Bom dia Meninas! Espero que tenham passado bem, o fim de semana. Curiosas? As coisas estão começando a se ajeitar na vida da Melina, e ela está começando a criar um pouco de juízo, mas não vai ser da noite para o dia.
beijões, espero que estejam gostado! Até quinta...
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Melina
Depois de me vestir, com a roupa mais formal que encontrei em meu guarda roupas – Uma calça jeans preta, e uma blusa de seda branca com alças finas, acompanhado de uma sapatilha simples, também preta. – eu esperei sentada na cama, que algum pensamento viesse a minha cabeça sobre como sair do apartamento sem que Noah me visse. Enquanto esperava, fiz um coque no cabelo, como minha mãe havia me ensinado. Nem tão baixo, nem tão alto, nem tão sério, nem tão despojado. Minha franja curta, escapava do coque e caia sobre os meus olhos, e eu tinha que, constantemente, colocá-la atrás da orelha.
Por fim, ouvi o barulho característico dos canos, o que indicava que o Noah estava tomando banho. Encarei aquilo como um golpe de sorte, e coloquei meus documentos e o celular em uma bolsa qualquer, emburrando-a sobre meus ombros e escapando rapidamente dali.
Durante o banho, enquanto pensamentos sobre a mediocridade da minha vida, rodeavam a minha mente, eu pensei sobre como sentar embaixo do chuveiro e amaldiçoá-la, não mudaria nada. Comecei a pensar no que eu poderia fazer para ocupá-la e me lembrei de uma das frases que meu pai tanto dizia.
"Mente vazia, oficina do diabo"
Essa era a sua justificativa para o tanto que trabalhava. Imaginei que ele não gostaria muito de ter uma filha vagabunda que não faz nada da vida. Portanto, achei que para começar a dar prumo a minha vida, eu deveria começar a trabalhar, e nenhum lugar melhor, do que a minha própria empresa.
Já fora do edifício, eu esperei que um táxi passasse, para poder chamá-lo. Olhei para o céu e por um momento, admirei o quão belo ele estava. As pequenas nuvens que enfeitavam o azul celeste, era como chantili em cima de um bolo, era um enfeite a parte. Apesar de um céu tão belo, o calor não estava insuportável, como ultimamente, o vento que tanto insistia em tirar minha franja detrás da orelha, garantia um clima mais ameno.
Enquanto eu me assustava com esse momento de contemplação e reflexão, nada comum para mim, um táxi branco, com uma plaquinha indicativa em cima, passou por mim e parou após eu dar a mão.
Enquanto o táxi parava em um sinal, na esquina da rua onde eu estava morando, eu olhei para cima novamente, mas dessa vez minha linha de visão não era o céu e sim o topo de edifício. Não um ponto qualquer e sim especificamente a janela do apartamento em que eu residia.
Meu coração parou por um instante quando eu o vi na varanda olhando como se procurasse algo. Seu torso nu, não era nítido a essa distancia e ainda assim, conseguia me arrancar suspiros. Talvez porque, em minha mente, a imagem esteja nítida até demais.
O problema é que no instante seguinte, essa imagem foi manchada pelas mãos de uma certa loira falsa passeando por ele, e eu pisquei repetidamente para tentar tirar essa imagem da minha mente. Senti raiva de mim novamente, por deixar-me afetar tanto, pelos momentos de diversão libertina daquele idiota.
Voltei a tentar focar no recomeço. Arrumarei um emprego, tentarei ocupar minha mente com algo mais que não seja apenas o meu plano vingança. Tentarei trancar mais os meus sentimentos, de modo que eu pare de pensar tanto no que isso acarretaria para o Fábio e a sua família.

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Agora & Sempre
RomanceMelina guarda um desejo enorme no coração, se vingar daquele que destruiu sua vida no passado. Recém saída de um reformatório, ela continua a amizade fora das grades com Noah, inspetor da instituição. Ele a recebeu como uma irmã mais nova, desde q...