mim, na beliche em frente à minha Mariana e Yasmim também não despertaram. Mas olhando através da grade que nos prende nessa cela, posso ver certa movimentação. Parece que não fui só eu que acordou com as galinhas hoje.

Pego minhas botas embaixo da cama e começo a calçar, não vejo a hora de sair desse lugar. Ouço o barulho da cela se abrindo, e nem preciso olhar para saber quem é.

- Achei que hoje fosse seu dia de folga. - Murmuro ao ver suas botas parando de frente para mim.

- E você acha que eu iria perder a oportunidade de ver minha menina em seu primeiro dia de liberdade? - Sua voz, como sempre, soa irritantemente animada, o que me faz revirar os olhos automaticamente.

Termino de amarrar os cadarços e o encaro com tédio. O desgraçado até que é bonito. Está usando uma calça jeans surrada e com uma camisa cinza grudada. Diferente de uma usual calça cáqui com camisa azul e colete a prova de balas por cima. Uniforme do reformatório. O cabelo preto como sempre bagunçado, ainda está molhado, e os olhos castanhos estão escondidos atrás de óculos escuros estilo aviador. Mas o sorriso desgraçado está ali como sempre.

- Primeiro - Levanto o dedo indicador - Eu não sou sua menina. Segundo- Levanto o dedo do meio - Não há nada para perder e terceiro... - Abaixo o dedo indicador, mostrando o dedo do meio - Vai se ferrar!

Ele soltou uma gargalhada alta, fazendo com que Natasha soltasse um xingamento.

- O que você realmente veio fazer aqui Noah? Eu já estava comemorando não ter que te ver hoje.

- Vim te levar para casa. - Ele sorri, e a simples menção da palavra "casa" faz com que meu estomago se revire.

- Eu não tenho casa. - Respondo, a voz fria como gelo.

- Sim, você tem, e eu vou te levar lá. - O sorriso some de seu rosto e ele segura minha mão condescendente. - Você não está sozinha Melina - Puxo minha mão com força. Odeio condescendência!

Vou até uma pia que foi posta em um canto, não há espelho desde que uma menina do pavilhão cinco quebrou o de sua cela e quase matou uma sua colega. Isso foi há uns quatro anos.

Escovo os dentes, lavo o rosto e seco-o com a minha blusa. Noah está sentado em minha cama, noto que as minhas "colegas de cela" já se sentaram em suas devidas camas e estão comendo-o com os olhos. Reviro os olhos, idiotas. Como se uma delinqüente menor de idade pudesse ter alguma chance com ele.

- Então é hoje que vamos nos livrar de você? - Natasha pergunta, seu mau humor matinal nítido em sua voz.

- Pois é, estou saltitando...

Agora & SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora