Bom dia gente!!! Cheguei com mais um capítulo!
Olha esse capítulo tá com alguns erros, pois a versão revisada não quer salvar de jeito nenhum. Vou ver se consigo resolver até a noite. Quem quiser esperar, eu prometo que até às 20:00 hrs vai estar com bem menos erros que agora. Erros sempre vão ter, pois é revisado apenas por mim, mas acho não são grotescos rsrs
Uma boa leitura e um grande beijo!♡♡♡
MELINA
— Vem comigo Mel, eu vou te tirar daqui. — Ouço a voz do Noah quebrando o silêncio que havia se instalado no ambiente após um logo abraço.
Não consigo pronunciar nenhuma palavra, nenhuma miséria palavra sarcástica, na verdade, – nesse momento – Não consigo ser nem mesmo a sombra do que eu fui nos últimos anos, e a culpa disso são dessas malditas lembranças que este ambiente provocou em mim.
E assim, sem esperar por uma confirmação minha, Noah me guia com cuidado para fora daquela casa, trancando tudo atrás de si. Ao chegar à porta do carro, ele a abre para mim, ajudando-me a sentar. Nem uma palavra é dita, e também não é necessário, ele sabe exatamente o que preciso, ele sabe como cuidar de mim como se fosse um irmão mais velho assumindo a obrigação de um pai morto.
Obrigação. Não. Eu não sou obrigação sua coisa nenhuma.
— Noah — Sussurro, a dor que sinto é tão grande, que até mesmo o fato de forçar minhas cordas vocais a emitirem um som, já me deixa com a sensação de que minha garganta está rasgando-se. Ele olha para mim, esperando que eu continue — Você pode me deixar em um hotel, por favor?
Ele confuso para mim, e ao voltar sua atenção para o transito, continua com o cenho franzido.
— Por quê?
— Não é obvio? Eu vou ficar em um hotel, até conseguir um apartamento. Já que pelo que percebi, não sei o que farei com aquela casa, mas morar nela está fora de questão. Não tenho estomago para isso.
— Realmente, está mais do que claro que você não vai morar naquela casa, Mel. Mas nem ferrando eu vou te deixar em um hotel. Você vai morar no meu apartamento.
Odeio isso. Odeio o fato de que o Noah acha que pode mandar em mim, que pode escolher e decidir o que eu vou fazer da minha vida.
— Eu não sou obrigação sua, Noah!
— Ninguém aqui está dizendo que você é, Melina. Você sabe que eu não te vejo assim, mas eu não estou apenas te convidando, eu estou te intimando a ir morar comigo, por que eu quero, não por que eu devo.
Ele quer. Isso já é argumento o bastante para me fazer ir morar com ele. Na cabeça dele é claro.
— E por acaso você já se perguntou se é isso que eu quero?
Ele me lança um olhar ferido, e meu peito se aparta. Odeio isso também, odeio o quão mal eu me sinto quando o machuco assim.
— É isso que você quer? Ficar sozinha em um hotel? — Ele grita fazendo com que meu corpo dê um sobressalto. — Pois eu não vou deixar. — Ele termina em um sussurro.
Eu fico em silêncio depois disso e ele também, nenhuma palavra a mais é pronunciada naquele carro. O olhar ferido que ele me lançou agora a pouco já havia me deixado mal, mas a dor em sua voz, foi o que acabou comigo.

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Agora & Sempre
Lãng mạnMelina guarda um desejo enorme no coração, se vingar daquele que destruiu sua vida no passado. Recém saída de um reformatório, ela continua a amizade fora das grades com Noah, inspetor da instituição. Ele a recebeu como uma irmã mais nova, desde q...