Capítulo 11

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Bom Domingo!!!

Quem quer saber como a Melina se sentiu? O capítulo vai parecer pequeno, mas é importante para o livro essa divisão de capítulos, e ele é até maior que a maioria. Vou tentar postar na quarta a noite, se minha internet colaborar. Ok? 

Um grande beijo, e mais uma vez, obrigada por todo o carinho!  Não esqueçam de me dizer o que estão achando, críticas são sempre bem vindas, e acrescentam muito no meu trabalho. :)


<3 <3 <3


Melina


Não sei exatamente o que passou pela minha cabeça, quando saí do banheiro e encontrei Noah sentado na minha cama me esperando. A única coisa que sei, é que jamais imaginei que ele teria coragem de beijar-me.

Jamais tinha sido beijada. O colar de lábios forçado e nojento que Denis havia feito em mim, naquela madrugada terrível, não poderia ter sido contado como um beijo. E por mais que eu nunca tivesse beijado alguém, eu não queria fazer isso, pois a não ser aquela manhã onde tudo mudou, eu jamais tive vontade de ser tocada por homem nenhum.

Só o pensamento me causava repulsa.

Porém, quando a mão de Noah segurou meu pescoço, e seus lábios tocaram os meus, qualquer pensamento que eu tinha, qualquer medo que pudesse me assombrar, desapareceu instantaneamente. E eu me senti flutuar.

Não sabia exatamente o que fazer, mas entreabri os lábios, sedenta por ter um pouco mais daquele contato instigante. Os pelos de meus braços estavam eriçado e quando ele me puxou para si e me abraçou, eu senti o arrepio chegar até a nuca. Antes que eu pudesse perceber o que estávamos fazendo, sua língua entrou em contato com a minha, e de repente estávamos em uma espécie de dança sensual e absurdamente deliciosa.

Senti uma urgência que jamais foi sentida, e queria poder congelar aquele momento para sempre. Meu coração, explodia dentro do peito, em um ritmo sincrônico com o que Noah, que parecia bater na mesma frequência.

Suas mãos acariciavam meu cabelo, enquanto a dança se tornava mais lenta. Era como se ele me saboreasse, como se tentasse me decorar. E eu? Apenas me deliciava com cada segundo, pedindo aos céus que esse momento se prolongasse mais.

Timidamente, elevei meus braços até que minhas mãos alcançassem os seus cabelos, e jamais notei o quão macios eles eram. Uma das mãos eu deixei ali, ainda acariciando os fios negros com tanto gosto, e a outra, eu deixei cair lentamente pelo seu corpo, primeiro a nuca, depois o pescoço, depois os ombros, e dali em diante, percorri os dedos ainda mais lentamente pelo seu braço, como se tentasse decorar exatamente a forma que seu bíceps tomava a medida que seus músculos se tencionavam cada vez mais.

O gemido que ele soltou, assim que minha mão tocou sua pele, parecia música para os meus ouvidos, e isso não apenas me encorajou a continuar com minha expedição, que o encorajou também, a circular as mãos pelas minhas costas de maneira tentadora.

Seu beijo tornou-se mais urgente assim que minha mão tocou a pele nua de seu peito, e mudança brusca de ritmo, me fez sentir uma onda de prazer indescritível. Quando minha mão, sem qualquer consentimento, tocou a borda de seu cinto, ele interrompeu o beijo instantaneamente, pegando minhas mãos uma por uma e grudando na parede da qual as prensou, ao lado do meu corpo.

Eu respirava ofegante, fitando seus olhos, como se pudesse ver através deles. Eles estavam negros como jamais vi, e a maneira que ele me olhava, me fez sentir um calor arrebatador. Não pensei em nada, nem nas magoas que ainda sentia, nem no quanto aquilo tudo deveria estar ferrando com a minha cabeça, e não desligando-a, deixando-me a mercê do desejos de meu corpo carnal.

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