23. Harry

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Segurem

Esse

Forninho

hahahahahahah

Sim, meus caros leitores, ele não morreu. Eu (ainda)  não sou uma killer. Enfim, sinto muito por ter demorado tanto, mas pelo menos tenho essa boa notícia. Beijos, boa leitura!


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*Três semanas antes.*

- Soldado Styles! Soldado Styles, por favor, acorda! - Ouvi uma voz feminina infantil chamar. Abri os olhos. Eu estava morrendo de dor de cabeça.

Eu estava em um trem. Era possível perceber pelos traços do vagão. Haviam muitas outras pessoas comigo. Mulheres, homens e crianças, com olhares perdidos e desesperados Foquei no que estava na minha frente. Uma garota loira com roupa rasgada. Qual era o nome dela? Lena? Louise? Liesel, me lembrei. Pensei em perguntar como ela sabia meu nome, mas me lembrei de meu nome estar estampado em meu uniforme.

- Onde estamos, Liesel? - Perguntei meio zonzo.

- Eu não sei. Quando aquele cara te bateu pensei que você tivesse morrido. Mas aí ele nos levou para um caminhão junto com mais algumas pessoas do lugar de onde eu fugi, daí nos colocaram no trem e aqui estamos...

- Espera, junto com aquelas pessoas do lugar de onde você fugiu?

- Isso.

Me lembrei das instruções do general Wenger de não matar os fugitivos adultos, pois eles iriam voltar parar trabalhar em Auschwitz. Não entendi porque nos colocou aqui. Ele mesmo queria que eu matasse a garota.

- Porque? - Ela perguntou sorrindo de lado. - Para onde estamos indo?

*Fim do flashback*

Me forcei a levantar da acama assim como todos estavam fazendo. O trabalho iria começar em breve.

Saí do grande galpão onde todos os outros estavam. Minhas roupas eram iguais as de todo mundo, pareciam pijamas listrados. As minhas eram até grandes em mim e arrastavam. Eu sabia que a roupa que eu usava já havia pertencido a muitos antes de mim, muito provavelmente mortos.

O calor do sol fraco no outono me atingiu. Minha pele estava acinzentada pela falta de comida adequada, mesmo que por apenas duas semanas. Nós andamos rapidamente pelo chão esburacado até o canto onde haviam enormes pedregulhos que nós tínhamos que quebrar em pedaços pequenos para construções.

No caminho, observei algumas crianças em outra parte do Campo e pude ver de longe pequenos cachos loiros completamente recohecíveis. Liesel Weiss, a garotinha que havia sido o minha passagem para o Campo de Concentração de Alschwitz.

Eu comecei a quebrar as pedras quando senti o toque brusco de uma arma nas minhas costas.

- Levante-se. - Uma voz irritada falou. Felizmente eu conhecia aquela voz e sabia que o dono dela nunca me machucaria de propósito. Louis Tomlinson.

Soltei a ferramenta e me levantei rapidamente, olhando para o chão. Senti o olhar dos outros queimando.

- Acompanhe-me. - Ele disse. Comecei a andar para trás do galpão do refeitório, ele com a arma apontada para as minhas costas.

Nós paramos. Ele me abraçou.

- Consegui, Harry! Na casa principal do General Wenger tem uma vaga para soldado e ele pediu que eu trouxesse um dos soldados para trabalhar na casa.

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