Agora & Sempre

Capítulo 28 (Penúltimo)

Booa Noite leitoras!!! 

Pedir desculpas está cansativo já né? rs Mas vou me desculpar mesmo assim. Tá complicado, gente, complicado demais!!! Se eu contar-vos metade dos meus problemas, eu vou acabar escrevendo um livro. Mas em suma é: Marido desempregado, dois empregos, fim de semestre. Esses são apenas o que dá pra comentar. Enfim, eu sei que vocês não tem nada a ver, mas preciso que saibam que se eu estou abandonando vocês, justamente em fim de livro, é porque eu não tô tendo tempo mesmo, não sei mais o que é assistir Netflix! 

Acontece que eu não vou ter tempo de forma alguma de postar o último capítulo na semana que vem. Tenho duas provas, dois seminários (inclusive um deles é no auditório com uma banca avaliadora) e não sei como vou estudar. Por isso, tenham paciência comigo, tô implorando.  

Ps: Alguém ficou sem ler o capítulo anterior? Achei com poucas visualizações, então ou vocês desistiram ou não viram, e se for isso, me avisem que eu reposto ok? Beijoos. 

Ps2: Em breve tem novidades!!!

Melina 

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Ele só queria o meu bem.

Eu tentava dizer isso a mim mesma, enquanto o meu tênis golpeava o chão abaixo de mim e os fones de ouvido transmitiam os gritos de Avril Lavigne, que descrevia com maestria os meus sentimentos confusos.

Ele só quis o meu bem durante todo o tempo que nos conhecemos. E desde então, vem tomando decisões no meu lugar, que em sua opinião, são as melhores a ser tomadas. E esse, é o exato problema, porque a vida é minha, e se existe alguém que devem tomar decisões sobre a minha vida, esse alguém sou eu!

Paro de correr ofegante, sem saber direito onde eu estou e coloco as mãos nos joelhos em busca de apoio. Pego a garrafa de agua pela metade, e levo aos lábios tomando um longo gole, em busca de hidratação para minha garganta que se encontrava seca.

Odeio admitir, mas todas as vezes que o Noah tomou decisões em meu lugar, ele estava certo, e me livrou de uma tremenda enrascada. Isso porque, ele sempre me leu completamente, como se eu fosse transparente. E não é isso que mais me incomoda, e sim o fato de eu ser uma completa confusão para mim mesma, enquanto para ele, sou nítida como águas cristalinas.

Continuo a correr, depois de descansar o suficiente para voltar a respirar normalmente. Minhas pernas reclamam de dor, minhas costas imploram por um descanso mais prologando, mas eu não posso parar, simplesmente não posso. Por que se eu parar, eu sei que vou desabar. E enquanto eu estou correndo, posso despejar todos os sentimentos que me aprisionam no meu esforço físico.

Eu queria matar o Dênis, eu achei que precisava disso, porque... Ele me matou!

Tudo que eu era, eu só era por causa deles, porque eles viam aquela pessoa em mim, e por isso, eu me esforçava para ser ela. Eu amava tudo e todas as coisas até que ele tirou a fonte desse amor de mim, e não sobrou mais nada, e esse nada, foi a minha morte.

Então talvez, eu deva aceitar que não morreram apenas duas pessoas naquela noite fatídica, morreram três, e eu estava entre elas. Aquela Melina morreu, e apesar de eu sempre saber disso, eu nunca aceitei. Talvez, se eu aceitar isso de uma vez por todas, eu possa ser uma nova pessoa, eu possa aceitar a nova Melina que nasceu no mesmo dia que a outra morreu, que sempre ficou absolutamente escondida dentro de mim, e que de alguma forma, que eu nunca consegui entender, o Noah enxergou.