Capítulo 4

3.8K 367 27
                                    

Boa Noite meninas! Passei o dia sem computador, então só pude postar o capítulo agora a noite. É hoje que ela vai encontrar o Fábio, e eu estou ansiosa pra saber o que vocês vão achar dele. Portanto não economizem nos comentários! Estou sentindo falta de vocês *-*

Beijooo

                                                                                                      <3

Melina

Durante o banho eu pensava e repensava o tempo inteiro o que eu precisava fazer. Era a primeira vez que ele me veria, não poderia dar mole e acabar perdendo qualquer chance de me aproximar dele. Caso acontecesse, isso me resultaria em uma enorme dor de cabeça. Obriguei-me mentalmente a manter a frieza assim que o encontrasse, não poderia deixar transparecer o meu nervoso por encontrá-lo em momento algum.

Depois de secar meu cabelo e deixá-lo com uma boa aparência, eu fui até o monte de sacolas de roupas que estavam em minha cama. Tirei tudo que estava nela, até finalmente encontrar algo que eu gostasse. Eu não pretendia criar um personagem, por que tinha medo que se tudo ocorresse como eu planejava, eu tropeçasse em quem eu realmente sou em algum momento e mandasse tudo pelos ares. Mas também não poderia deixar de colocar a sensualidade já que meu objetivo era conseguir conquistá-lo.

Coloquei uma calça preta toda rasgada desde o limite da coxa até os pés. Coloquei uma blusa branca com um decote favorável, no limite do vulgar e acrescentei um colete de couro. Nos pés, eu fiquei meio sem saber o que fazer, acho que tinha que usar salto pra ficar, sei lá, mais sensual, porém pagaria mico de usasse, pois não fazia a menor ideia de como andar naquele troço. No fim, escolhi uma botinha com um salto bem baixo e levemente grosso, era até confortável e eu consegui andar com firmeza.

Coloquei uma gargantilha em formato de coleira no pescoço e argolas ovais na orelha. Na hora da maquiagem eu tive que respirar fundo. Não poderia sair de cara lavada no intuito de conquistar um cara, mas também não poderia parecer uma palhaça de circo.

Comecei a maquiagem da forma que a mulher falou, e apesar de eu ter gostado do delineado que ela fez, atendi seu conselho e não usei, não saberia passar e só serviria para me atrasar. Passei apenas uma sombra cinza, com lápis de olho e rímel, meus cílios eram grandes e cheios o bastante para não precisar colocar nada postiço. Finalizei com um batom vermelho, quase vinho. Eu não me achei feia quando me olhei no espelho, pelo contrário, gostei bastante do que vi, e realmente parecia uma garota normal de dezoito anos de idade. Não parecia uma garota quebrada cheia de cicatrizes do passado. Ótimo, não queria transparecer meu eu interior mesmo.

Coloquei dinheiro, cartão de credito e documentos em uma bolsa carteira cinza chumbo. Tinha duas caveiras lindas, que eu fiquei mexendo o tempo inteiro do caminho do apartamento do Noah, até a boate.

Não era em um bairro ruim, era até nobre, portanto soube que pelo menos eu estava parcialmente segura. Qualquer coisa, eu havia aprendido como bater em alguém no reformatório e tinha me descoberto boa nisso.

Desci do táxi, e paguei o motorista, ainda achava um absurdo para uma viajem tão rápida, mas quem era eu para ir contra os taxímetros? Caminhei até a entrada da boate que estava lotada, demorei-me ainda por alguns minutos na fila, antes de finalmente me identificar e entrar.

Boates, como todo mundo já sabe, é um lugar barulhento e cheio de gente inconveniente. Não era o melhor lugar do mundo, mas era onde eu precisava estar naquele momento. Levantei a cabeça e tive que levantar os pés para conseguir enxergar por cima da multidão onde era o bar. Vi um, mas era uma garota que atendia, e de longe já dava pra ver o quão assanhada era. Mas depois de pensar que estava no lugar errado, eu percebi outro bar do outro lado, onde um cara de cabelos castanhos estava. Fábio. O dia chegou.

Agora & SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora