Enquanto alguns riem, outros choram

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Olá querid@s

segue o capítulo bônus que eu prometi.

Espero que gostem.

Hoje, a minha estória é #65 no ranking das femininas.

Obrigada a cada um de vocês, mais uma vez.

Vocês estão fazendo com que o meu sonho se torne realidade.

Boa Leitura!!!!

E me desculpe por qualquer erro.

;)

Jéssica Miranda.

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Junho de 2012

Virgílio

Agora são nove horas da manhã, e acabo de receber uma das melhores notícias de todos os tempos.

Vou até a minha adega, e escolho o meu melhor champanhe o Charles Heidsieck Vintage 2000, como o esperado, o meu café da manhã será champanhe, eu vou comemorar o fim do casamento dos pombinhos que são apaixonados há anos, e blá, blá, blá.

Foi preciso só algumas armações e voilà. Eles rapidamente estão se divorciando. Que amor o quê? Até parece que essa baboseira de amor, de alma gêmea e o caralho a quatro existem. Se fosse amor de verdade eles não teriam se separado tão facilmente.

Está bem, talvez eles se amem, mas, ainda assim, eles não se comunicam, e nem confiam um no outro. Também, com o passado de Arthur seria difícil a Valentina confiar nele, olha que ela não sabe nem a metade da estória. E com a impulsividade, imaturidade e egoísmo de Valentina ficou difícil para o Arthur. Nem sei como eles duraram tanto tempo juntos, eles são tão diferentes. Eles são de mundo de diferentes. Ainda não sei como eles não enxergam isso.

Enfim, o meu champanhe está divino, e estou transbordando de felicidade. Agora o meu foco não será mais o ex casal, e sim a L & A. Agora começa a segunda parte de minha vingança.

Arthur

Alguns minutos antes

É claro que eu passei a noite em claro, não tenho sangue de barata, na verdade, o meu sangue é até quente demais. Ainda estou tentando aceitar o fato, passei a noite no quarto de hóspedes, porque eu não quis entrar em nosso quarto e ver as coisas de Valentina, eu não queria ver nada que dissesse respeito a ela. Pensei durante a madrugada em vender a casa, mas, desistir, essa é a casa em eu cresci, não vou me desfazer dela. Sei que ela tem lembranças ruins, porém e as boas lembranças superam qualquer uma má. Então, jamais me desfarei dessa casa, no entanto, talvez, eu passe um tempo em meu apartamento no centro da cidade. É isso, vai ser melhor assim.

Desço a escadas a fim de encontrar a Ângela, e avisto-a na sala, tirando o pó dos móveis.

- Ângela? Chamo-a para que ela note a minha presença e ela responde:

- Bom dia, seu Arthur. Em que posso ajudá-lo?

A Ângela é sempre muito solicita, às vezes acho que ela é um anjo que caiu do céu aqui para nos ajudar em casa, ou melhor, agora é apenas me ajudar. Eu a contratei há pouco mais de dois anos, quando eu a Valentina nos casamos e mudamos para cá. Antes, eu morava em meu apartamento no centro da cidade, me mudei para lá quando os meus pais morreram. Mas, quando comecei a minha nova família com a Valentina, eu quis voltar a morar aqui, e ela aceitou, pois compreendia o quanto isso era importante para mim.

Ironias do Destino - CompletoOnde histórias criam vida. Descubra agora