Capítulo 22 - Maria!?

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- essa é a sua casa? - Helena diz, quando paramos na frente da minha casa, que não ficava bem na beira da estrada, mas um pouco mais afastada, tinha uma escada até a casa, já que ficava num terreno mais elevado. E... não tinha nenhuma outra casa por perto.

- é sim.

- wow! É muito linda.

- mentira, você mora numa mansão.

- é sério, sua casa é linda, parece uma casa antiga, de época.

- era do meu bisavô.

- ah.

- vamos.

- eu não sei, talvez seja melhor eu ficar num hotel.

- que hotel, que nada, vamo logo.

- Gabriel...

- olha, é a minha mãe. - minha mãe tinha visto o carro e estava indo ver quem era.

Eu saí do carro, minha mãe logo sorriu e veio correndo até mim.

- Gabriel! Você chegou.

Helena saiu logo depois de mim.

- hn... e essa moça com você...? - minha mãe diz.

- mãe, essa é a Helena, minha chefe.

- ãm? Ela é mulher do Nando?

- não, eu não tô mais trabalhando com o Nando, ela é a dona da New, Helena Brande.

- muito prazer, senhorita Helena. - minha mãe diz.

- o prazer é meu, senhora Anje.

- Cármen, pode me chamar de Cármen.

- tudo bem, dona Cármen, ou melhor... só Cármen, e você não precisa me chamar de senhorita.

- você é casada?

- não, o meu marido, ele... faleceu.

- ôh, eu sinto muito.

- tudo bem.

- vamos entrar.

- eu acho melhor eu ir, eu vou procurar um hotel.

- você não vai ficar aqui?

- eu estava dizendo pra ela. - eu falo.

Helena: - é que...

Mãe: - não, eu insisto, fica, a gente tem um quarto vago, eu vou arrumar pra você.

Helena: - éééé...

Eu: - eu vou pegar sua bolsa. - eu pego a bolsa dela e fecho o carro.

Helena: - tá bom.

Entrando na casa, minha mãe me diz. - seu irmão tá aí. - por coincidência, ele foi a primeira pessoa que eu vi.

- manim! - ele diz, me abraçando, eu estranho, a gente quase nunca se abraça.

- e aí, como é que você tá? - ele pergunta.

- ah, de boa.

- sério? Conseguindo sobreviver sozinho?

- você não faz tanta falta assim. - eu sorri.

- até parece.

- e você, lá em Belém?

- ótimo, tenho uma namorada lá.

- e outra aqui, outra no Rio... Já sei.

- não, agora é diferente, eu quero só ela.

O Anjo - Vidas & MortesOnde histórias criam vida. Descubra agora