Bom dia Meninas! Desculpem não postar o capítulo ontem, ele já está revisado desde quarta, mas eu não tive tempo ontem, e quando tive a minha internet caiu, o que tornou impossível a postagem.
Prometo fazer o possível para não atrasar novamente.
Obrigada ppr todo carinho que tenho recebido, com a volta das minhas aulas, meu tempo tem ficado bastante escasso, mas prometo responder a todos os comentários, por favor, não parem de escrevê-los, é muito importante para mim.Bom o capítulo de hoje vai ser o primeiro na perspectiva do Noah, vão haver outros, ele também tem sua história para contar. Espero que gostem dele, e possam entendê-lo.
Um grande beijo!♡ ♡ ♡
Noah
As coisas ficaram bem ruins ultimamente.
Não sou uma pessoa fácil, meus genes não ajudam é claro, mas eu tento controlar meus impulsos. Porém, às vezes, quando a raiva domina-me a única coisa que me ajuda é sair de órbita. Me anestesiar. Ou seja, achar o bar mais próximo e encher a cara.
Naquele dia, o dia em que eu fiz a maior besteira com a Mel, tudo estava bem. Havíamos tido uma briga na noite anterior, mas totalmente sem importância. Brigar com a Mel havia se tornado um costume, mas sempre nos reconciliávamos e voltávamos a ser quem sempre fomos. Amigos.
Houve um momento em que eu quase satisfiz todos os meus sonhos. Eu quase a toquei de uma maneira inédita, e até hoje, me arrependo de não o ter feito. Claro que uma atitude como aquela mudaria a forma como olharíamos um para o outro para sempre. Mas a alternativa - o que realmente aconteceu - acabou mudando de qualquer forma, e a mudança que ocorreu, não foi nenhum pouco do meu agrado.
Apesar de já ter discutido com a Mel por ela ter saído na noite anterior, eu ainda não tinha engolido muito bem. Afinal, Melina não estava acostumada aos perigos que havia na cidade grande, fora dos muros protetores do Reformatório onde ela passou os últimos sete anos. Ela já conheceu a pior parte do ser humano no passado, e a última coisa que eu queria para ela, é que ela passasse por essa situação outra vez.
Por isso, eu me surpreendi quando seu celular tocou - celular que eu nem sabia que ela tinha para começar - e um cara que eu não conhecia perguntou por ela do outro lado da linha.
Não foi apenas ciúme o que me dominou, apesar de eu ser obrigado a confessar com certo constrangimento que esse sentimento também me dominou, mas o predominante, foi a ânsia de proteção que eu tinha para com ela.
Ela havia saído na noite anterior, voltado tarde, e havia um cara com o número de seu celular. Consegue imaginar quantas imagens rodearam a minha mente? Ela nem sequer conhecia o tal Fábio, e já tinha dado o número de telefone para ele! Será que ela tinha alguma ideia do perigo que corria?
Antes de trabalhar para o reformatório onde a Mel apareceu, eu havia trabalhado com PM por mais de um ano. Eu já ouvi histórias, e já as vi acontecerem, que fariam qualquer um querer tampar os ouvidos e os olhos. Já vi garotas, bonitas e inexperientes com a Melina, com finais tão trágicos que eu jamais desejaria para um inimigo, veja lá para alguém como ela, que tem uma importância para mim, que ninguém jamais teve.
Então sim, eu perdi a cabeça e falei coisas que me arrependo, sobretudo, fiz coisas que me arrependo. Por que as imagens que surgiram em minha cabeça, exageradas, confesso, me fizeram perder qualquer sinal de juízo que minha cabeça conhecia.
Nós discutimos, brigamos feio e eu saí, primeiro me certificando com o porteiro de que não permitisse que ela saísse antes de eu voltar. Estava agindo como um pai, irmão, namorado ou o escambau, mas eu preferia que ela me odiasse se preciso, para que ela continuasse viva e em segurança.

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Agora & Sempre
RomanceMelina guarda um desejo enorme no coração, se vingar daquele que destruiu sua vida no passado. Recém saída de um reformatório, ela continua a amizade fora das grades com Noah, inspetor da instituição. Ele a recebeu como uma irmã mais nova, desde q...