21. Harry/Selena

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Ooooi gente linda!

Fiquei muito feliz pela quantidade de comentários do último capítulo, apesar de a maioria ser de vocês tendo ataques cardíacos hahahahahaha

Alguém mais não consegue parar de assistir Wildest Dreams??

Ah, e queria avisar que provavelmente vou estar postando uma fanfic Talvin... Adoraria que vocês lessem.

Bom, já peço desculpas por esse capítulo porque eu estava totalmente sem criatividade para ele... Mas pelo menos está aqui, antes tarde do que nunca! Boa leitura!

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*Três meses depois*

-- Harry --

Me levantei como normalmente, antes do amanhecer. O ar era frio, mas todos os soldados estavam de prontidão. Alguns prisioneiros do Campo de Concentração de Alschwitz haviam fugido e era provável que passassem por ali.

Começamos a andar pelo campo, comigo relembrando como eu viera para aqui.

O fato era que a pessoa que eu mais amava na minha vida iria se casar com o meu primo e não havia nada que eu pudesse fazer para melhorar isso. Foi covardia fugir? Talvez sim, talvez não. Eu só não podia aguentar ver tudo aquilo. Se eu tentasse alguma coisa, poderia ser ela a ser castigada. Durante o tempo que passei aqui, eu tinha feito apena um amigo: Louis Tomlinson. Ele dormia na cama de baixo da beliche e era o único a conversar comigo de verdade.

Parei de súbito ao ouvir um barulho em meio a grama alta. Levantei a arma em prontidão. O general Wenger estava atrás de mim. Dei dois passos a frente, e uma menina loira de cerca nove anos se levantou, os olhos chorosos. A estrela dos judeus estava pendurada em seu vestido rasgado, a costura estourada pela metade. Eu não podia dizer que ela não me lembrava a Taylor aos nove anos, porque lembrava.

- Me desculpe. Por favor, eu não fiz nada...! - Ela chorou.

- Ela é uma judia fugitiva, soldado Styles. Mate.

Minha arma estava apontada, mas eu sabia que era incapaz de apertar o gatilho.

- Qual é o seu nome? - Perguntei com a voz tremendo.

- L-Liesel. Liesel Weiss.

- Styles, o que está esperando? Eu lhe dei uma ordem. - O general Wenger estava impaciente.

Baixei a arma.

- Sinto muito, general. Não vou disparar contra uma criança.

- Soldado, espero que saiba muito bem o que está fazendo e com quem estava fazendo.

- Sei sim, general. E já tomei a minha decisão.

Senti uma dor forte contra a nuca e soube que alguma coisa tinha me acertado. Ou alguém.

-- Selena -

*três dias depois*

Acordei mais uma vez com um grito. Abri os olhos sobressaltada, olhando para os lados. Vi Taylor respirando com dificuldade, agarrando os lençóis com força. Ela viu que eu tinha acordado com o grito. Ela se levantou e se deitou na minha cama. Eu a abracei com força.

- Foi só um pesadelo. - Eu disse.

- O que garante isso? Harry pode estar morrendo nesse exato momento. Eu odeio pensar assim... Mas é a verdade. - Ela chorou.

- Eu garanto que tudo vai acabar bem. - Eu sabia que o que eu estava dizendo tinha muito peso, mas eu tinha que acalmá-la.

Em alguns minutos, os soluços deram lugar a uma respiração regular durante o sono. Segundos depois, Angela bateu na porta e entrou sem esperar resposta.

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