Capítulo 16

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Boa Noite queridas e queridos leitores! Já de antemão peço milhões de desculpas por não ter postado ontem, minha vida está extremamente corrida. Ontem tive uma prova terrível na universidade, e acabei não tendo tempo pra postar, quando cheguei em casa, não aguentar nem abrir o olho de dor de cabeça. Hoje não foi nem um pouco mais fácil, mas consegui um tempinho pra revisar. Esse capítulo é bem importante e têm várias informações sobre o decorrer da história. Espero que gostem, e não exitem em deixar suas opiniões lá nos comentários. Domingo eu tô de volta. Um grande beijo. 

Dedico esse capítulo a cada leitor que comenta nesses capítulos, são vocês que me dão incentivo pra continuar escrevendo. Muito obrigada!


<3


Noah

No dia seguinte a ligação da Noemi, eu estava com meu carro estacionado no aeroporto. Não acreditei quando ela falou que o idiota do namorado, ao qual ela foi morar junto sem a minha aprovação, havia tido a audácia de bater nela. Só de lembrar de sua voz chorosa eu sinto vontade de matá-lo. Ele com toda a certeza não conhece a minha história, caso contrário jamais teria coragem de encostar um dedo nela. 

Me encaminho para o desembarque com o intuito de encontrá-la. Quando aquela figura branca, pequena e magra aparece no meio da multidão, meu coração se aperta.

Eu praticamente criei essa menina, vê-la tão descuidada, faz com que eu tenha vontade de voltar ao tempo em que ela me obedecia, e eu podia tomar decisões por ela.

Abracei-a no instante em que ela se aproximou e demorei muito a soltar. Lágrimas vieram aos meus olhos ao notar seus ossos sob o meu toque. No meio do meu abraço desenfreado, seus óculos escuros caiu no chão e eu apressei-me em pegá-los, me desculpando. Porém ao levantar-me e fitar seu rosto, pude ver a cor azulada na região dos seus olhos. Eu definitivamente vou matá-lo. 

— Então Noah, eu estava morrendo de saudades. — Ela comentou com um sorriso forçado, pegando rapidamente os óculos da minha mão e colocando de volta ao seu rosto.

Mas era em vão, eu já tinha visto. Assim como ela, eu forcei um sorriso, mas não menti quando as palavras saíram da minha boca.

— Eu senti muito mais, gnomo. 

Aproximei-me dela, e encostei meus lábios em sua testa. Me vi obrigado a fungar, mas não permiti que minhas lágrimas cativas rolassem pelo meu rosto. Eu daria minha vida por essa menina, não me conformo de alguém a ter tocado de maneira violenta.

— Vamos logo, antes que as demonstrações de afeto ultrapassem o lícito. 

Eu tive que rir, quando uma senhora que estava passando por perto nos olhou atravessado. Peguei sua mão e puxei-a para mim, a levando para fora dali protegida pelos meus braços. 

Já dentro do carro, o que aconteceu estava me incomodando, enquanto minha irmã tentava me distrair com histórias sobre o seu campus e sua turma na universidade. Eu, no entanto, não prestava atenção em nada do que ela falava.

— Não enrola Nomi, fala pra mim. Foi a primeira vez? 

O sorriso que havia em seu rosto - que por sinal eu não estava acreditando nem um pouco - se desfez instantaneamente e seu semblante tornou-se sério.

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