Capítulo 23

2.4K 268 45
                                    

Boa Tarde!!! 

Eu sei, eu sei, eu deveria ter colocado pelo menos um aviso que não daria pra postar capítulo na quinta. Mas, sinceramente, do jeito que minha vida está, se eu colocasse um aviso aqui toda vez que fosse atrasar um capítulo, teria mais avisos do que capítulos. 

Quem me conhece sabe o que estou passando. Não é nada fácil, mas escrever é a minha única escapatória da vida real, e eu adoro fazer isso, só que nem isso a vida está me deixando fazer últimamente. Só nessa semana, eu tive um artigo, dois seminários, e uma prova. Então por favor, me perdoem por eu não postar os capítulos nas datas certas. Mas eu também não quero escrever qualquer coisa, afinal estamos no fim do livro. 

Não vai dar pra ter capítulo amanhã. Tenho prova segunda, e preciso estudar para ela, a única coisa que posso prometer, é que assim que eu terminar de escrever o capítulo, eu vou postar, e que vocês não precisarão esperar nem mesmo uma semana. 

Obrigado pelo carinho e pela compreensão. O capítulo não é tão grande, mas vocês vão ver por que foi tão difícil de escrever. Beijos


<3 


Melina


Eu não conseguia obter qualquer reação diante do que está acontecendo.

Em um minuto, eu estava rindo e feliz pelo dia maravilhoso que passei com o Noah. No outro, aquela senhora sorridente que eu conheci há algumas semanas atrás, estava aos prantos na minha frente pelo desaparecimento do seu filho. Fábio. Meu amigo.

Imediatamente eu comecei a me sentir culpada.

Passou-se semanas desde que eu vi o Fábio, e da última vez que nós nos vimos, era evidente que ele não estava nada bem. Era de se esperar que eu fosse atrás dele nesses dias, que eu procurasse saber se ele estava melhor, se os seus problemas haviam se resolvido. No entanto, a única coisa que eu fiz, foi uma ligação rápida, durante todo um período de duas semanas, que hoje, mais me parece um desencargo de consciência.
Eu estava tão imersa em meus próprios problemas, que acabei negligenciando quem realmente necessitava da minha atenção.

Na minha característica neutralidade, na minha ânsia de não me envolver com a vida pessoal das pessoas, acabei permitindo que algo assim acontecesse, afinal se eu não tivesse esse medo de me intrometer na vida de todo mundo, talvez o Fabio tivesse se aberto comigo, e agora eu soubesse, se não exatamente, alguma possibilidade de seu paradeiro.

Afinal não é essa a função social dos amigos? Intrometer-se na vida dos amigos? Acredito que sim.

Tentei sair da minha cabeça e afastar-me da minha própria culpa. Focar no que realmente merecia a minha atenção naquele momento. A mulher que continuava ali, chorando desesperadamente na minha frente.

— Dona Margarida, acalme-se, por favor. Vamos trazer o Fábio de volta, ok? E vamos trazê-lo vivo. — Tentei acalmá-la, em meus pensamentos, eu orava para que o que eu acabei de dizer realmente seja possível.

— A Melina está certa, senhora, eu sou policial. Vou conversar com alguns colegas, e vamos trazer seu filho de volta. A senhora já prestou queixa?
Ela assentiu. O homem do qual eu me lembro ser o padrasto do Fabio a abraçava. A tensão que emanava dele era quase palpável. Por mais que ele não estivesse chorando, qualquer pessoa com o mínimo de sensibilidade nota que isso lhe requer um grande esforço.

Agora & SempreOnde histórias criam vida. Descubra agora