Boa Noite leitoras! Quanto tempo faz? Quase quinze dias não é? Não sei nem se tem alguém aí ainda. :( Desculpem, por favor pela demora. Os problemas que eu achei ter resolvido voltaram, e com mais força do que a última vez, e não me lembro quando eu tive tempo de pegar o computador para escrever. O Wattpad tbm deu pau ontem a noite e apagou todo o capítulo que eu tinha escrito e estava revisando para postar. A minha sorte é que eu tinha alguns rascunhos no caderno, mas tive que reescrever boa parte. Enfim, não vou contar a novela mexicana que está minha vida, eu sei que vocês querem saber é do Noah e da Melina, então: Aproveitem!
Um grande beijo, e obrigada por não desistirem de mim, estou fazendo o máximo que eu posso.
Melina
Não. Eu estou sonhando. Isso não é possível.
Me senti sufocar. O ar parece ter fugido dos meus pulmões, abandonado meu corpo. Meu peito ardia e eu não conseguia pensar em qualquer outra coisa, se não o mantra que eu repetia initerruptamente em minha cabeça.
Isso não é real. Isso não é real. Isso não é real.
– Q... Quem está falando? – gaguejei.
Isso não é real.
– Ah Melina, eu tenho certeza que você sabe quem está falando. – Posso imaginar um sorriso doentio surgindo em seus lábios nojentos.
Não. Isso não pode ser real.
Lágrimas desceram pelos meus olhos enquanto eu encarei Noah, meus olhos lhe pediam socorro. "Me acorde", eu implorava sem voz. "Me tire desse pesadelo, por favor". Pela sua expressão confusa e preocupada, ele não estava entendendo nada do que eu estava falando. Meu coração estava disparado como nunca antes. Todo medo que eu senti durante todos esses sete anos, pareceram mera frivolidade agora. Isso sim é medo.
– Não pode ser. – Murmurei, minha voz em apenas um fiapo. – Você está morto.
Os olhos do Noah se arregalaram ao mesmo tempo que uma gargalhada medonha soou do outro lado da linha. Aquilo me deu a certeza: É real.
Todos esses anos, aquela gargalhada assombrou meus sonhos. Durante todo esse tempo, eu sofri com as lembranças desse som horripilante. Mas o que me dava força para acordar todos os dias, era saber que eu jamais voltaria a ouvi-la quando estivesse acordada. Até hoje.
Noah arrancou o celular da minha mão e depois de colocar no viva voz, o descansou sobre a mesinha de centro. Eu não queria que ele tivesse feito isso, queria que ele tivesse desligado, não aguento mais ouvir essa voz.
– Ora, ora Melina, querida. Eu sabia que minha voz era inesquecível para você. Sentiu saudades?
Eu trinquei os dentes, devo estar soando como um papagaio, mas tudo que eu consigo pensar na impossibilidade dessa situação estar acontecendo. Eu o vi morrer, tenho certeza do que eu vi.
– Você está morto Denis. Como... Como isso é possível?
– Ah docinho... – Ele fez uma pausa dramática, e um som fingido que indicava pesar. – Eu sinto muito por deixar você sofrer minha morte. Mas foi preciso. Você não queria que eu fosse preso, queria?
Noah olhava para o celular visivelmente transtornado. Percebi que ele não sabia o que fazer, pois levantou-se, incapaz de ficar sentado, e começou a andar de um lado para o outro prestes a fazer um buraco no chão.

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Agora & Sempre
RomanceMelina guarda um desejo enorme no coração, se vingar daquele que destruiu sua vida no passado. Recém saída de um reformatório, ela continua a amizade fora das grades com Noah, inspetor da instituição. Ele a recebeu como uma irmã mais nova, desde q...