Capítulo 19

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Bom dia!

Quero pedir, mil e uma desculpas por não ter postado o capítulo domingo. Foi a formatura da minha mãe, e foi uma loucura só, acabei não tendo tempo de terminar de escrever o capítulo. Como eu já disse, tô passando por um bloqueio criativo, tá um pouco melhor, mas estou escrevendo mais lentamente, então por favor, tenham um pouco de paciencia comigo. Vou fazer de tudo pra postar o capítulo na quinta ok? Ainda não respondi os comentários do capítulo passado, mas já li todos, e adorei, vou responder até amanhã de manhã. Obrigada por tudo, não canso de dizer que o carinho de vocês é maravilhoso, é a minha motivação!

Beijooo



Uma semana se passou desde o meu almoço com Thalia e ultimamente eu tenho desfrutado de um período bastante tranquilo da minha vida, finalmente, tive uma semana inteirinha sem drama nenhum.

Semana passada eu tive uma noite de meninas com Thalia e Noemi. Era mais ou menos uma operação para levantar seu astral, mas acabou levantando o Astral de todo mundo. Inclusive o meu. Senti, desde aquele momento que eu estava começando a recuperar um pouco da juventude que me foi roubada. Que estava começando a pensar na vida de uma forma diferente, e sabe? A vida estava se tornando melhor do que eu imaginei que poderia ser. As meninas me forçaram a cantar uma música o Karaokê, e eu acabei cantando "Velha Infância" da Marisa Monte, era a música preferida da minha mãe, e eu me peguei sorriso durante toda a música. As lágrimas vieram, mas contê-las acabou se tornando inacreditavelmente indolor. Minha voz é péssima, mas acho que o fato de nenhuma de nós três sabermos cantar, tornou tudo ainda mais divertido.

Noemi ainda não havia voltado para São Paulo, e desconfio que talvez, nem volte mais. Noah me contou que não aprovava ela voltar para lá sem ter prestado queixa do comportamento violento do cretino, e acredito eu, que esse seja o motivo para ela não voltar. Por mais que suas atitudes tendam a mostrar a sua independência, ela ainda respeita demais a vontade do irmão para contrariá-la, e confesso que achei isso muito legal de sua parte. Mas com o inicio de seu semestre chegando, ela terá que tomar uma decisão.

Noah começou a trabalhar na polícia, ainda está em fase de treinamento novamente, e isso me deixou muito orgulhosa. Ele está enfrentando seus demônios, está lidando com o seu passado e isso me encoraja a lidar com o meu todos os dias. Afinal, se o Noah consegue porque eu não?

Hoje, antes que o despertador tocasse com seu barulho extremamente irritante, eu abri os meus olhos preguiçosamente e minha mão foi instintivamente para o outro lado da cama, mas me surpreendi ao tatear o colchão vazio, levantei a cabeça, finalmente acordando de verdade. Olhei o quarto e Noah não estava.

Me espreguicei e me obriguei a levantar. Depois de uma ducha quente e demorada, eu já me sentia eu mesma. Vesti o uniforme da empresa, e prendi o cabelo em um rabo de cavalo. Dei um jeito na minha cara lavada e ao olhar no espelho, já não se notava uma olheira sequer.

Essa era outra novidade. Durante uma semana inteira, eu não tive um pesadelo sequer. Dormi como dormia há muito tempo, durante oito horas ininterruptas, tinha me esquecido de como era desfrutar dessa dádiva divina.

Ao chegar na cozinha, notei que o Noah estava lá, junto com a irmã. Ela estava sentada junto a mesa, enquanto ele terminava de passar o café.

- Deveria tirar a folga da Noemi e deixá-la fazer o café de vez em quando. - Comentei ao entrar na cozinha.

Ao me aproximar dele, plantei um beijo em seus lábios e me sentei ao lado de Noemi depois de bagunçar seu cabelo. Costumo fazer isso, depois de perceber que ela odeia.

- Deus me livre, só se você quiser tomar chá de café! O café dela é ridiculamente ralo. - Ele comentou sentando-se ao meu lado, depois de colocar o café sobre a mesa. - Mas mandei ela comprar pão pra não deixá-la mal acostumada.

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